domingo, 30 de setembro de 2012

Como se livrar dos medos.

Como se livrar dos medos.
O ser humano tem os mais variados medos: Medo de perder o emprego, da violência, da morte, de falar em público, de perder a saúde, de micróbios, da traição, de ficar sozinho, do futuro, de não encontrar um grande amor e até medo de ter mais medo.
Se olharmos a raiz de todos os nossos medos perceberemos que ela é adubada pelo mesmo sentimento, a insegurança. Portanto, de nada adianta atacarmos os nossos medos se não compreendermos profundamente como são construídas as nossas inseguranças, aquelas que nos podam justamente quando estamos prestes a germinar.
A insegurança é a antítese da coragem. A palavra coragem deriva do latim ‘cor’ que significa coração. No idioma francês a palavra coragem tem a mesma raiz que ‘coeur’, que também significa coração.  Analogamente se aplicarmos essa etimologia ao cotidiano, concluiremos que quando falta coragem, está faltando coração nas nossas ações. Na infância costumamos colocar o nosso coração em tudo, nas brincadeiras, nos banhos de chuva, nas gargalhadas, nos sonhos e até nas lágrimas. Na medida em que crescemos aprendemos a filtrar as nossas emoções e com isso passamos a usar muito mais a nossa mente do que o nosso coração.
A mente grava os registros de tudo aquilo que vivemos de bom e de ruim. O problema é que ela reforça as emoções que foram muito marcantes. Assim, se você fez uma apresentação em público que foi catastrófica, cada vez que for realizar uma nova apresentação a sua mente acionará justamente o registro que deixou a marca mais forte, feito um texto em negrito. Portanto, é preciso reprogramar a mente para que as inseguranças se dissipem e, consequentemente, os medos. A mente é importante para aprendermos coisas novas, armazenarmos informações e desenvolvermos raciocínios, mas ela tem um lado negro. Ela vicia as nossas emoções e faz com que fiquemos congelados em alguns traumas e experiências. Quando desejamos seguir em frente ela relembra fracassos e devolve imagens de experiências negativas. Assim está estabelecido um ciclo vicioso, o congelamento frente a nossa capacidade de nos reinventarmos.
A única forma de usarmos a nossa mente de forma sábia é não esquecermos de ouvir a voz do nosso coração. Enquanto a mente se baseia no passado e no futuro, o coração sente inspiração no agora. A mente se agarra aos medos do passado e projeta os seus desejos no futuro, com isso perde-se o presente e não é possível ouvir a voz do coração. Devido a isso temos dificuldade em meditar, ficamos pulando do passado para o futuro feito macacos, raramente estamos no presente. Quando congelamos a mente e nos concentramos no coração, vivemos o momento presente, despertamos para a vida, passamos a existir realmente.
A mente é o acúmulo de informações, o coração é a liberdade de pensamento, o novo, o criativo. A mente é importante quando você está preparando uma planilha ou organizando dados para um novo projeto. O coração é fundamental para você colocar amor nas suas ideias e motivação nas suas ações. A mente é útil no orçamento doméstico, mas não no relacionamento afetivo. Ela é necessária no aprendizado do novo idioma, mas não é necessária na meditação.  A mente vicia as nossas atitudes, o coração as liberta.
Você já reparou que a maioria de nós se sente muito mais jovem do que a idade que o corpo contabiliza? Sabe por quê? Porque os anos são contados pela mente, mas as nossas vivências são contadas pelo nosso coração e essas são muito mais marcantes que as horas.
Eu tive uma professora de artes que vivenciou uma história de amor incomum, ela e o marido abandonaram a vida religiosa para casar. Um dia perguntei para ela o que havia sido mais lindo no amor deles. De pronto ela respondeu: A coragem que tivemos em assumir o sentimento, pois sem ela nós JAMAIS teríamos vivido anos tão intensos e felizes. O medo era enorme, mas seguimos em frente, resolvemos enfrentá-lo!!
O medo pode nos alertar para alguns perigos, mas apenas para alguns. A maioria das nossas decisões precisa equilibrar a equação ‘mente x coração’ para não ficarmos presos ao passado e nem adiarmos o que deve ser feito. Aliás, não deixar para AMANHÃ as decisões de HOJE também elimina uma grande parte das nossas inseguranças, pois viver com intensidade nos torna mais fortes! Você pensa que amanhã será mais sábio ou culto do que hoje? Acredita que no futuro tomará decisões melhores? Esqueça! No futuro você será a mesma pessoa, apenas estará mais velho. A raiz dos seus medos será a mesma, ela somente estará apoiada em outro lugar. Hoje o seu medo pode ser a perda do emprego, daqui a pouquinho será o medo da doença, mas você será o mesmo medroso refletindo as suas inseguranças em outros espelhos.
O escritor e poeta Fernando Pessoa escreveu: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
Escolha viver, pare de MALTRATAR AS HORAS feito um maluco que vive mostrando o mesmo álbum de fotografias e contando as mesmas histórias repetidas vezes. Olhe as fotos do passado, mas não esqueça de tirar novos retratos e de contar novas histórias. Não seja cansativo, repetitivo e estéril. Cresça, reinvente-se, nutra a sua mente com novos dados, imagens e lembranças. Quando você se der conta perceberá que os medos ficaram no passado e que os sonhos do futuro estão sendo vividos AGORA e com o coração.

