quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

QUEM PENSAMOS QUE SOMOS


QUEM PENSAMOS QUE SOMOS 
Por Eckhart Tolle

Nosso sentido de quem somos determina o que percebemos como nossas necessidades e o que importa na nossa vida – e o que nos interessa tem o poder de nos irritar e perturbar. Podemos usar isso como um critério para descobrir até que ponto nos conhecemos. O que nos interessa não é o que dizemos nem aquilo em que acreditamos, mas o que nossas ações e reações revelam como importante e sério.
Portanto, talvez queiramos nos fazer a seguinte pergunta: o que me irrita e perturba? Se coisas pequenas têm a capacidade de nos atormentar, então quem pensamos que somos é exatamente isto: pequeno. Essa é nossa crença inconsciente. Quais são as coisas pequenas? No fim das contas, todas as coisas são pequenas porque todas elas são efêmeras.
Podemos até dizer: “Sei que sou um espírito imortal” ou “Estou cansado deste mundo louco. Tudo o que quero é paz” – até o telefone tocar. Más notícias: o mercado de ações caiu, o acordo pode não dar certo, o carro foi roubado, nossa sogra chegou, cancelaram a viagem, o contrato foi rompido, nosso parceiro ou parceira foi embora, alguém exige mais dinheiro, somos responsabilizados por algo. De repente ocorre um ímpeto de raiva, de ansiedade. Uma aspereza brota na nossa voz: “Não aguento mais isto.” Acusamos e criticamos, atacamos, defendemos ou nos justificamos, e tudo acontece no piloto automático. Alguma coisa obviamente é muito mais importante agora do que a paz interior que um momento atrás dissemos que era tudo o que desejávamos. E já não somos mais um espírito imortal. O acordo, o dinheiro, o contrato, a perda ou a possibilidade da perda são mais relevantes. Para quem? Para o espírito imortal que dissemos ser? Não, para nosso pequeno eu que busca segurança ou satisfação em coisas que são transitórias e fica ansioso ou irado porque não consegue o que deseja. Bem, pelo menos agora sabemos quem de fato pensamos que somos.
Se a paz é de fato aquilo que desejamos, então devemos escolhê-la. Se ela fosse mais importante para nós do que qualquer outra coisa e se nós nos reconhecêssemos de verdade como um espírito em vez de um pequeno eu, permaneceríamos sem reagir e num absoluto estado de alerta quando confrontados com pessoas ou circunstâncias desafiadoras. Aceitaríamos de imediato a situação e, assim, nos tornaríamos um com ela em vez de nos separarmos dela. Depois, da nossa atenção consciente surgiria uma reação. Quem nós somos (consciência) – e não quem pensamos que somos (um pequeno eu) – estaria reagindo. Isso seria algo poderoso e eficaz e não faria de ninguém nem de uma situação um inimigo.
O mundo sempre se assegura de impedir que nos enganemos por muito tempo sobre quem de fato pensamos que somos nos mostrando o que realmente é importante para nós. A maneira como reagimos a pessoas e situações, sobretudo quando surge um desafio, é o melhor indício de até que ponto nos conhecemos a fundo.
Quanto mais limitada, quanto mais estreitamente egóica é a visão que temos de nós mesmos, mais nos concentramos nas limitações egóicas – na inconsciência – dos outros e reagimos a elas. Os “erros” das pessoas ou o que percebemos como suas falhas se tornam para nós a identidade delas. Isso significa que vemos apenas o ego nos outros e, assim, fortalecemos o ego em nós. Em vez de olharmos “através” do ego deles, olhamos “para” o ego. E quem está fazendo isso? O ego em nós.
As pessoas muito inconscientes sentem o próprio ego por meio do seu reflexo nos outros. Quando compreendemos que aquilo a que reagimos nos outros também está em nós (e algumas vezes apenas em nós), começamos a nos tornar conscientes do nosso próprio ego. Nesse estágio, podemos também compreender que estamos fazendo às pessoas o que pensávamos que elas estavam fazendo a nós. Paramos de nos ver como uma vítima.
Nós não somos o ego. Portanto, quando nos tornamos conscientes do ego em nós, isso não significa que sabemos quem somos – isso quer dizer que sabemos quem não somos. Mas é por meio do conhecimento de quem não somos que o maior obstáculo ao verdadeiro conhecimento de nós mesmos é removido.
Ninguém pode nos dizer quem somos. Seria apenas outro conceito, portanto não nos faria mudar. Quem nós somos não requer crença. Na verdade, toda crença é um obstáculo. Isso não exige nem mesmo nossa compreensão, uma vez que já somos quem somos. No entanto, sem a compreensão, quem nós somos não brilha neste mundo. Permanece na dimensão não manifestada que, é claro, é seu verdadeiro lar. Nós somos então como uma pessoa aparentemente pobre que não sabe que tem uma conta de 100 milhões de reais no banco. Com isso, nossa riqueza permanece um potencial oculto.”

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Quem é você?

Quem é você?




Respire profundamente e vá para dentro de você. Então, pergunte-se: quem sou eu? O que vim fazer nesse mundo?

Estas respostas, se feitas honestamente e com o coração, podem trazer imediatamente a luz que engolirá a sombra. A sombra são os nossos medos que foram gerados não quando você chegou ao mundo, mas sim quando os habitantes humanos desse mundo formataram você para atender às suas expectativas.
Você e eu nunca fomos ensinados a sermos nós mesmos. Se você desejou ser artista, é bem provável que tenha ouvido: “esqueça essa bobagem, isso não tem futuro!” Quando desejou expressar-se naturalmente, é muito provável que você tenha sido condenado a criar uma máscara e a mentir sobre sua natureza.  Se se sentia amoroso, colaborativo, desinteressado, é certo que lhe alertaram sobre os “perigos da ingenuidade” e lhe induziram ao mundo sombrio da esperteza e da competição desprovida de humanidade.
E assim você cresceu, acreditando que seus valores e desejos não valiam para nada. Teve que lutar para ser “forte e competitivo”, pois o mundo é uma arena de luta e forte é quem destrói o outro.
Mas não é tarde para você voltar à sua rota original e despertar conscientemente: esse é o primeiro passo – tornar-se desperto e consciente. Não aceite a cruel inversão e admita com tranquilidade que você é um ser espiritual que quer amar e ser amado. Você não é um robô sempre pronto a responder a um padrão de luta sem causa, porque poder e dinheiro não se justificam em si mesmos.
Integre seu não com o seu sim. Domine o lobo que lhe consome. Confie em sua intuição (respostas que vem do coração) e torne-se um líder. Um verdadeiro líder direciona você para si mesmo e esse é o maior e melhor lucro que alguém pode ter: sua vida traçada pela via de sua essência.



sábado, 23 de fevereiro de 2013

Você foge ou enfrenta?


