sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Facebook: fotos no seu perfil podem fazê-lo perder aquela vaga de emprego



Facebook: fotos no seu perfil podem fazê-lo perder aquela vaga de emprego


Em uma das maiores pesquisas do tipo, uma equipe de cientistas entrevistou representantes das áreas de saúde, tecnologia da informação, bem-estar, educação, aéreas da lei (advocacia, segurança), comida e bebida, viagens e publicidade, e chegaram a conclusão de que olhar o Facebook de candidatos a uma vaga é uma prática crescente entre os empregadores.
Segundo um novo estudo da Universidade Internacional da Flórida (Miami, EUA), seu perfil no Facebook realmente pode fazê-lo perder uma chance de emprego.
“Enquanto os empregadores estão usando o Facebook para monitorar seus funcionários, eles também começaram a usá-lo como uma ferramenta de triagem ao considerar potenciais candidatos”, disse a principal autora do estudo, Vanessa de la Llama.
No entanto, essa prática ainda é imperfeita: segundo a pesquisadora, como usar o site de rede social para eliminar candidatos inadequados é uma ação relativamente nova, não existem “diretrizes” pelas quais os empregadores se baseiam, o que pode levar a subjetivismo demais: eles não estão contratando pessoas seguindo apenas o seu julgamento pessoal do quão ruim eles acham que as fotos do candidato são.
“A questão de saber se os empregadores estão fornecendo aos candidatos uma igualdade de oportunidades quanto à avaliação da imagem on-line antes da entrevista deve ser levantada”, afirma Vanessa.
O que os pesquisadores querem dizer é que existe uma questão ética envolvida com a análise de imagens para excluir um candidato de um processo seletivo. Segundo eles, “um conjunto padronizado de diretrizes ainda precisa ser estabelecido”, para que os empregadores não avaliem os candidatos de uma forma subjetiva ou pessoal demais.
Ao mesmo tempo, eles defendem que é possível que o Facebook sirva como uma das ferramentas para analisar um candidato, pois a atividade em redes sociais “é uma janela perfeitamente aceitável” para mostrar a personalidade de alguém.

Mas o que é inapropriado e o que será bem visto?

Um outro estudo de três universidades mostrou que o ideal é falar bem e ser popular no Facebook. Por exemplo, não cometer erros gramaticais, ter muitos amigos, postar atualizações sobre viagens e livros podem fazer o empregador ter uma boa visão do candidato.
Os pesquisadores analisaram cinco traços entre os usuários da rede social – vontade, emocional, sociabilidade, extroversão e abertura – conhecidos como os “cinco grandes” traços da psicologia e compararam os perfis das pessoas com avaliações feitas por responsáveis por contratações. Os candidatos com melhores índices de personalidade tiveram melhor avaliação dos contratantes.
E o que foi considerado o “melhor índice de personalidade”?
  • Ser organizado e trabalhador: isso se reflete no modo como a página da rede social é organizada. Pode haver vários detalhes em postagens ou no perfil, ou fotos da pessoa trabalhando com algo.
  • Controlar o estresse e a negatividade: isso significa um perfil com poucos aspectos negativos e sem postagens “na fossa”. Cuidar também do nível emocional das imagens é importante.
  • Ser sociável: isso se reflete em ter muitos amigos e não entrar em conflitos online, como debates acalorados. Fotos em situações sociais com muitas pessoas também podem ser importantes.
  • Ter abertura: fotos de viagens, parecer aberto a diferentes experiências e pontos de vista, postar coisas sobre literatura clássica podem ajudar nesse quesito.
Especialistas explicam que isso é apenas uma “visão geral” sobre o que pode ser considerada uma boa personalidade, mas ter todas essas características não garante que você será o candidato ideal a um emprego, pois cada vaga pode desejar um perfil diferente de personalidade.
  • 7 Inesperados efeitos benéficos do Facebook na sua vida
No entanto, como as chances de um empregador verificar suas fotos para ter uma ideia de seu estilo de vida, atitudes e até mesmo aparência são grandes, ter bom senso é a melhor saída: evitar fotos obviamente inapropriadas, como imagens em que você aparece embriagado ou de cueca, é essencial.
Science

O LADO NEGATIVO DA PERSONALIDADE

O LADO NEGATIVO DA PERSONALIDADE


desempenhar papel

A noção de personalidade pode promover más interpretações, pode promover categorizações não-adaptativas que nos podem prejudicar em alguns cenários, onde a nossa suposta personalidade não se encaixa ou estar totalmente inadequada à situação. Todos representamos imensos papéis na nossa vida: o de filho, pais, irmãos, companheiro, colega, amigo, vizinho, empregado, patrão, entre outros. Certamente, que a nossa atitude difere de papel para papel, ainda que o esqueleto da nossa identidade seja o suporte e o reservatório das  nossas expressões, iremos expressar-nos de forma distinta quando representamos os distintos papéis. Uns mais que outros, todos temos um grau de flexibilidade nas nossas acões e formas de pensar, quando maior a flexibilidade de pensamento, maior será a capacidade de adaptação e adequação nas representações da nossa vida.
A rigidez da nossa personalidade, assim como a rigidez do nosso pensamento, pode provocar-nos a “ilusão” de uma personalidade muito vincada (o que na linguagem popular, dizemos de personalidade forte). Isto não é de todo uma vantagem, evoluímos, aprendemos e adaptámo-nos, essencialmente por termos conseguido desempenhar vários papéis, por conseguirmos mudar ao longo dos tempos. Por sabermos como ser e como agir num determinado cenário. Podemos expressar aquilo que somos de forma adequada e adaptativa a inúmeras situações, com diferentes soluções, sem necessariamente deixarmos de ser aquilo que queremos vincadamente (desadequadamente) ser.   Nós não somos o nosso pensamento, nós somos aquele que pensa o pensamento. O nosso pensamento cristalizado funciona como uma âncora, não nos deixa sair do “pensamento” a que estamos agarrados. E isto pode ser uma desvantagem, é negativo na grande maioria da vezes.

DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Talvez a realização mais importante que um indivíduo pode fazer na sua busca de crescimento pessoal é que não existe uma fórmula única que define o caminho para o sucesso. Todos nós temos metas e prioridades diferentes em diferentes alturas da nossa vida, o que significa que diferentes atividades e atitudes que vamos tendo na nossa vida, podem fazer-nos sentir igualmente bem acerca de nós mesmos quando representamos diferentes papéis. Nós também temos diferentes pontos fortes e fraquezas naturais que fazem parte da nossa forma de ser. Então, de que forma podemos nós sentirmo-nos bem sucedidos nas nossas vidas?