COMPARAÇÃO: FRUSTAÇÃO OU EUFORIA

COMPARAÇÃO: FRUSTAÇÃO OU EUFORIA
Nós mulheres não costumamos ter todas as respostas, mas certamente temos todas as perguntas! Perguntamo-nos se estamos com o corpo legal, se somos inteligentes como gostaríamos de ser ou tão bem humoradas quanto supomos.
Infelizmente a maioria de nós busca essas respostas através de um terrível mecanismo, a comparação! Comparamo-nos com a vizinha, com a colega da academia, com a melhor amiga e até com aquela ‘conhecida’ com a qual sequer nos simpatizamos.
O sexo feminino pode ser extremamente sagaz na arte da comparação, pode ir muito além de altura, peso, bolsas ou sapatos... A nossa lista pode incluir namorados, maridos, empregos, filhos, trabalho, grau de felicidade e até de desenvolvimento emocional e espiritual. Assim vamos nós, ora nos sentimos muito bem... Ora nos sentimos muito mal.
Nessa gangorra cruel não é apenas o humor que se torna variável, a balança, a conta bancária e os relacionamentos não nos agradecem pelas nossas insanas comparações! Descontar na comida, no cabeleireiro que leva uma boa parte do nosso salário ou brigar por bobagens com o amor da nossa vida não irá aliviar a tensão interna que criamos através do mecanismo: Comparação = euforia ou frustração.
Cada vez que nos comparamos a alguém é como se abandonássemos a nossa própria vida, os nossos potenciais de realização e de felicidade. Se somos capazes de realizar as mais variadas tarefas como preparar o almoço enquanto conversamos com uma amiga ao telefone ou vestirmos os nossos filhos enquanto pensamos na solução de um projeto de trabalho, por que não conseguir conciliar também o equilíbrio e os desafios diários? Normalmente, porque assim como cuidamos de tudo aquilo que está fora de nós, também buscamos do lado de fora as respostas para os nossos anseios.
Eu vou lhe propor um exercício de autoconhecimento: a partir de hoje preste muita atenção, observe-se, esteja conectada consigo mesma. Se puder anote em um papel, durante uma semana quantas vezes por dia você faz comparações, pensa ou repara nas outras pessoas para estabelecer os seus próprios padrões de conduta, realização ou felicidade. Perceba como isso afeta as suas emoções, seu humor e o seu estado de espírito. Diga não à comparação. A única comparação que pode nos ajudar é aquela que fazemos em relação a nós mesmas: Hoje eu estou me sentindo melhor comigo mesma do que ontem? Aceite apenas essa comparação em relação a si mesma. O resto é desgaste e perda de tempo.
Sempre que eu me sinto tentada a comparar-me a alguém, rapidamente recorro à imagem do piano, pois nele cada tecla que o compõe é aparentemente idêntica às demais, porém única e especial pelo som que emite. Todas nós somos únicas pelo nosso jeito de ser e somos insubstituíveis por aquilo que podemos agregar ao mundo. Bom exercício emocional!
Nós mulheres não costumamos ter todas as respostas, mas certamente temos todas as perguntas! Perguntamo-nos se estamos com o corpo legal, se somos inteligentes como gostaríamos de ser ou tão bem humoradas quanto supomos.
Infelizmente a maioria de nós busca essas respostas através de um terrível mecanismo, a comparação! Comparamo-nos com a vizinha, com a colega da academia, com a melhor amiga e até com aquela ‘conhecida’ com a qual sequer nos simpatizamos.
O sexo feminino pode ser extremamente sagaz na arte da comparação, pode ir muito além de altura, peso, bolsas ou sapatos... A nossa lista pode incluir namorados, maridos, empregos, filhos, trabalho, grau de felicidade e até de desenvolvimento emocional e espiritual. Assim vamos nós, ora nos sentimos muito bem... Ora nos sentimos muito mal.
Nessa gangorra cruel não é apenas o humor que se torna variável, a balança, a conta bancária e os relacionamentos não nos agradecem pelas nossas insanas comparações! Descontar na comida, no cabeleireiro que leva uma boa parte do nosso salário ou brigar por bobagens com o amor da nossa vida não irá aliviar a tensão interna que criamos através do mecanismo: Comparação = euforia ou frustração.
Cada vez que nos comparamos a alguém é como se abandonássemos a nossa própria vida, os nossos potenciais de realização e de felicidade. Se somos capazes de realizar as mais variadas tarefas como preparar o almoço enquanto conversamos com uma amiga ao telefone ou vestirmos os nossos filhos enquanto pensamos na solução de um projeto de trabalho, por que não conseguir conciliar também o equilíbrio e os desafios diários? Normalmente, porque assim como cuidamos de tudo aquilo que está fora de nós, também buscamos do lado de fora as respostas para os nossos anseios.
Eu vou lhe propor um exercício de autoconhecimento: a partir de hoje preste muita atenção, observe-se, esteja conectada consigo mesma. Se puder anote em um papel, durante uma semana quantas vezes por dia você faz comparações, pensa ou repara nas outras pessoas para estabelecer os seus próprios padrões de conduta, realização ou felicidade. Perceba como isso afeta as suas emoções, seu humor e o seu estado de espírito. Diga não à comparação. A única comparação que pode nos ajudar é aquela que fazemos em relação a nós mesmas: Hoje eu estou me sentindo melhor comigo mesma do que ontem? Aceite apenas essa comparação em relação a si mesma. O resto é desgaste e perda de tempo.
Sempre que eu me sinto tentada a comparar-me a alguém, rapidamente recorro à imagem do piano, pois nele cada tecla que o compõe é aparentemente idêntica às demais, porém única e especial pelo som que emite. Todas nós somos únicas pelo nosso jeito de ser e somos insubstituíveis por aquilo que podemos agregar ao mundo. Bom exercício emocional!