Você foge ou enfrenta?

Evolução Humana Consultoria - Trabalha a favor da expansão da consciência - Essa é nossa razão de existirEsta energia atrai energias, pensamentos, eventos e pessoas com igual sinal (mais ou menos). Adicionalmente as energias produzidas por estes pensamentos promovem alterações internas nas pessoas.
Segundo o Dr. Deepak Chopra “somos as únicas criaturas na face da terra capazes de promover alterações em nossa biologia através dos nossos pensamentos”. Os nossos pensamentos são fortemente influenciados por alguns fenômenos que nos acompanham por toda a vida. Destaco dois deles, que são bem marcantes: o Medo e o Desejo.
As respostas aos medos e aos desejos variam significativamente de pessoa para pessoa, mas invariavelmente provocam efeitos externos e internos porque ativam pensamentos e comportamentos de natureza mais “instintiva” do tipo “enfrentar / fugir”.
Estas respostas comportamentais a tais fenômenos provocam o que podemos chamar de “turvamento da consciência”, que conduz a comportamentos inconscientes que, no meio corporativo, interferem no processo de Comunicação e afetam diretamente o processo de Liderança.
Somente com o aperfeiçoamento da capacidade de observação consciente deste processo podemos identificar os “gatilhos” que disparam tais comportamentos e pensamentos.
A palavra chave é “CONSCIÊNCIA”, que pode ser observada em 4 diferentes níveis:
PRIMÁRIA OU PRIMITIVA (INCONSCIENTES)
80% da população mundial possui este nível de CONSCIÊNCIA, sendo:
  • 60% quase instinto puro
  • 10% mais instinto do que razão
  • 10% instinto, imaturidade, agressividade.
Este grupo numeroso, formado por 80% da população mundial, classificado como tendo Nível de Consciência Primitiva ou Primária (Inconsciente), apresenta os seguintes traços comportamentais:
  • Atitudes co-dependentes
  • Consciências grupais
  • Cardumes ou Rebanhos – influenciáveis, sugestionáveis
  • Conduzidos por modismos e pelo Ego
  • Seguem os outros, o que em outras palavras seria o amestramento ideológico
  • Raiva, descontrole, agressividade desmedida, gula, preguiça e rancor
  • Somatização, fobias, depressão, negação da realidade, dificuldade para efetuar mudanças
  • Paixão fácil – imaturidade mental
  • Não sabem lidar com o poder
  • Superstição – mitolatria
  • Tentam controlar os outros – patrulhamento
MÉDIA (SEMI-CONSCIENTES)
18% da população mundial possui este nível de CONSCIÊNCIA
Este segundo grupo, formado por 18% da população mundial, oscila entre os mesmos comportamentos descritos para o primeiro grupo e momentos de lucidez, quando são apresentados alguns referenciais próprios. Apresentam dificuldades para o auto-enfrentamento. Oscilam comportamentos Agressivos e Passivos.

Os restantes 2% (!!!) são reservados para as pessoas com consciência bem resolvida, independentes, racionais, lógicas, que têm discernimento aguçado, perceptivas, assertivas, que conseguem realizar processos de auto-enfrentamento e vivem em contínuo processo de evolução.
AVANÇADA (CONSCIENTES)
1,9% da população mundial possui este nível de CONSCIÊNCIA
MUITO AVANÇADA (MUITO CONSCIENTES)
0,1% da população mundial possui este nível de CONSCIÊNCIA
Evolução Humana Consultoria
Como você reage aos estímulos do Medo e do Desejo?
Como seus pensamentos são disparados a partir destes estímulos?
Você se percebe agindo com qual dos 4 níveis de Consciência?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

3° Inteligência-Inteligência Espiritual


 De acordo com Wellington Moreira, diretor executivo da Caput Consultoria, as atenções começam a ser voltadas para uma terceira inteligência: a Espiritual " O conceito de Inteligência Espiritual não tem a ver com o quanto de devoção e fé em Deus você conta e sim com o seu estado de espírito, a forma de enxergar as coisas e a maneira de agir frente a elas. É claro que muitas pessoas com alto nível de Inteligência Espiritual são dotadas de grande religiosidade, mas aquelas que professam uma fé podem não tê-la como também alguém que se declara ateu é capaz de desenvolver um respeitável Quociente Espiritual", menciona Wellington Moreira. Em entrevista concedida ao RH.com.br, ele destaca os benefícios que a Inteligência Espiritual traz tanto às empresas quanto aos profissionais. Essa é uma ótima oportunidade para avaliar se você e a sua empresa estão sintonizados com o desenvolvimento dessa terceira inteligência que vem sendo valorizada no campo corporativo. Boa leitura!

RH.com.br - Qual o conceito mais atual sobre Inteligência Espiritual?
Wellington Moreira - Os principais autores que se dedicam a explicar a Inteligência Espiritual ainda não conseguiram criar um conceito que possa ser utilizado universalmente para descrever este tipo de capacidade. No entanto, para fins didáticos, podemos defini-la como a inclinação do ser humano de colocar seus atos e suas experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Portanto, a Inteligência Espiritual é a base que sustenta as inteligências Intelectual - Quociente Intelectual, e Emocional - Quociente Emocional.

RH - Em que momento as empresas brasileiras passaram a valorizar a Inteligência Espiritual e quais os motivos que levaram as organizações a essa realidade?
Wellington Moreira - De alguns anos para cá pequenas e grandes companhias perceberam que boa parte dos seus colaboradores busca muito mais do que uma remuneração justa e ótimas oportunidades de ascensão profissional. Estas pessoas querem, acima de tudo, realizar um trabalho que lhes confira significância pessoal e as ajudem a encontrar respostas aos porquês de sua vida. Por isto, mesmo que não utilizem a expressão Inteligência Espiritual, quando uma empresa cria canais para escutar o que seus colaboradores dizem ou estabelece políticas de gestão participativa, por exemplo, ela está criando um ambiente propício ao desenvolvimento do quociente espiritual de seus colaboradores.