PERCEBA O QUE É IMPORTANTE PARA VOCÊ

Cada tipo de pessoa tem uma ideia diferente do que significa ser bem sucedido. O auto-conhecimento é um objetivo comum que nos ajuda a alcançar o sucesso pessoal. Assim, muitas pessoas estão aceitando para si a ideia de outros acerca do que significa ser ter sucesso, e isto acontece porque não têm conhecimento do que é verdadeiramente importante para elas. Isso é completamente normal, mas pode transforma-se em algo prejudicial se não tivermos os devidos cuidados. Todos nós, seguimos algumas pessoas que nos servem de modelos, influenciam as nossas opiniões, no entanto é importante percebermos que podem ter valores básicos que são bastante diferentes dos nossos. Se este for o caso, é importante reconhecer que a discrepância entre o que foi ensinado como sendo verdadeiramente importante  e, aquilo que pessoalmente acreditamos que seja realmente importante é devido a uma diferença de perspectiva, entre nós e o modelo.Se nós gastamos o nosso tempo e esforço tentando encontrar alguém que nos dê a sua ideia de sucesso, e ignorarmos ou menosprezarmos as mensagens conflituosas da nossa própria mente, então por certo estaremos a traçar um caminho para o esgotamento e infelicidade. Perceber o que é verdadeiramente importante para nós é um grande passo para alcançar o sucesso pessoal.     Escola psicologia
Adrienne Lucas-Psicoterapia/Consultoria em gestão de pessoas 


Desemprego é uma das experiências mais devastadoras para a mente



Desemprego é uma das experiências mais devastadoras para a mente

E tal medo de ficar sem nada não poderia ser outra coisa a não ser uma experiência devastadora para as pessoas.Estar sem um emprego é uma das piores coisas que pode acontecer a qualquer um. Ser desempregado significa depender dos outros, e leva ao medo de ficar sem um teto, sem comida, sem vida social, sem “nada”.
Apesar do Brasil estar vivendo um momento bom economicamente – segundo o IBGE, o desemprego brasileiro caiu para 5,8% em maio desse ano, o menor índice desde 2002, quando iniciou-se essa série histórica – e o brasileiro médio viver feliz, sem medo do desemprego (o Índice de Medo de Desemprego, medido trimestralmente, teve uma redução de 3,9% em março em comparação à dezembro do ano passado; o receio de ficar desempregado vêm diminuindo no país), não podemos nos esquecer de milhares de pessoas que estão atualmente à procura de um trabalho.
Uma pesquisa de 2005 concluiu que os trabalhadores desempregados engajados ativamente na procura de um trabalho são mais propensos a ter pior saúde mental.
Segundo os psicólogos, por conta de tal experiência, essas pessoas podem sofrer consequências mentais por um longo tempo.
Entre os males do desemprego na saúde física e mental, os especialistas apontam: depressão, maus hábitos alimentares (comer demais por ansiedade, comer mal), estresse, ansiedade, irritabilidade, pensamentos negativos, insônia (más noites de sono), fatiga, letargia, dores no corpo, hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.
Ninguém ainda provou uma relação causal entre desemprego e danos ao coração, mas uma pesquisa da Universidade Harvard (EUA), por exemplo, mostrou que perder o emprego pode aumentar de 50 a 80% as chances de desenvolver alguma doença como hipertensão, problemas cardiovasculares, derrame e diabetes.
Outras pesquisas indicam que os desempregados têm duas vezes mais chances de ter um grande episódio depressivo, além de risco maior de cometer suicídio. O desemprego também é bastante relacionado à violência doméstica e ao abuso do álcool.
Mais estudos sugerem que homens com filhos tendem a ver o desemprego como uma derrota mais do que as mulheres com filhos, talvez porque elas são mais propensas a ver a falta de um trabalho como uma oportunidade de passar mais tempo com a família.
Além de tudo isso, os relacionamentos pessoais podem sofrer pressão resultante do desemprego, como preocupações
financeiras em uma família. Entretanto, as taxas de divórcio são mais baixas entre os desempregados. Pesquisadores especulam que seja mais difícil para as pessoas fazer grandes decisões, como se mudar ou vender uma casa, enquanto procuram por emprego.
Ainda no plano emocional, o desempregado pode isolar-se socialmente por conta do constrangimento de sua situação. Sendo assim, pode não sair de casa ou não fazer mais as coisas que gostava, além de se sentir inútil, confuso ou sobrecarregado.
“Ser desempregado é realmente uma das experiências mais difíceis, mais devastadoras que as pessoas passam”, disse Robert L. Leahy, diretor do Instituto Americano de Terapia Cognitiva e autor do livro “The Worry Cure” (“A Cura da Preocupação”, em tradução literal).

Como mudar esse quadro

Pelo que vimos até agora, estar desempregado vem com uma avalanche de outros problemas que, certamente, tem consequências na saúde. Então o que podemos fazer por quem passa por tal situação?
Os psicólogos sugerem que amigos e familiares de pessoas desempregadas procurem “sinais de alerta” para má saúde mental, especialmente depressão, como tristeza, falta de energia, insônia e irritabilidade. Alguns casos podem precisar de ajuda médica. Mas o apoio dos mais próximos é um dos fatores mais essenciais para superar essa fase.
Aos desempregados, a dica principal é: se permitir sentir tristeza. Como todo ser humano, você tem direito de se sentir infeliz. Mas não se afunde nessa infelicidade; ao invés de se desesperar e pensar que está tudo desmoronando, você pode ser mais pró-ativo e aproveitar ao máximo seu tempo livre.
Por exemplo, você pode se dedicar a conquistar novas habilidades e a criar uma rede de contatos. Aprender inglês, frequentar novos círculos sociais, fazer trabalho voluntário vão lhe tornar um profissional melhor e abrir caminhos para conhecer mais gente que possa lhe ajudar a conseguir um novo emprego.
Outra dica é se exercitar, já que o exercício físico libera hormônios e sensações em nosso corpo que melhoram nossa saúde física e mental. Dividir seu tempo também é útil: programar quando vai procurar um novo emprego, quando vai descansar, etc. Organização mantém a mente sã.
E, claro, você continua sendo uma pessoa como outra qualquer, com as mesmas necessidades básicas: permita-se se distrair um pouco, ter algum lazer. Ter boa autoestima também é fundamental para conseguir um emprego.
Por último, uma dica valiosa: ser flexível. Às vezes você não consegue um emprego na sua área, mas outras oportunidades, em coisas que você poderia ser muito bom, estão disponíveis. Considere voltar a estudar, aprender mais sobre carreiras que estão com bom mercado profissional, e explorar todos os seus dons em todas as atividades que você possa gostar ou seja capaz de dominar
.[CNN, R7, UOL]

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

LIÇÃO INDIANA


Para que o trabalho em equipe funcione, cada membro precisa usar a seguinte fórmula: um punhado de bom senso, duas xícaras de coleguismo, uma jarra cheia dos objetivos do grupo, e uma pitada de sincronismo.”




