O PAPEL DO PSICÓLOGO NAS ORGANIZAÇÕES

O papel do psicólogo nas Organizações

Importa salientar neste artigo a relevância do papel do Psicólogo nas organizações no âmbito da pluralidade das suas intervenções e o valor que este pode acrescentar a médio e a longo prazo no comportamento organizacional.
Psicólogo, Organizações / Empresas: Uma definição
Antes de avançarmos, proponho começar por “relembrar” o significado mais consensual da palavraPsicólogo "especialista em psicologia; indivíduo formado em psicologia e que a aplica no seu trabalho – Psicologia: - ciência que trata dos estados e processos mentais; estudo do comportamento humanoou animal; - capacidade inata ou aprendida para lidar com outras pessoas levando em conta as suas características psicológicas...."
Para contextualizar, vamos definir organização como "entidade que serve à realização de acções de interesse social, político, administrativo, etc.; - instituição, órgão, organismo, sociedade; - grupo de pessoas que se unem para um objectivo, interesse ou trabalho comum..”
Como a maioria das organizações são EMPRESAS, definiria assim de uma forma geral e mais de acordo com o senso comum a denominação EMPRESA "... Integração de seres humanos que se juntam num empreendimento para agregar valor ao universo e à humanidade, com o objectivo de seduzir e fidelizar os clientes, desenvolver colaboradores e parceiros, actuar positivamente na comunidade e, evidentemente , remunerar os seus accionistas com elevadas taxas de rentabilidade sobre o património" .
Desta forma estão reunidos os conceitos chave para compreendermos a forma como o Psicólogo pode efectivamente actuar nas organizações.
Perspectiva Actual de Intervenção
Se até há bem pouco tempo no nosso País, estava apenas associado ao Psicólogo uma imagem demasiado reducionista conotada com os aspectos clínicos e mentais dos sujeitos, ou nas Organizações apenas com o papel de Recrutador e Seleccionador (ou ainda hoje de Técnico de Recursos humanos muitas vezes confundido com a Gestão de Recursos Humanos na parte administrativa), agora com a perspectiva da ordem dos psicólogos ser definitivamente criada e pela evolução gradual de mentalidades no aspecto cultural, temos vindo a assistir, ainda que de forma ténue, à desmistificação do conceito e do papel do Psicólogo.
Sendo o Psicólogo um profundo conhecedor dos comportamentos humanos, este poderá ter ao nível das organizações, sem dúvida, vários papeis associados:
“Catalisador” - Promover e facilitar os processos comunicacionais nas organizações no sentido Down– Top e vice versa, recorrendo a metodologias e a técnicas que visem dinamizar todo este processo, principalmente em situações de Mudança e Enquadramento.
“Assessor” – Sensibilizar, alertar, prestar aconselhamento e coaching ao empresário no sentido de lhe potenciar as competências de Liderança, nomeadamente as que se prendem com a motivação individual e colectiva dos colaboradores, entre outras.
“Consultor” – Quer a tempo inteiro ou em Outsourcing, no sentido de diagnosticar problemas ao nível do Clima Organizacional, necessidades de formação e todo o tipo de disfuncionalidades de ordem sócio afectiva e comportamental que possam por em causa o bom “ambiente” organizacional, assim como, propor soluções e medidas adequadas no sentido de colmatar a problemática diagnosticada, nomeadamente através da formação.
“Técnico” – Proceder ao Recrutamento Externo ou Interno e Seleccionar os melhores RH na óptica do alinhamento da missão da empresa com a Estratégia e Política de RH prevista.
“Avaliador” – Avaliar o desempenho e ajudar o Empresário a gerir as competências, as expectativas e as carreiras dos RH, reconhecendo os talentos e criar mecanismos de compensação que valorizem e potenciem as capacidades dos sujeitos por forma a tornar a organização mais competitiva.
Mais do que um simples artigo, pretende-se através do mesmo clarificar o poder interventivo do Psicólogo nas Organizações e sensibilizar principalmente os recém licenciados nesta área e os empresários de uma forma geral para o potencial e para a mais valia que um profissional desta área pode representar para uma organização. Obviamente que os papeis do Psicólogo nas Organizações não se esgotarão aqui.
Com a crescente exigência ao nível da competitividade dos RH, estes terão que aprender mais e mais depressa, gerando concerteza novos de problemas de ordem social, afectiva e comportamental em resultado desse crescimento acelerado, problemas esse que os Psicólogos terão que lidar e ajudar a resolver e certamente outros papeis adicionais surgirão.
Perspectiva Futura
Atrever-me-ia a dizer que os Psicólogos das organizações no futuro serão imprescindíveis no sentido de ajudar a adaptar os RH à mudança, promovendo nestes os comportamentos adequados por forma a prepará-los para lidar com a imprevisibilidade, não querendo com isto diminuir obviamente a importância dos outros profissionais, antes pelo contrário, relevando sim a importância do Psicólogo como elemento integrador ao nível da multidisciplinearidade na Empresa e complementaridade de papeis no trabalho de equipa com todos os profissionais. 