RH - A compreensão sobre Inteligência Espiritual tem sido confundida com outros conceitos?
Wellington Moreira - Sim, especialmente com os conceitos de espiritualidade e religiosidade. A Inteligência Espiritual não tem a ver com o quanto de devoção e fé em Deus determinada pessoa tem e sim com o seu estado de espírito, a forma de enxergar as coisas e a maneira de agir frente a elas. É claro que muitas pessoas com alto nível de Inteligência Espiritual são dotadas de grande religiosidade, mas aquelas que professam uma fé podem não tê-la como também alguém que se declara ateu é capaz de desenvolver um respeitável Quociente Espiritual.

RH - Quais os principais objetivos da Inteligência Espiritual diante da realidade organizacional?
Wellington Moreira - Creio que ao ser mais discutido dentro das empresas, este tema reforça uma série de outras iniciativas que visam humanizar o ambiente de trabalho. Se é verdade que precisamos de pessoas cada vez mais produtivas, também é coerente afirmarmos que é difícil acreditar que elas entregarão o seu melhor se não se sentirem ouvidas ou se o trabalho que realizam não lhes possibilitar a construção de algum tipo de legado. E outro objetivo indireto é fazer com que as empresas realmente discutam seus valores organizacionais a fim de responder à pergunta: "Será que nossos princípios estão de acordo com aquilo que nossos clientes, nossos colaboradores e a sociedade como um todo espera de nós?".

RH - Quais os recursos mais utilizados pelas empresas para estimular a Inteligência Espiritual?
Wellington Moreira - Muitas empresas têm criado o ambiente propício para que as pessoas expressem sem temores suas ideias e suas opiniões. Há excelentes exemplos de quem já reconhece publicamente os colaboradores que têm uma conduta ética em seu trabalho e outras convidam as pessoas a participarem de ações de responsabilidade social que têm humanizado corporações que pouco tempo atrás eram vistas com ceticismo até mesmo por quem atua em seus quadros. É importante destacar que nenhuma destas iniciativas surgiu para desenvolver a capacidade espiritual dos colaboradores e sim para atender a outros interesses, mas têm ajudado - e muito - a promover este debate relativo à Inteligência Espiritual.

RH - É difícil estimular a Inteligência Espiritual no ambiente corporativo?
Wellington Moreira - A sociedade atual prega que "tempo é dinheiro" e grande parte das pessoas tem a sensação de que precisa resolver as questões de maneira objetiva e rápida, por isto o discurso de "vamos com calma, é preciso pensar melhor a respeito" ainda encontra uma série de resistências. Além disto, são poucas as corporações que realmente conseguiram criar um ambiente de escuta no qual as pessoas sentem-se estimuladas a falarem o que pensam a respeito do seu trabalho, das angústias profissionais com as quais precisam lidar e como veem a companhia.

RH - Com tantos recursos organizacionais, é possível mensurar a inteligência Espiritual no ambiente de trabalho?
Wellington Moreira - Penso que ainda chegaremos a um modelo matemático para a quantificação da Inteligência Espiritual, mas não podemos esquecer de que qualquer esforço nesta direção é incongruente com a subjetividade característica deste tipo de capacidade. Uma das premissas da Inteligência Espiritual é que ela pode ser desenvolvida a qualquer tempo e está muito relacionada aos valores e aos princípios do indivíduo. Portanto, trata-se de uma realidade muito diferente do Quociente de Inteligência, por exemplo, que é matemático, quantificável e permanente.

RH - Se por um lado as organizações devem estimular a Inteligência Espiritual, de que forma o profissional pode contribuir para o crescimento desse processo?
Wellington Moreira - As pessoas reforçam esta capacidade quando cultivam algumas das dez características que os estudos conduzidos nos últimos anos revelaram ser comuns às pessoas consideradas inteligentes espiritualmente.

RH - Quais são estas característica?
Wellington Moreira - Estas pessoas geralmente praticam o autoconhecimento, são orientadas por valores e ideais, conservam uma visão holística das coisas, analisam as situações num contexto amplo, suportam os obstáculos com maturidade, valorizam a diversidade, atuam com independência, perguntam sempre o "por quê?", são espontâneas e exercitam a compaixão em seu dia a dia.

RH - Quais os benefícios que esse profissional traz à organização?
Wellington Moreira - Acima de tudo, estas pessoas criam uma atmosfera positiva na companhia, pois são pessoas que têm um olhar otimista sobre as suas vidas e o próprio trabalho. Em vez de lamentar, elas procuram soluções para os problemas que enfrentam e com o tempo passam a servir como modelares da mudança comportamental para muita gente. Isto sem falar no fato de que elas ajudam a criar um ambiente no qual as pessoas se conservam focadas, produtivas e, principalmente, atuam com base nos princípios e nos valores da organização.

RH - Em sua opinião, o que acontecerá com as empresas que não valorizarem a Inteligência Espiritual?
Wellington Moreira - Num mundo repleto de mudanças profundas, as empresas que não voltarem sua atenção aos aspectos não-práticos do negócio e que também não compreenderem que o homem hoje busca um profundo significado para a sua vida - e que supera qualquer realização material -, também terão grande dificuldade para compreender os anseios de seus clientes e não conseguirão atrair e manter pessoas talentosas. Ou seja, infelizmente estão fadadas a fecharem suas portas.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Marketing e Rh devem andar juntos