PRESO NO PASSADO CASTRADOR

PRESO NO PASSADO CASTRADOR

“Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.” - William ShakespeareEm algumas tentativas desesperadas de ultrapassar o seu passado, pode até ter enveredado por comportamentos menos próprios e institui alguns maus hábitos na sua vida. Tem consciência disso, mas acabou por aceitá-los e convive agora com eles. Afeiçoou-se, assumiu-os como seus,  fazendo agora parte de si. É como a célebre frase: “Se não consegues vencê-los junta-te a eles“. Assim parece acontecer com o nosso passado, com os caminhos que vamos percorrendo e que nos empurram para um trilho de insatisfação. Sabemos que estamos no lado errado da margem, mas como não encontramos forma de atravessarmos para o outro lado, vamos levando a vida olhando para o lado desejado. Nós estamos do lado errado e vamos contemplando o lado em que desejaríamos estar. É como uma tortura permanente. É como estar a viver no passado olhando para o presente. Vivemos a vida que julgamos ter de viver, olhando para aquela que gostaríamos de estar a viver. Este cenário tem tudo de destruidor, de gerador de infelicidade.

Não quero com esta descrição transmitir a ideia que não é possível deixarmos o passado onde ele pertence, no passado. Os acontecimentos negativos passados vivem em nós como memórias que deixaram uma tatuagem emocional de grande impacto, que nos empurram para a outra margem. Ou melhor, nós criamos a “ilusão” que os acontecimentos passados nos empurram para a outra margem. Mas, na verdade o que nos retira do caminho desejado são todas as alterações que fomos fazendo na nossa forma de pensar, sentir e agir. À luz do passado fomos instituindo crenças limitadoras que moldaram de forma negativa a nossa forma de ser.
“Não hipoteque os seus sonhos e a si mesmo ficando preso no passado castrador. Você é tudo quanto você têm.”
Aceitar o passado é benéfico, mas aceitar passivamente o quão os acontecimentos passados nos alteraram negativamente, aceitar os comportamentos indesejados que nos “forçou” a adotarmos, isso não, isso é destruidor. Devemos aceitar as consequências que os acontecimentos passados tiveram, mas cuidadosamente analisar o impacto que podem ter tido em nós, e o quanto o ressentimento, angústia e decepção gerada nos afeta a forma como enfrentamos atualmente a vida. O quão a forma como agimos à luz dos acontecimentos negativos passados nos prejudica a vida presente e futura.
A reter: Abraçar o seu passado, mesmo que seja um passado muito castrador, é um dos maiores presentes que você pode dar a si mesmo. Escola da Psicologia
     Adrienne Lucas
     Psicoterapeuta cognitiva comportamental
     Contato:(31) 25113013/97597949
     Belo Horizonte



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PREOCUPAÇÃO E ANSIEDADE – DICA 1: ACEITE A INCERTEZA

PREOCUPAÇÃO E ANSIEDADE – DICA 1: ACEITE A INCERTEZA



A incapacidade de tolerar a incerteza desempenha um papel central no aumento da ansiedade e    preocupação(ruminação a possível ameaças irreais/reais). As pessoas que sofrem de preocupação crónica têm um impulso enorme para o esclarecimento de todas as suas dúvida e imprevisibilidade. Elas precisam saber com 100% de certeza o que vai acontecer. Preocupar-se é visto como uma maneira de prever o que o futuro lhes reserva, uma forma de evitar surpresas desagradáveis e controlar os resultados. O problema é que esta estratégia de querer saber o que vai acontecer no futuro e/ou certificar-se que as coisas temidas não irão acontecer, simplesmente não funciona.
Pensando em tudo o que podia dar errado, não torna a vida mais previsível. Você pode sentir-se mais seguro accionando a sua tendência mental para a preocupação, mas é apenas uma ilusão. Focalizando os piores cenários não vai certamente impedir que algumas coisas ruins aconteçam. Apenas irá impedir que você aproveite e goze as coisas boas que tem no  momento presente. Então se você quer parar de se preocupar e pretende aliviar a ansiedade, comece por resolver a sua necessidade de segurança e respostas imediatas.
Desafiar a intolerância de incerteza: A chave para o alívio da ansiedade
Pergunte a si mesmo as seguintes perguntas e anote as suas respostas. Veja se você consegue chegar a um entendimento das desvantagens e problemas de ser intolerante com a incerteza.
  • É possível ter certeza sobre tudo na vida?
  • Quais são as vantagens de querer ter a certeza de todas as coisas, versus as desvantagens? Ou, como é que a necessidade de ter a certeza é algo útil ou prejudicial na vida?
  • Você tende a prever que algumas coisas ruins possam acontecer apenas porque são incertas? Isso é uma coisa razoável a fazer? Qual é a probabilidade de resultados positivos ou neutros acontecerem?
  • É possível viver com uma chance pequena de que algo de negativo pode acontecer, dado que o seu risco é muito baixo? Escola psicologia

Adrienne Lucas
Contato- (31)25113013/(31)97597949

Resignifique os sentimentos acerca de si mesmo e estabelece a sobriedade Emocional




Resignifique os sentimentos acerca de si mesmo e estabelece a sobriedade Emocional
 Se a sua configuração padrão é: “Eu não sou bom o suficiente“, ou você tende a racionalizar o que está sentindo, eu encorajo-o a tentar descompactar essas experiências. É importante propor-se a contestar esses pensamentos. Por exemplo, se você não conseguir o emprego que pretende ou alguém não quer voltar a ser seu amigo, você pode criar a ideia de que não é bom o suficiente, ou que você não se importava de não ter aquele amigo. Essas ideias podem oferecer uma falsa sensação de proteção contra os sentimentos desagradáveis, ou imunidade falsa de não ser dececionado com o futuro. Na tentativa de não ter de lidar com os sentimentos negativos e que causam mal-estar, levando-o a dizer coisas como: “Isto nunca funcionará, então eu nem vou tentar.” O problema surge no exato momento que renuncia a prestar atenção ao grau de incómodo que algumas das coisas provocam em si. Por baixo de toda a capa protetora e fugas  ao mal-estar, o mais provavel é que desenvolva uma série de sentimentos, como mágoa, decepção, vergonha, ressentimento e vergonha, entre outros.
A maioria de nós não quer sentir qualquer uma dessas coisas. Mas só porque as ignoramos, não significa que elas não existem. Não podemos camuflar as sensações desagradáveis, sentimentos negativos e consequentes pensamentos negativos, tagarelando, “La La La” até que tudo isso vá embora. Esta estratégia de evitamento aos sentimentos é contraproducente. A nossa melhor chance de alívio e resolução é enfrentando o que está por baixo da nossa postura defensiva. Isto pode parecer uma estratégia muito assustadora, no entanto, posso afirmar que a maior parte do tempo, aquilo que se evita é muito mais doloroso quando estamos ocupados fugindo disso mesmo.
A próxima citação reflete a ideia anterior:
“Talvez todos os dragões nas nossas vidas são princesas que estão apenas à espera de nos ver agir, apenas uma vez, com beleza e coragem. Talvez tudo aquilo que nos assusta é, na sua essência mais profunda, algo desamparado que quer o nosso amor.” – Rainer Maria Rilke
Ao criarmos e cairmos na “ilusão de controle”, ao enfrentarmos o nosso desapontamento com a espada da autoaversão, da autodepreciação, não nos dá mais controle, pelo contrário, rouba-nos  os nossos dons, obscurece os nossos melhores recursos que poderiam realmente fazer-nos ultrapassar o problema. Para piorar ainda mais a situação, a mensagem recebida é a de que não se tem permissão para ser humano. Isso mantém-nos com medo dos Príncipes e Princesas interiores .Blog dos Psicólogos
Adrienne Lucas/Psicoterapeuta cognitivo comportamental e sistêmica(casal,família)
Contato:(31)25113013/97597949/ Belo Horizonte

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O que é um Salário Emocional?