LIBERDADE

Liberdade




Um ser livre é aquele que reconhece, alimenta, usa e expressa seu potencial. São pessoas despertas, que resolveram parar de culpar, reclamar e dar desculpas. São pessoas que assumiram totalmente sua responsabilidade e tem uma atitude de gratidão a cada passo. São descontraídos mas não se acomodam em zonas de conforto ou preguiça. Além de serem pacíficos e de possuírem força espiritual, pessoas livres vão além das crenças que limitam seu potencial para crescer e brilhar.”

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Energia positiva em sua casa


Cultive a energia positiva em sua casa.
A bagunça é inimiga da prosperidade. 
Ninguém está livre da desorganização.
A bagunça forma-se sem que se perceba e nem sempre é visível. 
A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta 
abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades. 
De acordo com o Feng Shui Interior - uma corrente do
Feng Shui que mistura aspectos psicológicos dos moradores
com conceitos da tradicional técnica chinesa de 
harmonização de ambientes bagunça provoca cansaço e imobilidade, 
faz as pessoas viverem no passado, 
engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes,
atrasa a vida e atrapalha relacionamentos.
Para evitar tudo isso fique atento às

*REGRAS PARA DOMAR A BAGUNÇA*:

1. Jogue fora o jornal de anteontem.

2. Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha.


3. Tenha latas de lixo espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as

diariamente.

4. Guarde coisas semelhantes juntas; arrume roupas no armário de acordo com

a cor e fique só com as que utiliza mesmo.

5. Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora.


6. Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão

marcadas: lixo, consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doação.. Após
enchê-las, dê o destino apropriado.

7. Organize devagar, comece por gavetas e armários e depois escolha um

cômodo, faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acontecendo na sua
vida.

Veja uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias..

Conheça cada uma dessas ações para evitar a "crise energética pessoal".

*ATITUDES QUE DRENAM ENERGIA: *

*1. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo* - Descanso, boa alimentação,
hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em
segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja
negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde
energética.

*2. Pensamentos obsessivos.

Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso.
Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho
físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem
ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia
ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os
conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso
prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados
podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai
mais negatividade para nossas vidas.

*3. Sentimentos tóxicos.

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam
as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos
seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são
prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e
a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa
também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os
sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o
desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor
recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar
os obstáculos.

*4. Fugir do presente.

As energias são colocadas onde a atenção é focada.
O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis:
"bons tempos aqueles!", costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam
às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os
traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou
as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade
e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no
presente que podemos construir nossas vidas.

*5. Falta de perdão.

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. 
Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos,
menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as
feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude
inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos
para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo,
fica "energeticamente obeso", carregando fardos passados.

*6. Mentira pessoal

Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as
mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não
para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe
extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando
somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

*7. Viver a vida do outro.

Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos
interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de
limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos
resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro,
sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não
tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso,
é a frustração.

*8. Bagunça e projetos inacabados.

A bagunça afeta muito as pessoas,
causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda
confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos,
além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e
limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode
não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro
"escape" de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele
trabalho que não concluiu, ele lhe "diz" inconscientemente: "você não me
terminou! Você não me terminou!" Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a
termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O
importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da
disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que
não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

*9. Afastamento da natureza.

A natureza, nossa maior fonte de alimento
energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas .. O
homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e
desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A
competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam
esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são
sugados em suas energias vitais.