Malcom Gladwell faz uma análise interessante de um fenômeno cognitivo no seu livro "Blink: A decisão num piscar de olhos". Ele fala sobre aqueles dias em que tudo dá errado, ou que sentimos uma onda "positiva" ou "negativa" no ar. Você sai de casa, o pneu do carro fura, seu chefe te dá uma bronca, seu animal de estimação fica doente e um primo chato avisa que vai passar uns dias na sua casa. Pronto! Uma nuvem escura paira sobre sua vida e as bruxas estão soltas. Melhor ficar esperto, pois outras coisas ruins provavelmente vão acontecer...
Este fenômeno é chamado pelo autor de "fatiar fino", ou seja, chegar a conclusões a partir das poucas referências que temos, associando uma a outra. Felizmente isto não tem nenhuma causa sobrenatural. É uma infeliz série de coincidências que tendemos a achar que estão conectadas.Pegue outro exemplo, o de um poderoso governante. Ele vai até a mídia e fala (de boca cheia) que nunca o estado foi tão bom e o povo nunca viveu tão bem quanto no seu governo. Você pode ficar incomodado com isto, mas ele provavelmente acredita no que está falando. Ele não está sendo hipócrita ou fingindo perante os repórteres. Ele realmente acredita nisto. Por quê?
Porque está rodeado de pessoas que falam isto para ele. Os dados que ele obtém vão todos nesta direção (ou você preferiria ser a pessoa que vai levar noticias ruins para o chefe?).
O marketing já percebeu que não adianta só se basear em poucas informações para tomar decisões importantes: Ele precisa de muitos dados, bem confiáveis e que permitam uma visão ampla dos cenários e comportamentos das pessoas e dos mercados. Para isto utilizam ferramentas complexas e de alta tecnologia antes de tomarem decisões que podem custar muito caro caso estejam erradas.
Curiosamente não faz muito tempo que as empresas passaram a perceber que estes dados também são necessários quando se trata de pessoas das suas equipes de trabalho. A grande maioria de investimento em tecnologia nesta área foi inicialmente em controle: crachás inteligentes para saber a hora em que o funcionário entra ou sai, restrição ao uso pessoal do computador, login e senha para acessar dados, dentre outros.
Este tipo de informação é fundamental para as empresas, mas não satisfaz. É preciso obter dados de outra natureza. E foi ai que se consolidaram as pesquisas de clima organizacional, focus groups e sistemas de gerenciamento de equipes.
Mesmo assim o profissional de RH depende muito de sua intuição em algumas situações, pois faltam dados para tomada de decisão. E o risco, óbvio, é que ele tome decisões erradas por acabar "fatiando fino", ou seja, interpretando poucos dados e transformando em regra o que pode ser exceção.
Um exemplo que muitas empresas estão adotando e que poderia ser ampliado é a questão de acompanhar as redes sociais, algo que o marketing já pratica para compreender o que o cliente está pensando e escrevendo para seu grupo. O RH também usa as redes sociais, mas com foco na contratação. Acessa o perfil do candidato para ver melhor as características que podem ter escapado nas entrevistas e no processo seletivo.
Mas como o RH acompanha o grupo de funcionários na rede? Existem inúmeros softwares que o marketing usa para poder monitorar grupos de pessoas nas redes sociais, mas o RH, por vezes, não usa estes mesmos recursos para acompanhar o que pensam e falam seus colaboradores. Só para lembrar, não há questões éticas envolvidas no RH acompanhar o que seus funcionários falam nas redes sociais. Se existissem, teríamos de questionar a atitude do marketing de acompanhar o que se fala nas redes também.
Pesquisas de opinião e de clima organizacional ajudam bastante, e as empresas normalmente usam este recurso. Mas pesquisas de clima, que são aplicadas a cada ano ou dois, estão distantes do cotidiano da empresa. E acabam servindo a outros propósitos, principalmente em empresas globais.
Falo isto pois desenvolvo projetos que usam recursos do marketing nos RHs e percebo que a pesquisa anual de clima virou um tipo de ritual, daqueles que sabemos que temos de realizar, mas não entendemos seu real significado. Os colaboradores geralmente comentam a falta de feedback destas pesquisas. Eles não entendem o que é feito com as informações, e a falta de devolutiva acaba impactando negativamente no processo. Isto sem contar que muita coisa muda em um ano, acabamos perdendo as nuances do negócio e das dinâmicas internas que ajudam ou atrapalham o crescimento da empresa.
Quer uma maneira interessante para injetar ideias novas no RH? Que tal agendar uma conversa com o marketing e pedir para que eles mostrem o que estão usando para compreender os cenários que eles acompanham? Tenho certeza que muita coisa não vai servir para o público interno, mas que alguma boa ideia pode surgir dali, eu posso garantir.
Fonte:Alessandro Bender

Psicopatas conseguem chegar ao topo por causa de suas qualidades e talentos



                                                
 Vivemos numa sociedade que faz reverência aos fortes e abomina os fracos. Por isso, se busca de forma tão alucinada símbolos de poder, qualquer coisa que emane uma aura de vencedor, de estar por cima da carne seca.
 As empresas supervalorizam indivíduos pró-ativos, confiantes, que olham nos olhos e muitas vezes defendem suas ideias (mesmo as mais estúpidas) com valentia e até agressividade.
Confiança, assertividade, foco, determinação, resiliência (capacidade de auto superação ) são palavras cada vez mais sacrossantas em várias áreas de nossa sociedade.
Conheci uma mulher que tornou-se minha cliente por algum tempo, até que se detectasse um desequilíbrio mental. Pude acompanhar suas crises de profunda depressão, onde precisava ser vigiada 24 horas pelo risco de cometer suicídio. Mas quando os polos se invertiam, ela aparecia eufórica, confiante, dona do mundo: a toda-poderosa.
Uma vez fomos a uma reunião com outras pessoas influentes quando ela estava no modo eufórico. Vi as pessoas sendo seduzidas e dominadas pela sua “luz”, sua assertividade, sua confiança “absoluta” naquilo que estava falando e propondo. Convenceu a todos.
Claro que a última atitude da família foi interditá-la e tirar-lhe os cartões de crédito e talões de cheque.
Mas nem só de bipolares vivem os grandes confiantes. Psicopatas são pessoas fortes, assertivas, autoconfiantes, controladoras, do tipo que chega e diz: “Deixa comigo que eu cuido de tudo”. Ou pior “Confie em mim, eu resolvo.”
Psicopatas são doentes "sem doença". Não existe exame clínico para detectar a psicopatia. Eles não são disfuncionais, estudam, trabalham, se casam e pelo seu caráter extremamente egocêntrico e sem freios morais ou emocionais costumam prosperar.
Hoje ser assertivo, ou seja, ter coragem de dizer não na cara do outro, virou uma grande qualidade, essa os psicopatas tiram de letra. Não: é a palavra que sai de sua boca sem rédeas e com certo prazer sádico.
Psicopatas que chegam ao topo (por causa desse mix de “qualidades e talentos”) são incontroláveis e costumam causar muitos estragos, porque veem que a estupidez da sociedade os colocou no trono, no topo da cadeia alimentar, embora saibam que no fundo são apenas boas falsificações.
Na vida corporativa, como na política, pessoas afáveis, sensatas, ponderadas ou - defeito mortal - tímidas são subvalorizadas, são vistas como fracamente motivadas, não comprometidas com o time.
Empresas costumam promover e aplaudir os “feitores”, aqueles que quando o chefe grita: “Mata!” Eles "apertam o gatilho" sem pensar duas vezes.
Além disso existe outro fator comum nos psicopatas e bipolares em suas fase de euforia delirante: a facilidade para criar e vender falsificações da realidade ou em português mais reto: mentir.
Um filósofo moderno John Gray em seu livro Cachorros de Palha, afirma que quem mente de forma eficaz e sem probelmas e consciência tem uma vantagem evolutiva sobre quem não mente e segue os pedregulhosos caminhos da verdade. Mentir sem remorso turbina currículo, derruba oponentes, ganha corridas e libera o indivíduo para fazer de tudo.
Para o psicopata mentiroso, principalmente se estiver em alguma posição de poder, com o combustível extra da mentira, o céu é o limite. Aí alguém pode dizer: mas mentira tem perna curta e muitos são pegos e punidos. Eu digo: para cada mentiroso (incompetente) que é punido existe 10 que se dão bem. Recentemente, um chefe de polícia declarou que sua polícia era muito competente sim, porque no ano passado esclareceu 23% dos crimes. Ou seja, 77% de burladores da lei, psicopatas, sociopatas e cia, estão por aí felizes da vida continuando a mentir e a delinquir convencidos pela pura realidade de que o crime compensa! E não compensa?
Líderes que foram endeusados por sua autoconfiança, trouxeram mais desgraça e sofrimento ao mundo humano do que possamos sequer imaginar.
Precisamos rever nossos valores. Estamos criando e nutrindo uma super geração de superpsicopatas, doentes emocionais sem precedentes.
Para terminar, uma história real registrada nos anais da história oficial, que ilustra perfeitamente a minha tese neste artigo:
“Em 1839 o vice-almirante George Tyron comandante da marinha britânica no Mediterrâneo, resolveu assumir sozinho o comando das manobras navais de verão. Ao ordenar a meia volta de duas colunas paralelas de navios, seus oficiais tentaram alertá-lo sobre a possibilidade de colisão. Um simples cálculo demonstraria que a combinação de dois círculos que os navios iriam fazer era maior que a distância entre eles. Enquanto seus oficiais observavam horrorizados seu navio, o Victoria foi abalroado pelo Camperdown. Tyron se recusou a acreditar que o dano causado fosse sério e ordenou que os navios próximos não enviassem botes salva-vidas. O Victoria afundou levando ele e mais 357 marinheiros.” Citado por Margaret Macmillan em seu excelente Usos e abusos da história (Ed. Record).
Fonte: Vya Estelar
Adrienne Lucas
Psicoterapeuta/(31)97597949