O que é um Salário Emocional?


Você já parou para questionar a razão que leva inúmeros profissionais, que recebem salários expressivos, a pedirem demissão ou se sentirem insatisfeitos com a empresa em que atuam? Isso nos remete ao fato de que uma remuneração atraente nem sempre é suficiente para elevar os níveis de satisfação interna, uma vez que as pessoas não são apenas números nas folhas de pagamentos, mas sim seres que possuem sonhos e que desejam ser reconhecidos. 

Segundo ele, o salário emocional compreende os fatores motivacionais que fazem com que as pessoas queiram permanecer em uma empresa. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela Kienbaum com aproximadamente 18 mil líderes, apontou que os fatores que mais importantes influenciam para a retenção nas empresas são progresso na carreira, aprendizado e o desenvolvimento. Durante a entrevista, Fausto Álvares assinala outra questões que devem ser sinalizadas como prioritárias, para as empresas que desejam atrair e reter seus talentos. Salário emocional são fatores motivacionais que fazem com que as pessoas queiram permanecer em uma empresa. Em pesquisa realizada pela Kienbaum com aproximadamente 18 mil líderes, e estamos falando de diretores, gerentes e demais lideranças, as pessoas nos disseram que o primeiro fator mais importante para elas está relacionado ao progresso na carreira, ao aprendizado e ao desenvolvimento. O segundo fator mais importante é a própria natureza das atividades, pois para elas têm que ser um trabalho desafiador. O terceiro fator inclui o trabalho de conteúdo enriquecedor, fazer a diferença e trazer uma efetiva contribuição. A remuneração vem apenas em quarto lugar. O salário emocional deve fazer-se presente sempre, por meio de ações de retenção que atendam às aspirações dos colaboradores, como possibilidades reais de progresso, crescimento pessoal, desenvolvimento constante e novos desafios.A contribuição que o RH pode dar é muito grande e decisiva no processo de motivação e retenção de pessoas, por meio do salário emocional. A área de Recursos Humanos deve levar o tema de forma estruturada para o grupo que tem a responsabilidade pelas decisões mais importantes e estratégicas da organização.
O salário emocional está diretamente ligado ao clima e ao desempenho das pessoas. Se estivermos em uma organização que nos oferece possibilidades de crescimento pessoal, de aprendizado continuo, de desenvolvimento, um trabalho desafiador, onde tenhamos a oportunidade de mostrar que podemos trazer uma contribuição diferenciada, o clima será muito melhor e desempenho também, para que as pessoas acompanhem e mereçam todas as possibilidades que surgirem na organização.

Innover-(BH)
Consultoria,treinamentos e clima organizacional
Tel:(31)25113013/innovercpo3@gmail.com




domingo, 18 de novembro de 2012

Os nove vilões do crescimento pessoal e profissional


Os nove vilões do crescimento pessoal e profissional

Por Scher Soares 
A natureza tem muitas leis e uma delas é que tudo o que nela existe, precisa crescer ou desaparecer. Ou seja, precisa mudar, adaptar-se, evoluir ou, seguramente, irá sucumbir, perecer e morrer.
Assim são as empresas, assim são as pessoas. Como empresas, todas estão fadadas a um desses quatro destinos: desaparecer, sobreviver, crescer ou se perpetuar. Como pessoas, podemos aceitar o fato de que o crescimento pessoal precede e sustenta o crescimento profissional. Também podemos aceitar o fato de que todo ser humano nasce com potencial de crescer e se desenvolver.
Pessoas diferentes têm curvas de crescimento e amplitude de crescimento diferente. Ao mesmo tempo em que algumas crescem ao longo de suas vidas, outras permanecem presas aos mesmos patamares. Um dos motivos? Os vilões do crescimento. A dica em questão é: reconheça-os em si mesmo, reconheça o potencial sabotador dos mesmos em relação ao seu potencial de crescimento e aja de forma contundente no sentido de neutralizar esses ferozes oponentes do seu próprio sucesso.
Vilões do crescimento
Modelo Mental Limitado - A vida que você leva é consequência direta do seu modelo mental. Suas crenças te movem, suas convicções te controlam. Crenças limitadoras e visão atrofiada resultantes de um modelo mental limitado são como pesadas âncoras que te aprisionam dentro de si mesmo.
Distúrbios do Ego - Quando o ego passa a controlar seus sentimentos e, pior, suas ações, você se torna vítima de um inimigo poderoso impulsionado pela força que só o ego tem: a de usar veículos inadequados e de baixa qualidade para satisfazer às necessidades que poderiam ser preenchidas de maneira mais adequada.
Defesa de Posições - Muita gente prefere ganhar a briga ao invés de ganhar o jogo. Muitos outros preferem ter razão a serem felizes. Muito tempo é perdido em defesa de posições ao invés de defesa de interesses e, com o tempo, esse é um grande vilão do crescimento pessoal e profissional.
Miopia de Expectativas - A falta de clareza quanto às expectativas para si mesmo gera certa confusão quando da análise do próprio desempenho e, com frequência, frustração pelo fato de não se ter alcançado e realizado coisas que não se sabia que queria.
Foco caótico - Resultante da miopia de expectativas, o foco caótico caracteriza-se por falta de convergência de energia em torno de objetivos e planos melhor definidos e por uma mudança de rota errática e espasmódica.
Satisfação Precoce - A satisfação precoce é algo como um desperdício de combustível, de talentos, de energia vital. Pessoas com muita pista pela frente e com muita gasolina para queimar que param cedo demais ou refreiam seu ímpeto em função de um pequeno sabor de vitória e de um conforto e satisfação que amortecem seu brio e anulam suas iniciativas.
Esforço Ineficiente - Se a satisfação precoce limita o crescimento em função da zona de conforto, o esforço ineficiente esgota, cansa e dispersa energia em esforços mal estruturados, mal organizados e pouco eficientes que fazem você remar muito sem sair do lugar e por isso consomem recursos preciosos do seu organismo.
O copo pequeno - O copo pequeno é aquele que se enche muito rapidamente. Copos pequenos, com frequência, vivem cheios. Poucos conhecimentos bastam e o sentimento de preenchimento é tamanho que cessa a energia pela busca de novos conhecimentos. Os sabe-tudo são com frequência, copos pequenos, que, justamente por serem limitados em termos de espaço, pensam estar cheios quando na verdade estão apenas saturados.
O Autoengano - Estratégia psicológica altamente refinada que visa produzir um estado de manutenção do status quo através da distorção dos fatos, o autoengano é capaz de produzir verdadeiras manobras de ilusionismo onde, no final, o único a não ver os truques é você mesmo.