Posicionar os móveis de maneira correta, colocar sinos de vento para elevar a energia ou ter fontes d'água para acalmar o ambiente *são medidas que se tornarão ineficientes se

quem vive neste espaço não cuidar da própria energia.*

Portanto, os efeitos positivos da aplicação do Feng Shui nos ambientes estão diretamente

relacionados à contenção da perda de energia das pessoas que moram ou
trabalham no local. O ambiente faz a pessoa, e vice-versa.

A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais

como: falha de memória (o famoso "branco"); o cansaço físico, o sono deixa
de ser reparador; o ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas.

Para economizar energia, o crescimento pessoal, a prosperidade e a

satisfação diminuem, os talentos não se manifestam mais por falta de
energia, o magnetismo pessoal desaparece, medo constante de que o outro o
prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade,
falta proteção contra as energias negativas e aumenta o risco de sofrer com
o "vampiro energético".

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Perfil Mutante

PERFIL MUTANTE

“Um monte de pedras deixa de ser um monte de pedras no momento em que um único homem o contempla tendo dentro de si a imagem de uma catedral.” (Antoine de Saint-Exupéry)
Desde os tempos da faculdade tinha certa implicância com os tais perfis psicológicos. O problema – para mim - de descrições acadêmicas é a simplificação e esquematização em função de objetivos científicos. Hoje traçam o perfil do sujeito que provocou a tragédia de Realengo. Se nos ajudará a evitar outras não sei dizer.
Atualmente quando buscamos um emprego, uma colocação, logo aparece o “perfil desejado”. Instrumentos foram criados frutos de longos anos de estudos de experientes psicólogos, sociólogos, antropólogos, administradores e profissionais de outras áreas para ajudar nessa busca e enquadramento. Sem dúvida estas análises vieram para auxiliar as empresas a entender quem é cada um de seus funcionários, o porquê de suas atitudes, de suas falhas, de seus sucessos e quais as suas tendências e preferências. Estas análises funcionam muito bem, são fontes riquíssimas de informações para que se possa construir uma equipe vencedora. Mas seria só ele – o perfil - suficiente para uma contratação? Até aqui temos o nosso para preenchimento de interesses, filmes, livros, músicas prediletas que falará ou não de nós. Diz quase tudo. Quase!
Fico pensando como é difícil traçar um perfil e quantas oportunidades são perdidas quando o fazem usando somente esse critério. Descrições de comportamento acabam apresentando um tipo “puro”, raramente encontrado na realidade. Não teríamos todos um potencial natural que não se encaixa nesse “purismo” a ser descoberto pela percepção – aguçada - de um eficiente “caçador”, “escutador” de talentos? Refiro-me à escuta para além de perfis desejados. Desse capital humano criativo que todos possuem e que são poucos os que auxiliam as pessoas a encontrá-lo e compreender o significado do que fazem de melhor. Quando um funcionário trabalha colocando a energia da criatividade e do prazer, para não dizer do amor, naquilo que faz não geraria mais lucro? As empresas, para serem competitivas, não têm que trabalhar com pessoas felizes e com parceiros? Não mais com empregados, escravos obedientes e submissos.
Nas concepções das teorias do comportamento humano, praticamente toda a conduta humana é motivada. Isto é, o homem age em função de obter satisfação para suas necessidades e desejos, conscientes e inconscientes, definindo um objetivo (algo no meio externo), a ser alcançado como resultado de uma conduta estratégica.
A necessidade de realização impele o indivíduo a buscar objetivos que envolvem atividades desafiantes, com uma acentuada preocupação em fazer bem e melhor que não é determinada apenas pelas possíveis recompensas em prestígio e dinheiro. Pessoas movidas pela necessidade de realização canalizam muita energia para o aperfeiçoamento e progresso constantes em seus desempenhos e realizações, gostam de resolver problemas que signifiquem um desafio para as próprias capacidades e cuja resolução produza sentimento de competência pessoal. Se houver prazer e alegria no trabalho as pessoas estarão conectadas com seu Eu. Há um engajamento no trabalho, não mais como uma obrigação mecânica desagradável, mas como a oportunidade de manifestação de seu potencial – qualidade única e intransferível como fator preponderante de cooperação com a organização, de prazer e de realização pessoal, aspecto indispensável a uma otimização do desempenho, antes do sucesso ou do poder. O compartilhar cooperando é o novo perfil da empresa na Era do Ser. E é em cima desse olhar que trabalho!!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Escritório dos sonhos dos profissionais

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As ferramentas de escritório dos sonhos dos profissionais

Que tal ter um clone, ou sendo mais realista, uma sala cheia de sacos de pancada no escritório? Pesquisa do LinkedIn revela como seria o ambiente de trabalho dos sonhosHomem com luvas de boxe e saco de pancada

 Em momentos de extrema tensão no trabalho, que tal aproveitar um bom saco de pancadas? Este é o desejo de alguns profissionais, segundo o LinkedIn

São Paulo – Das pouco mais de 8,6 mil horas do ano, cerca de 2 mil são dedicadas, oficialmente, para a sua carreira. Durante todo este tempo no escritório, quais ferramentas seriam essenciais para tornar seu trabalho mais prazeiroso.