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O IMPACTO PSICOLÓGICO DO MUNDO DE HOJE


O IMPACTO PSICOLÓGICO DO MUNDO DE HOJE


saúde psicológica


Há um novo ambiente mundial em que os profissionais de saúde mental têm de conseguir reconhecer e levar em consideração: as rápidas transformações que todos sentimos no nosso dia-a-dia. Existe uma turbulência constante e altamente interconectada entre todos os povos do planeta e, cada vez mais fica clara esta nova realidade que se apresenta a todos nós como a nova “normalidade”. A antiga visão da saúde psicológica nem sequer reconhece o impacto dos atuais desafios, muito menos fornece uma visão de saúde psicológica no contexto deste “novo normal”. O antigo modelo continua preso às premissas de um pensamento em torno de uma “normalidade estável” e está desadequado a esta nova realidade que nos empurra a implementar uma nova mentalidade baseada agora numa “normalidade temporária”
Ironicamente, grande parte do mundo dos negócios está mais em sintonia com as novas realidades e do impacto que têm nas organizações, na noção de liderança e na carreira das pessoas. Esta perspetiva oferece uma imagem melhor acerca do que consiste a saúde psicológica, hoje, e daquilo que a ajuda a construir. O mundo empresarial de hoje tornou-se num ambiente de caos, incerteza e perturbação em progresso. Tudo isto leva a que o ritmo de interrupção aumente, especialmente com a adoção da mobilização social global, redes sociais móveis e de outras novas tecnologias. O modelo que irá definir a próxima época é incerto, nenhuma imagem credível de longo prazo emerge. Este novo modelo de vida e consequentemente de saúde psicológica será marcado por mais  fluidez do que por qualquer novo paradigma estabelecido. O padrão que se reconhece em tudo isto, é que não há um padrão. O insight mais valioso é que estamos a caminhar num sentido crítico, num momento de transformação constante que deita por terra as velhas formas de adequação à vida e ao equilíbrio emocional.
Escola Psicologia
Adrienne Lucas-Psicoterapeuta
(31)97597949

Valores repelentes e valores positivos. Sabe a diferença?



Valores repelentes e valores positivos. Sabe a diferença?
Texto de Adriano Lachovski – TetraCoach DHO

Já ouviu falar em valores repelentes? Pois é, pouca gente sabe, mas é interessante entender que em primeiro plano evitamos a dor a qualquer custo. Ou seja, buscamos ficar longe o bastante da dor para não sermos acometidos por nossos valores repelentes, que devemos saber quais são em ordem de prioridade e importância. Como exemplo de valores repelentes: a rejeição, a raiva, a frustração, a culpa, etc.
Portanto, primeiramente atenderemos àqueles valores repelentes em detrimento dos nossos valores positivos ou atraentes como: amor, contribuição, honestidade, sabedoria etc., cada um têm os seus e servem como verdadeirosguias de todas as nossas ações. Por analogia, podemos dizer que nossos valores repelentes e/ou positivos são onosso GPS. É com base neles que estamos programados a fazer as escolhas dos nossos caminhos e aonde queremos chegar.

Um exemplo prático: suponha que temos um indivíduo que tem como um de seus primeiros valores em um total de seis – a segurança – e como primeiro valor repelente em três– a humilhação – Quando esse indivíduo for convidado naturalmente a saltar de paraquedas, certamente negará a aventura, pois prima muito por segurança. Agora, se no mesmo caso, suponhamos que por uma comoção nacional, onde aquele salto se realizado, traria um grande benefício à pátria, pois está sendo esperado com fervor pelo povo que ele salte... Pois se não saltar, será humilhado por toda a população...
Adivinhe?  - Não tenha dúvidas, ele vai lá e salta. Passando por seu valor maior - a segurança - pois jamais suportaria conviver com todas as pessoas humilhando-o.