O que o Rock ensina aos empreendedores

O que o Rock ensina aos empreendedores


Em novo livro, David Fishof faz paralelo entre a música e as pequenas empresas.
Já pensou se sua pequena empresa tivesse a criatividade dos Beatles, a trajetória de sucesso de Mick Jagger e o apelo de Lady Gaga? É com essa provocação que o empresário David Fishof lança seu novo livro Rock Your Business.
Fishof foi produtor de grandes turnês musicais e o empreendedor à frente do Rock ‘n’ Roll Fantasy Camp, uma espécie de acampamento em que os participantes interagem, cantam e gravam com estrelas do rock, como Slash, do Guns n’Roses, Steven Tyler, do Aerosmith, ou Roger Daltrey, do The Who. O que parece diversão para adolescentes virou uma referência de empreendedorismo e negócios.
Agora, Fishof quer passar aos novos empresários como sua experiência no mundo do rock pode ajudar outras empresas. O resultado é o livro publicado neste mês no mercado americano. O objetivo da publicação é mostrar o que empreendedores e empresas podem aprender com o rock’n’ roll.
Desde saber avaliar sua ideia até afinar bem o plano de negócios, o livro fala sobre ferramentas práticas que Fishof usou durante seus 25 anos como empresário. Ele usa o rock para mostrar como as pequenas empresas podem ser capazes de ter clientes fieis como fãs e durar mais tempo no mercado. “A indústria do rock oferece inestimáveis lições de negócios para outros mercados, como trabalho em equipe, divulgação, criação de um buzz e vendas”, diz o autor.
Segundo o livro, há três pontos sobre o rock’n’roll que permeiam também o mundo dos negócios. O primeiro é que o líder uma banda depende dos outros integrantes do grupo, assim como um empreendedor. O segundo diz respeito à sincronia que os músicos precisam para que o show tenha um bom resultado, o que é tão importante quanto o trabalho em equipe em uma empresa. Por fim, ele afirma que as bandas mais bem sucedidas do mundo são aquelas que ouvem outras bandas, ou seja, olhar o mercado e os outros players é essencial aos empresários.
Ao longo da obra, Fishof usa sua experiência como produtor de shows para traçar um paralelo com o ambiente empresarial. Para ele, tudo começa com uma simples ideia, que deve ser arrebatadora e diferente. Pesquisar e ganhar experiência são ações essenciais para dar continuidade ao projeto.
Segundo o livro, faz parte da vida empreendedora aceitar os riscos e é preciso gastar algum dinheiro para faturar no futuro. Além disso, Fishof acredita que não é a sorte que vai te ajudar a criar uma empresa, mas um bom plano de negócios, documento essencial para tirar o máximo do projeto e atrair investidores.
Por Priscila Zuini


Innover- Consultoria(BH)
Tel:(31)25113013
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Ciúme Patológico

Ciúme Patológico


A literatura científica sobre o assunto permite inferir que
existem dois tipos de ciúme: o normal e o patológico. Para
Cavalcante, ciúme patológico consiste em:
“...uma perturbação total, um transtorno afetivo grave. O
ciumento sofre em seu amor:  em sua confiança, em sua
tranqüilidade, em seu amor próprio, em seu espírito de
dominação e em seu espírito de posse. O ciúme corrói-lhe o
sentimento em sua base e destrói, com uma raiva furiosa,
suas próprias raízes. Propicia a invasão da dúvida que
perturba a alma, fazendo com que ame e odeie ao mesmo
tempo, a pessoa objeto de sua afeição. O maior sofrimento
do ciumento é a incerteza em que vive, pela impossibilidade de saber,
com segurança, se o(a) parceiro(a) o engana ou
não” (CAVALCANTE, 1997, p. 24).
Ainda, segundo o mesmo autor, o ciúme patológico é um
transtorno afetivo grave, que corrói e destrói o relacionamento e os
sentimentos; é uma perturbação em que o indivíduo se sente
constantemente ameaçado. Nesses casos, muitas vezes, a relação é
baseada na posse; conseqüentemente, isso bloqueia, não faz crescer
o amor. O relacionamento torna-se muito angustiante, tenso,
carregado de uma intensa carga  emocional negativa (CAVALCANTE,
1997). No processo de ciúme patológico, várias emoções,
pensamentos irracionais e perturbadores, dúvidas e ruminações sobre
provas inconclusivas, idéias obsessivas, prevalentes ou delirantes
sobre infidelidade, busca incessante de evidências que confirmem ou
afastem a suspeita, além de comportamentos inaceitáveis ou
bizarros, são experimentados pelo indivíduo que sofre do problema. A
perturbação se manifesta através de sentimentos como ansiedade,
culpa, raiva, sentimento de inferioridade, depressão, imagens
intrusivas, remorso, humilhação, insegurança, vergonha, rejeição,
rituais de verificação, desejo de vingança, angústia, possessividade,
baixa auto-estima, muito medo de perder o parceiro para um rival,
desconfiança excessiva e infundada, gerando significativo prejuízo no
funcionamento pessoal e interpessoal de quem sofre desse mal
(BOTTURA JUNIOR, 2003; CAVALCANTE, 1997; TORRES et al.,1999).
Alguns autores sugerem, por exemplo, que o ciúme patológico
possa ser sintoma de um quadro obsessivo-compulsivo, no qual
pensamentos de ciúme podem ser vivenciados como excessivos,
irracionais ou intrusivos, e podem levar a comportamentos
compulsivos, como os de verificação (por exemplo, questionamentos,
telefonemas, visitas-surpresa, vasculhar bolsos, bolsas, celulares,
agendas, ouvir telefonemas, seguir o cônjuge, abrir correspondências, entre outros), caracterizados por dúvidas e
ruminações sobre provas inconclusivas, na busca incessante de
evidências que confirmem ou afastem a suspeita (TORRES et al.,
1999).
É interessante notar, ainda, que as manifestações do ciúme
normal e patológico diferem entre os sexos. Segundo Buss (2000),
estudos mostram que homens e mulheres são igualmente ciumentos;
ou seja, ambos podem ser atormentados pelo ciúme, tanto em suas
manifestações cotidianas, quanto em suas expressões clínicas mais
ostensivas, mas os eventos que disparam o ciúme são diferentes em
cada caso. Há diferenças entre homens e mulheres nas suas atitudes
quanto ao envolvimento emocional no sexo. A maioria das mulheres
deseja algum tipo de envolvimento emocional, compromisso, amor,
homens maduros, com status financeiro. Os homens têm desejos de
variedade sexual, priorizando beleza física (corpo atraente) e
juventude. Então, para as mulheres, seria mais perturbadora a
infidelidade emocional, enquanto os homens ficam mais aflitos pela
infidelidade sexual de suas parceiras.
No sexo feminino, é importante atentar para os principais
fatores que podem precipitar as manifestações de ciúme, levando a
sentimentos de inferioridade, menor desejo sexual e,
conseqüentemente, medo da infidelidade (traição) do parceiro. Por
outro lado, para os homens, os temores de abandono e os delírios de
infidelidade, por parte da parceira, podem surgir em situações
específicas, como, por exemplo, a saúde em declínio. Nesse caso, a
doença faz com que o homem fique preso à casa e, assim, a parceira
fica livre para sair; por isso,  atormenta-a com questionamentos e
acusações (BUSS, 2000).
A insatisfação sexual, também, pode ser detonadora de ciúme,
causando infelicidade conjugal, aumentando a probabilidade de
rompimento e de ameaça de infidelidade sexual. Uma das principais razões de agressões físicas, dos maridos contra suas mulheres, reside
no ciúme sexual. Além disso, a violência como medida mais severa
para coibir a infidelidade não é limitada às parceiras conjugais;
também prevalece durante o namoro. As manifestações de ciúme
podem variar desde ameaças de violência, ocorrências de
espancamentos até assassinatos. Muitas vezes, o parceiro ataca a
mulher com uma raiva intensa, com a intenção de causar dano
corporal ou, até mesmo, a morte (BUSS, 2000).
Estudos revelam o papel do álcool como desencadeador do ciúme,
levando o ciumento a suspeitas de infidelidade, considerada delirante,
ou manifestação do ciúme patológico, que leva à distorção da
percepção e podem, também, deturpar a interpretação dos fatos. Em
alguns casos, pode ocorrer associação entre consumo de álcool e a
impotência sexual, e o conseqüente aparecimento do ciúme; isto
pode levar o indivíduo a ter medo de ser abandonado pela parceira,
pois a mulher acaba desenvolvendo uma aversão ao marido áspero e
brutal, por ele estar bêbado (BUSS, 2000). Forma-se então, um
círculo vicioso e pernicioso:
“O ciumento não perdoa e não confia. Se lhe faltam motivos
no presente, busca-os no passado e até no imprevisível
futuro, ainda que ilusórios,  frutos de sua imaginação
atormentada” (ROSA, 2005, p. 19).
Diante da gravidade das conseqüências desse problema, é
fundamental atentar para a importância do tratamento psicológico
e/ou psiquiátrico, em casos de ciúme patológico. Admitir o problema,
não negligenciando, nem negando a situação, e procurar ajuda são
gestos de sabedoria; discutindo a relação abertamente com o
parceiro, dividindo angústias e temores, procurando questionar os
fatos, rever as atitudes tomadas, auto-avaliar-se, entre outras
atitudes benéficas, promove uma autocompreensão e autoconhecimento, necessários para uma relação amorosa saudável;
caso contrário, esse problema pode levar a uma série de
conseqüências, muitas vezes irreversíveis. É importante que
profissionais diversos, como psicólogos e psiquiatras, tenham
conhecimento acerca do assunto e dos principais aspectos envolvidos
na dinâmica de ajustamento conjugal.