Segundo boa parte dos profissionais entrevistados pelo LinkedIn, a resposta é “óbvia”: um clone para auxiliar na execução das centenas de atividades que preenchem o expediente seria um benefício muito pertinente para a rotina geralmente atarefada. Na falta de tecnologia suficiente para esta demanda, um assistente estaria de bom tamanho, segundo 25% dos profissionais. 

Brincadeiras à parte, depois de clone, um ambiente iluminado apenas pela luz solar e um espaço silencioso para cochilos durante o expediente são outros itens que deveriam fazer parte da rotina de todo ambiente de trabalho. 

Mas nem só de sonecas e a necessidade de perceber que o dia lá fora passou vivem as demandas das pessoas que passam quase um quarto de seus anos dentro das quatro paredes de um escritório. 

Entre os pedidos mais inusitados detectados pelo LinkedIn está uma cadeira que gere calor, um botão para emudecer os colegas de trabalho (!) e uma sala repleta de sacos de pancada - provavelmente, dedicados para momentos de extrema tensão e stress. Chefes, fica a dica.  

O que já é realidade (e o que já era) 

As tendências do ambiente de trabalho que devem pegar nos próximos cinco anos são, contudo, um pouco mais realistas. Do total de partipantes da pesquisa, mais da metade votaram em tablets, armazenamento na nuvem, smartphones e horas flexíveis de trabalho como itens que farão parte da rotina de todos os profissionais daqui para frente. 

No Brasil, a flexibilidade no trabalho liderou a lista das tendências do expediente para os os próximos cinco anos. 

Para dar lugar ao novo, algumas ferramentas, antes oniprosentes na vida de todo profissional, estão com os dias de contados, afirmam os entrevistados. Confira os 10 objetos que estão em extinção nos escritório. 

1 Máquinas de fax, 81% 

2 Padrões de horário de trabalho, 62%

3Gravadores de fita,  48%

4Computadores de mesa,  41%

5Roupas de escritório formais, 35%

6Porta-cartões de mesa, 29%

7 Escritórios com portas, 26%
8 Baias, 25%
9 Telefones de mesa, 23%
10 Cartões de visita, 17%

 


Palavrão no trabalho


Garota com raiva Palavrão no Trabalho
São Paulo-  Uma promoção na em sua carreira pode ir por água abaixo quando o assunto é palavrão. Pelo menos é o que aponta pesquisa recente do Career Builder
 57% dos entrevistados pelo site de recrutamento americano afirmam que seus funcionários podem perder a chance de uma promoção quando usam xingamentos considerados inadequados para o ambiente de trabalho. 
A grande maioria (80%) considera que palavrões colocam em xeque a reputação profissional do funcionário. Mas isso não é tudo.
Para 71% deles, falar palavrão no trabalho pode revelar falta de controle emocional e segundo 68%, pode indicar falta de maturidade.  Para pouco mais da metade dos entrevistados, esse tipo de comportamento pode sinalizar até menos inteligência. 
Mesmo assim, os palavrões são comuns. Metade dos profissionais ouvidos afirmaram já ter xingado durante o expediente de trabalho. Quase todos (95%) disseram ter perdido a compostura na frente de seus colegas de trabalho, enquanto 51% foram além e admitiram ter dito palavrões ao lado de seus chefes diretos.
Um quarto dos chefes ouvidos disse já ter ofendido seus funcionários. Os clientes, no entanto, geralmente são poupados da perda de controle, apenas 7% usaram palavrões na

domingo, 16 de setembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Muitos gestores já enxergam a importância de olhar o impacto emocional que o choque entre as gerações, o estresse e a depressão têm causado nos ambientes organizacionais
 
Durante anos, muitas empresas fecharam os olhos para o lado emocional de seus colaboradores, com a falsa percepção de que somente o lado racional seria responsável por sua conduta e desempenho.
Se no século 18 o filósofo e escritor suíço, Jean Jacques Rousseau já afirmava que “se é a razão que faz o homem, é o sentimento que o conduz”, tal relação não poderia ser diferente nos ambientes corporativos.

A emoção está presente em na tomada de decisão, durante a entrega de um importante relatório e até mesmo na conversa com aquele cliente difícil. Por isso, muitos gestores têm percebido a importância de estimular os funcionários a utilizarem seu Quoeficiente Emocional, para ter pleno controle sobre suas emoções e utilizando-a a seu favor.

Com isso, torna-se mais fácil manter o equilíbrio, o bom desempenho e o desenvolvimento tanto dos colaboradores quanto da empresa.