Saber quais são nossos valores e partir para atendê-los diuturnamente em todos os aspectos de nossas vidas, fará com que tenhamos respeitada a nossa essência e consequentemente nossa qualidade de vida aumenta, recompensando-nos com a tão procurada felicidade. Respeitando seus valores é garantia certa da presença dostrês principais neurotransmissores relacionados com a felicidade, o humor, a energia e a disposição no ser humano que são: a  serotonina,  dopamina e noradrenalina.

REPENSAR A SAÚDE PSICOLÓGICA: UM BEM DE TODOS PARA TODOS



REPENSAR A SAÚDE PSICOLÓGICA: UM BEM DE TODOS PARA TODOS



A ideia da saúde mental como a conhecemos no passado, chegou a um beco sem saída. Ao debruçar-se mais nos aspetos dos transtornos, focando a sua atenção nas incapacidades e disfunções das pessoas, tornou-se demasiado hermética no modelo da doença mental e não propriamente numa abordagem virada para a promoção da saúde mental. Na atualidade, este antigo modelo não adiciona muita coisa relevante para a vida das pessoas. Se você fizer uma pesquisa no Google para a palavra “saúde mental”, a maioria do que encontrará descreve a doença mental, não a saúde mental. Ambos, profissionais e investigadores concentraram-se mais na compreensão e tratamento do transtorno emocional, do que em descrever o que é a saúde e como promovê-la e/ou construí-la. DA VELHA À NOVA FORMA DE SAÚDE PSICOLÓGICA Felizmente tem vindo a surgir na psicologia positiva uma nova forma de olhar a saúde mental, exatamente pelo prisma principal que é focar muito mais a atenção nos mecanismos do bem-estar, superação e florescimento do que propriamente nos mecanismos da perturbação. A saúde psicológica está a ser repensada para o bem de todos nós. Existe agora a possibilidade de interpretar, implementar e alinhar emoções, pensamentos, atitudes, valores e comportamentos por uma perspetiva positiva. Neste artigo vou explicar o que nos trouxe até à desesperança do modelo antigo, e vou esboçar algumas características de saúde psicológica que refletem novos desafios e realidades do mundo tumultuado de hoje. Primeiro, vamos olhar para aquilo que nos encaminhou para a criação do modelo antigo. Os objectivos do tratamento para conflitos emocionais através de medicamentos, psicoterapia ou uma combinação dos dois, têm sido na sua essência, formas de gestão, formas de enfrentamento e adaptação. Ou seja, a gestão de conflitos emocionais que criam disfunção e sintomas como depressão e ansiedade. Lidar com o stress ou conflitos no local de trabalho, nos relacionamentos e outras partes da vida. E, boa adaptação ou adequação às normas, valores e comportamento convencionais da sociedade ou grupos que as pessoas façam parte. Esses objectivos são úteis, por si só, mas há três problemas com eles: Um deles é que estas abordagens não funcionam tão bem no mundo de hoje, um mundo de incerteza, revolta, e mudanças rápidas. Outra é que as normas e comportamentos que você se adapta, mesmo com sucesso, podem não ser saudáveis na sua essência. Isso pode criar novos conflitos que não estavam aquando da adaptação. Por exemplo, tentar adaptar-se a uma cultura de trabalho insalubre, ou adaptar-se a viver dentro de um relacionamento destrutivo ou abusivo. Um terceiro problema é que a visão de saúde baseada nos pressupostos de gestão, enfrentamento e adaptação é simplesmente insuficiente para lidar com os desafios psicológicos que as pessoas enfrentam no mundo atual. De acordo com este novo paradigma de mudanças bruscas na sociedade que abalam o equilíbrio emocional a espaços curtos, também o velho conceito de psicoterapia e/ou consulta psicológica deixou de ser um modelo adequado para ajudar as pessoas a lidarem com os problemas do dia-a-dia. O modelo antigo baseado no processo alterou-se por necessidades impostas da dinâmica da vida atual para um modelo consultivo orientado para os resultados. O modelo antigo orientava-se muito mais para o problema específico da pessoa não dando relevância ao enquadramento da vida da pessoa e ao fornecimento de ferramentas promotoras de saúde psicológica. Abordei este assunto no artigo: Consulta psicológica, resolver os problemas do dia-a-dia. Os desafios psicológicos incluem uma mistura de questões sociais, económicas e políticas que afetam a nós mesmos, aos outros e ao nosso futuro coletivo. O campo da saúde mental está muito preso dentro de uma mentalidade do século XX, que assumia uma relativa estabilidade e mudança previsível na sociedade em geral e na vida pessoal em particular. Mas, como eu descrevo abaixo, o mundo de hoje está em constante alteração, com rápidas mudanças tecnológicas e interligação global. Esta mudança tem empurrado a vida das pessoas e as expectativas de futuro para um turbilhão de decisões constantes. Despertou medos contínuos e fez com que as velhas formas de lidar com as mudanças e conflitos ficassem ineficazes.
Escola Psicologia

Adrienne Lucas-Psicoterapeuta cognitiva comportamental/sistêmica
cel:(31)97597949


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


Um guia para encarar as entrevistas de emprego de 2013. Do preparo até os sinais de que suas chances estão naufragando: veja quais os passos para se dar bem nas entrevistas este ano.

Do envio do currículo até a entrevista de emprego há um bom percurso, mas, sem dúvida, este é o momento mais decisivo para a seleção. É ali que, olhos nos olhos do recrutador, terás a chance de provar que é digno (ou não) do cargo em questão.

COMO SE PREPARAR:
A postura que terá na entrevista de emprego pode ser determinante para a contratação. A atitude correta durante a conversa com o recrutador depende do seu preparo anterior e há etapas obrigatórias para isso.

Comece fazendo um mergulho para dentro de si. Antes da entrevista, faça um check-up da sua carreira. Defina seus pontos fortes. Liste todas suas conquistas profissionais. Escolha fatos consistentes para elaborar sua marca pessoal. E esteja preparado para vendê-los – de uma maneira honesta e objetiva.

Aparecer na entrevista sem ter a mínima noção sobre os negócios da companhia já é um deslize sério para candidatos a oportunidades juniores. Para quem pleiteia um cargo mais elevado na hierarquia, essa postura vira falta gravíssima.

Com apenas uma boa pesquisa no Google pode ser evitada. A dica é simples, entre no site da empresa e vasculhe-o. Se a empresa é estrangeira, vale ler o review feito por outros funcionários no site Glassdoor. Sobretudo esteja bem informado sobre os negócios da empresa – com base na leitura de reportagens sobre o assunto.