Adrienne Lucas
Psicoterapeuta cognitiva comportamental
Clínica Innover- Belo horizonte
Tel:(31)25113013/drikkapsico@gmail.com

10 características de um Gestor Positivo


10 características de um Gestor Positivo

O que mais atrapalha a vida das pessoas no ambiente de trabalho? Uma resposta sempre presente é “o relacionamento com chefias e gestores”. Outra clássica está diretamente ligada aos problemas de comunicação gerados em nosso dia-a-dia. Mas a psicologia positiva tem estudado o comportamento de líderes e demonstrado que praticar a positividade vai muito além do que os tradicionais diagnósticos de clima organizacional tem demonstrado.
Pequenas atitudes na gestão podem mudar o rumo dos negócios e transformar organizações, claro que essas atitudes nem sempre são fáceis e imediatas de se conseguir. Temos que inovar, devemos ser mais criativos, agressivos, estrategistas são os pedidos de todo CEO em fase de desespero. Positividade é conseguida ao longo dos dias e seu resultado somente pode ser visto após algum tempo. Se eu pudesse escolher as atitudes principais que um Gestor Positivo deve ter eu diria:
1. Fazer boas perguntas – não perguntas inconvenientes, mas sim perguntas que façam a equipe refletir e sentir-se motivada a buscar as respostas;
2. Capacidade de adaptação ao meio – jogar o jogo no ritmo certo, entender a velocidade e limitações da equipe e criar um meio de sinergia mútua;
3. Desconfiar do novo mas não teme-lo – quantas coisas novas não funcionam? Muitas, portanto desconfiar e avaliar cada passo é muito importante. Medo apenas cria resistências e não nos leva ao progresso. Desconfiar é refletir positivamente;
4. Seja sempre um aprendiz – parta do principio que alguém sabe sempre mais que você. Permita-se aprender todos os dias algo não sabido;
5. Conheça o trabalho de cada um de sua equipe – somente assim você poderá reconhecer o valor de cada um e dar feedbacks verdadeiros, você não precisa conhecer os detalhes mas sim entender os objetivos, acertos e dificuldades;
6. Defina qual é o principal talento de cada pessoa da equipe – o que eles fazem bem, quais são os seus cases de sucesso, o que faz eles serem realmente bons. deixe seu lado crítico de lado nesse momento;
7. Diga NÃO – sempre que necessário um NÃO é muito bem vindo. Um NÃO é sempre bem aceito quando, com clareza, existe um motivo forte. Descubra os motivos e diga o seu NÃO;
8. Preocupe-se com o Processo e não somente com o Resultado. Vencer a qualquer custo, custa caro. O que fez você vencer? O que faz de sua equipe uma boa equipe? Qual etapa do processo é fundamental, qual precisa ser melhorada? Não tenha somente indicadores de resultados, tenha também formas de avaliar o desempenho dos processos;
9. Compartilhe – trocar energia com os outros é fundamental. Dúvidas, medos, certezas, angústias, pressões, estresses, crises, vitórias, apenas compartilhe;
10. Pressione com moderação – o ser humano não viveria sem pressão, muito menos produziria resultados. Dosar a pressão relativa aos resultados é uma atitude positiva. Cabe a você, líder, impor o ritmo mas também garantir pela segurança e saúde de cada pessoa (ser humano) de sua equipe. Se você tem muitos afastamentos na equipe, alta rotatividade ou o bom humor do pessoal desapareceu, podem ser sinais que você esqueceu de praticar esse item.
Por fim, observe, ainda hoje, nas pessoas à sua volta, quais delas possuem essas atitudes? Quais delas tem obtido melhores resultados? E você tem praticado algumas delas? Espero que sim.