Para Waleska Farias, esse padrão comportamental converge à estrutura das competências sociais e é muito significativo quando avaliado pelo valor agregado que proporciona às organizações.

“Após reuniões mais acaloradas nas empresas, não é raro ouvir comentários a respeito daquele profissional que consegue fugir de posturas ostensivas, posicionando-se com maturidade e oferecendo colocações razoáveis e oportunas. Pensam com isenção, sem melindres, pois não tomam como pessoais as posições contrárias às suas.”

Para Daniel Goleman, psicólogo e autor do livro “Trabalhando com a Inteligência Emocional (1999)”, avaliar as características emocionais das pessoas têm sido, inclusive, um novo critério de seleção adotado pelas empresas. “Já não importa o quanto somos inteligentes nem a nossa formação ou o grau de especialização, mas também a maneira como lidamos com nós mesmos e com o outros”. Esse tem sido o critério de avaliação utilizado para decidir os perfis de vagas, as demissões e promoções.

Do conceito à prática 
O conceito, também chamado de inteligência emocional, ficou em evidência na década de 90, depois que o livro de Goleman sobre o tema teve grande repercussão na mídia.

Assim, o QE está relacionado às habilidades de empatia, liderança e otimismo das pessoas e o modo como esses atributos podem proporcionar sucesso em qualquer emprego ou empresa. Ao contrário do QI (Quoeficiente de Inteligência), que não pode ser alterado, o desenvolvimento do QE pode ser aprendido ao longo da carreira e de toda a vida de uma pessoa.

Além dos recorrentes problemas de funcionários sofrendo com estresse, ansiedade e depressão, as empresas também precisam lidar com o choque entre as gerações e os novos funcionários da geração Y, com características de “inquietação”, questionamento e que possui muita necessidade de reconhecimento.

Por isso, trabalhar o lado emocional dos colaboradores virou tarefa essencial para qualquer empresa que queira evitar o turn over e se manter no mercado daqui para frente.

O trabalho, de se desenvolver a Inteligência Emocional dos funcionários não é tarefa fácil, que precisa contar com um psicólogo organizacional que considere os aspectos de todo o grupo e as necessidades individuais dos funcionários, assim como explica Dirce Furtado, psicóloga organizacional nesta área:

“O desenvolvimento de QE é feito no dia a dia, embasado em muitos feedbacks. Em alguns momentos, pode acontecer de se detectar pessoas com mais dificuldades de relacionamento e, neste caso, é preciso trabalhar individualmente, mostrando aos poucos como o seu comportamento pode influenciar positivamente ou negativamente toda a equipe”, alerta Dirce.

Para ela, o ideal é que essa mudança ocorra “de cima para baixo”, ou seja, partindo do exemplo que os gestores oferecem aos funcionários.

“Um gestor só poderá extrair o melhor do outro a partir do momento que ele conseguir se resolver internamente, o que nem sempre é fácil. Convencê-los a mudar de postura pode obrigar a empresa a executar o trabalho começando pela base”, afirma a psicóloga.

Muitos gestores já enxergam a importância de olhar o impacto emocional que o choque entre as gerações, o estresse e a depressão têm causado nos ambientes organizacionais