Boa estratégia para checar se está pronto para a entrevista é responder às perguntas que mais aparecem nesta etapa, segundo especialistas. Mas atenção para não chegar na entrevista com respostas clichês na ponta da língua.

ADEQUE SEU GUARDA-ROUPA:
A dúvida sobre qual roupa vestir no dia da entrevista de emprego assola o mais tranquilo dos candidatos. E o tema é importante. Afinal, a roupa importa sim para compor sua imagem profissional. A dica de ouro, segundo especialistas é seguir o dress code da empresa em questão.

Tanto em empresas mais informais quanto nas mais conservadoras, há alguns itens que devem ser limados do guarda-roupa de entrevista como decotes ou peças que usaria tranquilamente em uma balada.

SEJA AUTÊNTICO:
De nada vale todo preparo se na hora da entrevista, se você optar por uma mentira ou omissão para tornar seu passe mais valioso. E, apesar de óbvio, a verdade é o fator que mais encantar um recrutador. Por isso, não floreie os fatos. Nem se valha de clichês ou frases prontas para cativar o recrutador.

Valha-se de dados e fatos que mostrem sua evolução na carreira até agora. Esteja atento aos principais erros de comunicação na entrevista de emprego como usar as pausas como muletas, falar em um ritmo que não é natural ou ser formal ou informal ao extremo

MANTENHA UM DIÁLOGO, SEMPRE:
Está com os dias contados aquela cena clássica do recrutador metralhando uma multidão de perguntas enquanto o candidato apenas responde. Agora, a entrevista de emprego se assemelha mais com um diálogo do que com uma inquisição. Por isso, é essencial estar pronto para também “entrevistar o recrutador”.

SE O RECRUTADOR COMEÇAR A FALAR EM INGLÊS?
A regra básica para não dar vexame na entrevista de emprego em inglês? Não superestimar seus dotes linguísticos. Deixe que o recrutador avalie se você fala bem ou não o outro idioma. Fique atento aos tempos verbais (principal calcanhar de Aquiles dos candidatos) e jamais pense em traduções ao pé da letra. Se não conhece a expressão inglês, explique o que quer dizer sem usar o termo. E, principalmente, não se pressione a ter um sotaque como de Hollywood.

FIQUE ATENTO AOS SINAIS:
É essencial estar atento aos sinais de que suas chances na entrevista de emprego estão naufragando. Criar estratégias rápidas para cativar o interesse do recrutador (caso ele esteja numa maratona para acabar com a entrevista), lidar com as emoções descompassados com o momento ou consertar um erro pode ser decisivo para mudar a sua sina naquele processo de seleção.

SUCESSO À TODOS!!!!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

3 dados para quem procura emprego pelas redes sociais.


3 dados para quem procura emprego pelas redes sociais. Confira o que você deve saber para tornar a sua busca mais eficiente.

Quem está em busca de uma oportunidade profissional sabe que deve ficar atento às redes sociais. Mas não é apenas pela questão do Networking  Há algum tempo as redes passaram a ser também uma importante ferramenta para quem deseja encontrar uma nova posição mercado porque todos os dias centenas de vagas de emprego são divulgadas por lá.

1 Twitter concentra maioria das oportunidades

Quer encontrar emprego via redes sociais? Crie uma conta no Twitter. De uma média de 577 oportunidades profissionais divulgadas por dia nas redes sociais, a esmagadora maioria está no Twitter: 97,2% das vagas foram encontradas a partir da busca por palavra chave no serviço de microblog.

A procura por meio dos perfis no Twitter não é lá muito eficiente: concentrou 2,2% das oportunidades divulgadas. O mais eficiente é usar a busca da rede social de microblogs para encontrar oportunidades. 

As palavras chaves mais recorrentes são: emprego(s), vaga(s), analista, auxiliar, assistente, vendas, oportunidade, gerente, concurso, TI, vendedor, estágio.

Já outras redes sociais não chegaram nem a contar com 1% das oportunidades. Google+ respondeu por 0,5% das vagas, enquanto Facebook, Orkut e LinkedIn ficaram, juntos, com 0,1% das oportunidades divulgadas.

2 Dias da semana em horário comercial são os mais promissores

É durante o expediente que as chances de você encontrar um anúncio de emprego aumentam. Os dias úteis concentraram 85% das divulgações de vagas. Quartas e quintas têm a maior média de vagas postadas: 25% do total em cada um. E o horário mais promissor para encontrar as vagas é das 6h às 18h, 74% das vagas são postadas neste período.

Ou seja, em tempos de escritórios sem divisórias, você terá que apostar na discrição para deixar a sua conta no Twitter aberta enquanto trabalha e faz a varredura à procura de oportunidades que encaixem no seu perfil. Usar o smartphone é melhor opção para não ser pego pelo chefe enquanto procura emprego. 

3 Finanças e administração são as áreas com mais oportunidades divulgadas

Profissionais da área de finanças e administração têm mais chances de encontrar emprego via redes sociais: 15,7% das oportunidades divulgadas foram para trabalhar na parte de finanças e 15,6% para administração. Vendas e computação responderam por 12,9% e 11,5% do total de anúncios de emprego e marketing ficou com 10,4%. 

Em relação aos cargos, aqueles que exigem menos experiência e demandam menos responsabilidade são maioria. Do total de oportunidades, assistente foi o cargo mais demandado, com 22,2% das vagas anunciadas.

Posições operacionais foram 15,3% do total e estagiários e trainees ficam com 10,6% das oportunidades anunciadas. Gerentes, coordenadores e profissionais de nível sênior foram demandados por 16,2% do total de anúncio de vagas.

fonte:exame

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

10 erros fatais na hora de procurar um emprego


Confira algumas gafes que podem minar suas chances de conquistar uma nova oportunidade de trabalho...10 erros fatais na hora de procurar emprego.

1 Pulverizar o currículo várias vezes
Enviar para os mais diferentes setores e funcionários da empresa na qual deseja trabalhar certamente não vai ajudá-lo a conseguir uma entrevista. É um dos principais erros cometidos. Busque o canal correto para o envio do currículo.

2 Bombardear amigos e conhecidos
Indicações contam muito no mundo corporativo, mas não vão garantir a oportunidade profissional em um passe de mágica. O fato de ter um amigo trabalhando na empresa não significa que o candidato não terá que passar pelo processo padrão de avaliação. Antes de sair enviando o seu currículo para amigos e conhecidos, converse com eles e informe-se sobre os processos seletivos e a possibilidade de uma indicação para o departamento responsável pela seleção.