Revista Exame

Como falar de seus defeitos na entrevista de emprego


Como falar de seus defeitos na entrevista de emprego




 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Existe um gênio dentro de cada um de nós



Existe um gênio dentro de cada um de nós

Acontece que tudo o que somos é um processo de desenvolvimento, e isso inclui o que nós recebemos de nossos genes. Um século atrás, os geneticistas viam os genes como “fixos”, sempre proferindo as mesmas linhas exatamente da mesma maneira. Nos últimos anos, porém, os cientistas acrescentaram uma atualização no seu entendimento da hereditariedade.A nova ciência sugere que a fonte de habilidades é muito mais interessante e improvisada do que inata. Frases como “atleta nato” e “inteligência natural”, que há tempos haviam concluído que o talento é uma coisa genética que nasce com a pessoa, estão por fora.
Agora, os pesquisadores sabem que os genes interagem com o meio ao seu redor, se “ligando e desligando” o tempo todo. Os mesmos genes têm efeitos diferentes dependendo até de com quem eles estão falando.
Não há gene que funcione independente dos fatores ambientais, e vice versa. Um traço de personalidade só surge da interação entre genes e ambiente. Isso significa que tudo sobre nós – nossa personalidade, nossa inteligência, nossa capacidade – é na verdade determinado pela vida que levamos.
Cada animal começa a sua vida com a capacidade de se desenvolver em uma série de maneiras distintas. O que você vai desenvolver se dá e é selecionado pelo ambiente no qual está crescendo.
Mas os genes certamente importam. Somos todos diferentes e temos potenciais diferentes. Por exemplo, não há qualquer possibilidade de alguém ser o Cristiano Ronaldo. Apenas o Cristiano Ronaldo criança tem a chance de ser o Cristiano Ronaldo que conhecemos hoje. Mas também temos que entender que ele poderia ter virado uma pessoa muito diferente, com diferentes habilidades. Sua magnificência no futebol não foi esculpida em pedra genética.
A noção de um QI fixo é outra que está mudando. Pesquisadores de talento e cientistas concordam que a inteligência representa um conjunto de competências em desenvolvimento.
Grandes acadêmicos não nascem mais inteligentes do que os outros, mas se esforçam mais e desenvolvem mais auto-disciplina. Além disso, os escores de QI têm aumentado ao longo do século, o que pode ser devido ao aumento da sofisticação cultural. Em outras palavras, todos nós temos ficado mais espertos porque nossa cultura nos aguçou.
Ainda mais profundamente, pesquisadores concluíram que os alunos que entendem que a inteligência é maleável ao invés de fixa são muito mais intelectualmente ambiciosos e bem sucedidos.
O mesmo se aplica ao talento. Isso explica por que os melhores corredores, nadadores, ciclistas, jogadores de xadrez e violinistas de hoje são muito mais hábeis do que em gerações anteriores. Todas essas habilidades são dependentes de um processo lento e gradual que várias micro-culturas descobriram como melhorar.
Até recentemente, a natureza dessa melhora era meramente intuitiva. Mas nos últimos anos, todo um novo campo de “estudos de especialização” tem entendido cada vez melhor como as diferentes atitudes, estilos e tipos de ensino e prática de exercício levam as pessoas ao longo de caminhos muito diferentes.
Seria uma loucura sugerir que qualquer pessoa pode literalmente fazer ou ser qualquer coisa. Mas a nova ciência diz que é igualmente tolo pensar que a maioria de nós está condenada a mediocridade.
Nossas habilidades não são definidas pela genética. Elas são moldáveis. Com humildade, esperança e determinação, a grandeza é algo que qualquer pessoa pode aspirar.

science

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Treinar e desenvolver pessoas: despesa ou investimento? De que lado você está?

Treinar e desenvolver pessoas: despesa ou investimento? De que lado você está?

 

A visibilidade de uma empresa no mercado está diretamente ligada à qualidade de um produto ou serviço oferecido. E o grau de qualificação das pessoas que atuam em prol da organização contribui para tal notoriedade.
Meu objetivo ao escrever este artigo é promover um profundo momento de reflexão junto aos gestores de pessoas das empresas no que diz respeito à importância de ter uma equipe bem preparada.
É muito comum ouvir das lideranças de diversas empresas a insatisfação com relação à performance de suas equipes de trabalho. Ouço coisas do tipo:
- "Meu pessoal não está preparado...".
- "Não sei o que fazer, mas minha equipe não consegue entender o negócio da empresa...".
- "Não aguento mais, minha equipe é apática, não consegue deslanchar. Não sei o que acontece com esse pessoal...".
Após tais comentários, lanço as seguintes perguntas:
"Vocês treinam suas equipes? Vocês têm um Programa de Desenvolvimento na empresa? Vocês pensam em capacitar e/ou reciclar seu pessoal?".
E, eis as seguintes respostas:
- "Como? Não posso parar a empresa".
- "Não tenho condições de tirar o pessoal do posto de trabalho para treinar".
- "Não temos tempo para realizar treinamentos...".
- "O problema é que atrapalha o horário de trabalho...".
Então, se você opta em não desenvolver o seu pessoal, há uma forte tendência de sua equipe continuar:
- Vendendo errado e sem técnica.
- Atendendo mal o cliente.
- Comportando-se de forma inadequada no ambiente corporativo.
- Deixando de fidelizar o cliente.
- E acima de tudo: sem engajamento, desqualificada e desmotivada.
Para muitos líderes, treinar é sinônimo de despesas, custos e perda de tempo. Concordo nesta afirmação quando o treinamento é desfocado, fora de contexto e sem planejamento. Dessa forma caracteriza-se uma despesa sim.
O treinamento é investimento, no momento em que ocorre a valorização das pessoas, o aprimoramento, planos e objetivos bem pautados e contextualizados.
Preparar o colaborador, desenvolver as competências necessárias para o alcance dos objetivos estratégicos, alinhar a cultura organizacional, criar um canal de comunicação aberto para que todos tenham acesso ao máximo de informação possível. Quanto maior o grau de informação, mais condição a equipe terá de realizar um trabalho correto e com qualidade. E todo este movimento é possível quando há um investimento no desenvolvimento das pessoas.
É possível elaborar e implantar Programas de Treinamento com conteúdo atrativo, dinâmico e eficaz, porém, de modo simples, sem plumas, paetês ou pirotecnias. Aliás, o bom treinamento é aquele que possui qualidade no conteúdo andragógico, alinhado aos objetivos da empresa e de acordo com a cultura organizacional.
Gestores de pessoas parem para refletir sobre os benefícios que um treinamento bem focado trará para o desenvolvimento de seu negócio. Pensem em termos de investimento, nos ganhos e na capacitação das equipes de trabalho. Ampliem suas visões, revejam seus modelos mentais e percebam que conseguirão construir um time coeso, comprometido, atualizado e que domina o negócio da empresa.
Uma equipe despreparada pode levar uma empresa a sofrer danos irreparáveis, porque a suspensão, por exemplo, de um contrato de um cliente por falta de conhecimento do pessoal ou acometimento de repetidos erros de procedimentos no atendimento, pode levar a perdas financeiras e manchar a imagem corporativa. Sua empresa só tem a ganhar quando pratica uma política de desenvolvimento de seu time, uma vez que as pessoas são as responsáveis por movimentar toda essa engrenagem e, acima de tudo, são o espelho da organização.
Treinar é elevar o nível da organização. Investir em treinamento e desenvolvimento é o melhor negócio! Eu acredito!
E você de que lado está?
Por Verônica de Lyra Maranhão
 