sábado, 15 de setembro de 2012

DICAS TERAPÊUTICAS-O PÉ

DICAS TERAPÊUTICAS-O PÉ


Dicas terapêuticas
PÉ - Diga-me onde dói e eu te direi porquê...
'O pé
É o nosso ponto de apoio sobre o solo, a parte na qual nosso todo o nosso corpo repousa e confia quando se trata de mudanças, de movimentos. É ele que nos permite “crescer”, e, por conseguinte, avançar, mas pode também bloquear nosso suportes, e por conseguinte manter firmemente as nossas posições. Logo, o pé representa o mundo das posições, a extremidade manifestada da nossa relação com o mundo exterior. Ele simboliza as nossas atitudes, as nossas posições declaradas e reconhecidas, o nosso papel oficial. Não devemos colocar o pé na porta para bloqueá-la. Ele representa os nossos critérios quanto à vida, até mesmo nossos ideais. Trata-se da chave simbólica dos nossos suportes “relacionais”, o que explica a importância do ritual de lavagem dos pés em todas as tradições. Tal coisa purificava nossa relação com o mundo, até mesmo com o divino. Enfim, é um símbolo de liberdade, pois possibilita o movimento, Aliás, não é por acaso que os pés das meninas eram enfaixados na China. Sob o pretexto de uma significação erótica e estética, na verdade isso permitia que a mulher ficasse fechada, aprisionada num mundo relacional de dependência diante do homem, limitando seu potencial de mobilidade. Aliás, o mesmo fenômeno existe nas nossas sociedades ocidentais em que as mulheres “deviam’ usar salto agulha para corresponder a um determinado esquema. Como que por acaso, foi possível constatar que a altura dos saltos dos sapatos diminuía proporcionalmente à “liberdade” sucessiva das mulheres. Hoje em dia, mais e mais mulheres, sobretudo as gerações mais jovens, só usam salto baixo. (...)
Os dedos dos pés
Representam as terminações “finas” desses pontos de apoio. Eles são os “detalhes”, o “acabamento” desses pontos e, assim, as terminações das nossas posições, os detalhes das nossas crenças ou as pontuações das nossas atitudes relacionais. Cada dedo representa, por sua vez, um detalhe particular, um modo ou uma fase específica que decodificamos graças ao meridiano energético que termina ou começa no dedo em questão. Enquanto elemento periférico e de acabamento da relação, ele permite que o indivíduo se sirva dele como se fosse um meio de feedback, de retroação. Graças a cada um dos pés e aos pontos energéticos que se encontram nas extremidades deles, o indivíduo pode estimular ou eliminar, consciente ou inconsciente, porém eficazmente, as tensões eventuais que ali se encontrem. Assim sendo, os dedos dos pés são, como os das mãos, ao mesmo tempo os lugares e os meios que favorecem múltiplos pequenos atos “falhos” cotidianos, que nos parecem ocasionais e sem significação. Porém, na realidade, nunca é por acaso que queimamos, esmagamos ou torcemos tal ou qual dedo do pé. Trata-se de um processo “leve”, porém claro, de uma busca de expressão e/ ou eliminação de uma tensão relacional. Esse processo pode existir porque o ponto energético que se encontra na extremidade de cada um dos dedos dos pés se chama “ponto fonte” ou “ponto da Primavera”, é o ponto do renascimento potencial da energia, graças à qual uma nova dinâmica pode aparecer ou através da qual a antiga pode se “recarregar” e mudar de polaridade.
Os males dos dedos dos pés
Vou fazer aqui uma simples representação da significação global de cada um dos dedos dos pés e dos sofrimentos que vão ser expressos. Para compreender mais detalhadamente toda a dinâmica que está por trás disso, basta se referir, nesta obra, à parte que diz respeito ao meridiano energético exato que atinge o dedo em questão e ao qual ele imprime sua dinâmica geral. Se a tensão se manifestar num dedo do pé direito, estará relacionada à simbólica Yin (materna); num dedo do pé esquerdo, à simbólica Yang (paterna).
O dedo grande do pé (o “polegar” do pé)
É o único dedo do pé em que começam dois meridianos energéticos: o do Baço e Pâncreas e o do Fígado. É o dedo de base de nosso suporte relacional, do que nós somos. É isso que, durante a menopausa (perda da fecundidade, logo, do valor feminino) frequentemente testemunhamos o desenvolvimento de uma deformação desse dedo do pé que se chama Hallus valgus. Os traumatismos ou as tensões nesses dedos significam que sentimos uma tensão equivalente na nossa relação com o mundo, seja no plano material (parte interna do pé) ou no plano afetivo (parte externa do pé).
O segundo dedo do pé (o “indicador” do pé)
É o dedo em que se encontra o meridiano do Estômago, ou seja, aquele que gera a nossa relação com a matéria, a nossa digestão dessa matéria. As bolhas, os joanetes, males ou traumatismos nesse dedo vão nos falar da nossa dificuldade para gerara certas situações materiais ou profissionais.
O terceiro dedo do pé (o dedo “médio” do pé)
Não há meridiano orgânico nesse dedo do pé mas ele tem uma certa relação “indireta” com o Triplo Aquecedor. Logo, é o dedo do pé central, aquele do equilíbrio e da coerência das nossas atitudes relacionais. Os males desse dedo significam então que temos dificuldade para equilibrar as nossas relações, especialmente no que diz respeito ao futuro. O medo de seguir adiante, e de uma forma justa, pode ser expresso por esse dedo.
O quarto dedo do pé (o “anular” do pé)
É o dedo do pé em que se encontra o meridiano da Vesícula Biliar. Ele representa os detalhes das nossas relações com o mundo, no sentido do justo e do injusto, da busca pela perfeição. A presença de tensões, cãibras ou sofrimentos nesse dedo significa que vivemos uma situação relacional difícil quanto ao que é justo ou injusto. Trata-se de uma relação que não nos satisfaz no que diz respeito às condições e à qualidade dessas condições.
O dedo pequeno do pé (o dedo “minimo” do pé)
O dedo pequeno do pé é o dedo no qual termina o meridiano da Bexiga. É o meridiano da eliminação dos líquidos orgânicos e das “memórias antigas”. Quando batemos com esse dedo, o que é extremamente doloroso, procuramos eliminar memórias antigas ou esquemas relacionais antigos. Provavelmente estamos tentando mudar hábitos antigos, modos de relação com o mundo e com o outro que não nos satisfazem mais. Através do traumatismo e do sofrimento (corpo, ferida, entorse, etc.), estimulamos nossas energias para facilitar essa eliminação dos modos antigos a fim de substituí-los por outros.’