3 Enviar cópias de documentos e certificados
Com objetivo de confirmar as informações do currículo, muitos candidatos vão além e enviam cópias de trabalhos, documentos pessoais, certificados e até do diploma superior sem terem sido solicitados. O recrutador pode fazer uma leitura daquele material e achar que não é o perfil de profissional que a empresa está buscando.

4 Chegar atrasado na entrevista
Pecar na pontualidade e deixar o recrutador esperando é um péssimo começo para qualquer entrevista. Por isso, saia mais cedo, sempre e tenha disponibilidade. O ideal é deixar a agenda livre para aquela entrevista. Caso o atraso seja da parte do recrutador, você terá tempo para ficar até mais tarde.

5 Não se preparar
Ir a uma entrevista sem ter pesquisado sobre a empresa e o segmento no qual ela atua é um erro comum nesta segunda etapa do processo seletivo. Apesar da facilidade de encontrar informações pela internet, muitos candidatos ainda comparecem despreparados a uma entrevista de emprego. Pesquisar sobre os concorrentes da empresa, resgate os aspectos da sua trajetória profissional que trouxeram experiências úteis para o que a empresa está buscando, o contraste é importante.

6 Apontar erros na estratégia da empresa
O candidato com o objetivo de demonstrar que estudou a empresa antes da entrevista - apontar pontos negativos dela. Esse é um erro grave. Guarde as críticas para si, até que seja solicitado a dizer. Do contrário, não fale nada. Se achar que esses problemas afetariam seu trabalho na companhia, é melhor nem se candidatar à vaga.

7 Mentir
Além de estarem cientes das mentiras mais contadas nesta etapa do processo seletivo, os recrutadores também usam estratégias para perceber se o candidato está falando a verdade. Mentir é arriscado demais, na opinião dos especialistas. As próprias perguntas feitas aos candidatos tem o objetivo de identificar possíveis contradições.

8 Usar linguagem e roupas inadequadas
A informalidade da linguagem e o desrespeito ao dress code da empresa são alguns dos pecados em uma entrevista de emprego. Gírias, chavões e gerundismos acendem a luz vermelha na opinião dos recrutadores. Sem falar dos temíveis erros gramaticais e da roupa desalinhada.

9 Sentir-se íntimo do recrutador
A entrevista pode ter sido boa e suas chances de conseguir a oportunidade profissional, grandes. Mas daí a adicionar o recrutador na sua rede virtual de amigos há uma grande diferença, é totalmente inapropriado transparecer que é uma pessoa invasiva. A regra de ouro é ter bom senso. Se esse é o comportamento padrão, ele está errado. Para se conectar é preciso ter um vínculo.

A dica é não perder o foco profissional da entrevista. Opte por redes sociais ligada ao trabalho, como o LinkedIn, se deseja manter contato com os recrutadores.

10 Cobrar o recrutador após a entrevista
Após a entrevista combine com o recrutador quais serão os próximos passos. Se não obter uma resposta após a data marcada, ligue uma vez se achar necessário e fique aguardando. O candidato deve ser paciente e evitar uma exposição desnecessária para ouvir apenas que nada foi definido ainda.
Rosimar Lima

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Sorrir dá mais saúde


O carnaval e as competências

O carnaval e as competências
O carnaval é um evento social muito festejado no mundo, de diversas formas, mas o do Brasil é amplamente reconhecido por suas peculiaridades, especialmente por duas formas de manifestação pública: os desfiles de blocos de ruas e o desfile de escolas de samba. Os desfiles de blocos se caracterizam pelo seu caráter mais brincalhão, algumas vezes fazendo críticas a questões políticas e sociais. Mas o que melhor diferencia o carnaval do Brasil são os desfiles de escolas de samba, especialmente no Rio de Janeiro. Evento que é assistido por milhares de pessoas ao vivo, e por milhões via transmissões televisivas reproduzidas em muitos países.
E por que os desfiles de escolas de samba causam tanta admiração, tanto impacto em milhões de pessoas?  Por que grande número de estrangeiros vem todos os anos assistir os desfiles de escolas de samba?
Por um conjunto de competências mostradas pelas escolas em seus desfiles.
É bem verdade que a grande maioria das pessoas não assistem esses desfiles observando variados aspectos de competências, como eu me acostumei a fazer.  Isto porque dediquei-me a este tema – competência – em livros, artigos e em muitas das centenas de palestras que fiz,  dentro de empresas (elaborei a descrição detalhada de grande quantidade de cargos e profissionais destacando os requisitos de competências requeridos por eles), em cursos  e em congressos,  abordando o tema competências. Cabe comentar, a propósito, que muitas vezes, nessas palestras, perguntei aos participantes quantas competências achavam que tinham e a grande maioria das pessoas acreditavam possuir algumas, não mais que cinco, competências. Ou seja, regra geral as pessoas não conhecem bem o significado de competências e não têm consciências das numerosas competências que possuem.
Voltando às escolas de samba: regra geral elas mostram diversas competências, tais como: organização (planejamento, obtenção e administração dos recursos financeiros e materiais, etc) harmonia do conjunto, criatividade – especialmente nas fantasias e alegorias – na beleza da música, das fantasias, dos carros alegóricos, etc.
Costumava dizer, em palestras, que se fosse dono ou diretor de empresas industriais e comerciais, buscaria supervisores e gerentes nas lideranças das escolas de samba, treinando-os tecnicamente.  A propósito, é mais fácil treinar gestores para exercer suas tarefas técnicas e organizacionais do que para exercer funções e papéis de liderança. Isto porque funções técnicas e organizacionais se aprende bastante em cursos, enquanto que competências pessoais de liderança, criatividade, de comunicação, de empatia, por exemplo, se aprende mais na vivência prática.
Sugiro aos leitores que pratiquem a observação de aspectos de competências e habilidades mostrados  em diversas situações -  tais como: atendimento que recebemos no comércio, nas atuações em filmes,  novelas e outros programas de TV,  nos jogos de futebol, vôlei e basquete. Para aqueles que trabalham em empresas, observem as formas de atuação e atitudes das chefias sob o prisma de competências.
E agora, em tempos de carnaval, observem as diversas manifestações de competências, especialmente nos desfiles das escolas de samba, atentando para aspectos acima mencionados.
Enio Resende