 Innover Rh-
Consultoria e treinamentos para as Empresas
innovercpo3@gmail.com
(31) 25113013
 
 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

10 fatos incríveis sobre o cérebro


10 fatos incríveis sobre o cérebro

Essa supermáquina humana nos separa de todos os outros animais. Conheça algumas curiosidades sobre tal órgão, você pode se surpreender!
1 – O cérebro não sente dor
Nós sentimos dor porque temos um receptor sensorial que envia sinais para a medula espinhal, para o cérebro nos alertar sobre algum perigo. Mas no próprio cérebro não há receptores de dor. É por isso que os cirurgiões podem realizar cirurgia no cérebro com um paciente acordado. Isso ajuda os médicos a garantir que o procedimento delicado não estrague, por exemplo, a visão ou o controle motor do paciente.
2 – Há 160.000 km de vasos sanguíneos no cérebro
Há também uma centena de bilhões de neurônios – mais do que em toda a galáxia – em uma massa mole do tamanho de um melão. Usando cerca de 17% da energia do seu corpo e 20% de seu oxigênio, enquanto representa apenas 2% de sua massa, o cérebro produz entre 10-23 watts de energia quando acordado – o suficiente para acender uma lâmpada. Feito de 75% de água e 60% de gordura, produz mais de 100 trilhões de sinapses que ligam os neurônios e comporta 1.000 terrabytes de informações. E o mito de que não usamos nossa capacidade cerebral total é mentira. Arrume outra desculpa!
3 – Salvaram o cérebro de Einstein
Quando Albert Einstein morreu em 1955, não apenas salvaram uma mecha de seu cabelo maluco branco, mas seu cérebro também. O Dr. Thomas Harvey realizou uma autópsia de seu cérebro sete horas e meia depois da morte do cientista, supostamente para a pesquisa científica. Em seguida, ele desapareceu. Não foi até 1978 que um jornalista chamado Steven Levy rastreou Dr. Harvey em Wichita, Kansas (EUA), onde o bom médico admitiu que ele ainda tinha o cérebro de Einstein, cortado em 240 pedaços e balançando em dois potes cheios de formol.
4 – O lado esquerdo e o lado direito
O cérebro é dividido em dois hemisférios simétricos. Enquanto eles trabalham juntos, o lado esquerdo do cérebro favorece o pensamento mais racional, analítico, enquanto o direito é mais visual e conceitualmente orientado. Eles também trabalham de forma “oposta”: você bate seu dedo do pé esquerdo e a dor é processada no lado direito. Eles também arrumam o que está de cabeça para baixo: a imagem em seus olhos é recebida invertida e o cérebro corrige. E se você perder metade de seu cérebro, você seria capaz de sobreviver sem ela. Não sei se muito bem…
5 – Tamanho não é documento
O cérebro do homem é 10% maior. Mas antes dos machos se gabarem, saibam que, embora o cérebro das mulheres seja menor, ele tem mais células nervosas e conectores e trabalha com mais eficiência. Também tende a processar mais no lado “emocional” do cérebro, enquanto os homens processam mais no “lógico”. Além disso, uma área conhecida como o giro reto, responsável por alguns traços femininos como cuidados maternais, é proporcionalmente maior nas mulheres.
6 – O cérebro é mais ativo quando dormimos
À noite é o momento certo para o seu cérebro processar toda a atividade que ocorreu durante o dia – é por isso que os cientistas pensam que nós sonhamos (ninguém sabe realmente o porquê). Alguns acreditam que é uma maneira de processar as complexas emoções e interações da nossa vida diária, outros acham que é apenas uma maneira de reinicializar e processar a informação, como um computador. Um estudo recente mostrou que sonhar pode nos ajudar a aliviar o trauma. As pessoas com QIs mais altos tendem a sonhar mais, e uma soneca durante o dia pode deixar as pessoas mais energizadas e focadas em seu trabalho. Diga isso ao seu chefe.
7 – “A Origem” é verdade
Existe algo chamado “sonho lúcido”, no qual uma pessoa pode controlar o resultado de um sonho, enquanto ainda está dormindo (num estado de sono REM). A prática tem suas raízes no antigo budismo tibetano, onde aspirantes praticavam “ioga dos sonhos”, lembrando-se da natureza ilusória da existência. O termo foi cunhado por Frederik (Willem) van Eeden na década de 1880, mas o conceito não se tornou famoso até final dos anos 1960.
8 – Porque rimos?
Ninguém sabe. O riso verdadeiro é involuntário. Só os seres humanos nascem com essa habilidade (a hiena não ri de verdade) e os bebês começam a rir com 4 meses de idade. E, enquanto o riso verdadeiro é contagioso, também não é facilmente falsificado. Mas por que nós rimos é difícil de saber. Não é por causa de piadas. Ao longo de um período de 10 anos, um médico estudou 2.000 situações que induziam o riso e descobriu que na maior parte do tempo, a gargalhada não era o resultado de uma piada.
9 – Tamanho não é documento 2
A pesquisa sobre o assunto do tamanho do cérebro e a inteligência não é conclusiva: o cérebro de Albert Einstein, por exemplo, tinha apenas 1.230 gramas, enquanto o cérebro masculino adulto médio pesa 1.400. Uma quantidade anormalmente grande de células é normalmente mencionada para explicar sua esperteza. Outro estudo mostra que quanto maior a cabeça de uma pessoa, mais inteligentes elas são, enquanto aqueles com cabeças mais “pontudas” mostram menos inteligência. Isso faz algum sentido?
10 – QI mais alto? Kim Ung-yong, com 210
Nascido em 8 de março de 1972, Kim Ung-yong entendia álgebra aos 8 meses de idade. Com 2 anos, ele era fluente em 4 idiomas. Começou a frequentar a universidade com 4 e se formou aos 15 anos. Ung-yong também é um talentoso pintor e poeta. Atualmente, vive na Coreia do Sul e, presumivelmente, tem tempo para fazer todas as coisas que ele nunca teve chance de fazer, como ter uma infância.
Fonte: Revoada