quarta-feira, 3 de julho de 2013

Os robôs não nos invejam mais

Os robôs não nos invejam mais

Livro mostra que, diante das classificações psiquiátricas, seríamos todos

 “doentes mentais” e alerta para a medicalização da vida cada vez mais

 cedo – transformando o ser humano da pós-modernidade numa espécie 

de “homo automaticus"



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Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista (Foto: ÉPOCA)ELIANE BRUMJornalista, escritora e
documentarista. Ganhou mais
de 40 prêmios nacionais e
internacionais de reportagem.
É autora de um romance -
Uma Duas (LeYa) - e de três
livros de reportagem: Coluna
Prestes – O Avesso da Lenda
(Artes e Ofícios), A Vida Que
Ninguém Vê
 (Arquipélago
Editorial, Prêmio Jabuti 2007)
e O Olho da Rua (Globo).
E codiretora de dois
documentários: Uma História
Severina e Gretchen Filme
Estrada.
elianebrum@uol.com.br
@brumelianebrum 
Os primeiros robôs da ficção tinham um conflito: eles eram criados e programados para dar respostas automáticas e objetivas, mas queriam algo vital e complexo. Em algum momento, às vezes por uma falha no sistema, eles passavam a desejar. E desejar algo que lhes era negado: subjetividade. Condenados às respostas previsíveis, revoltavam-se contra a sua natureza de autômato. Humanizar-se, sua aspiração maior, significava sentir angústia, tristeza, amor, raiva, alegria, dúvida e confusão. Os robôs da modernidade queriam, portanto, a vida – com suas misérias e contradições. Ao entrar em conflito e ao desejar, os robôs já não eram mais robôs, mas um algo em busca de ser. Um ser humano, portanto. A partir desta premissa, grandes clássicos da ficção científica da modernidade foram construídos, como O Homem Bicentenário, de Isaac Asimov, que depois virou o filme estrelado por Robin Williams. 
Hoje, a pós-modernidade nos encontra em uma situação curiosa: os humanos querem se tornar robôs. Cada vez um número maior de pessoas se oferece em sacrifício, imolando sua vida humana, ao deixar-se encaixar em alguma patologia vaga do manual das doenças mentais e medicalizar o seu cotidiano para se enquadrar em uma pretensa normalidade. E assim dar as respostas “certas”.
Para quê? Ou para quem?
Basta olhar ao redor com alguma atenção para perceber que, nas mais variadas esferas do nosso cotidiano, esperam-se respostas automáticas e objetivas. Seja na área amorosa e no “desempenho” sexual, seja no comportamento profissional. Até mesmo dos bebês espera-se que atendam às classificações previstas nos muitos compêndios sobre o que esperar de um filhote humano a cada fase. Vivemos no mundo dos manuais de todos os tipos, difundidos pelo mercado editorial e reproduzidos e amplificados pela mídia, que nos ensinariam um “modo de nos usar”, com o objetivo de alcançar um tipo específico e previamente anunciado de resultado.
Dar respostas automáticas e objetivas diante de situações determinadas nos daria um lugar no mundo dos “normais”. E dos bem-sucedidos, já que hoje a normalidade é determinada por um tipo particular de sucesso. Tornar-se robô na vã tentativa de apagar a subjetividade humana é, portanto, o que uma parte da humanidade ocidental tem desejado para si – e se esforçado para impor aos filhos. E nisso tem a ajuda decisiva da indústria farmacêutica, que possivelmente nunca tenha ganhado tanto dinheiro com psicofármacos como hoje, e de um certo tipo de profissional da medicina que manipula o “Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - DSM-IV)” como uma Bíblia.
A tese acima é o ponto de partida de um livro muito interessante lançado há pouco, chamado “O Livro Negro da Psicopatologia Contemporânea” (Via Lettera). A obra é organizada por Alfredo Jerusalinsy e Silvia Fendrik, dois dos mais brilhantes psicanalistas da atualidade. Mas, entre os nove autores brasileiros, nove argentinos, um mexicano e um francês, não há apenas psicanalistas, mas também psiquiatras, neurologistas e pesquisadores da área da neurociência. Em alguns capítulos a linguagem é árida, e a obra se beneficiaria de uma edição mais rigorosa e cuidada. Ainda assim, o tema é irresistível e a leitura abre muitas janelas de reflexão. Em certa medida, o livro responde às provocações de outra obra, “O Livro Negro da Psicanálise” (Civilização Brasileira), em que a psicanálise é violentamente atacada como “charlatanismo”. Mas, como os autores anunciam – e cumprem – “O Livro Negro da Psicopatologia Contemporânea” não é um mero contra-ataque, o que serviria apenas para empobrecer um dos debates mais relevantes da nossa época. E sim uma excelente oportunidade para discutir com inteligência e profundidade algo que diz respeito a todos nós.
Afinal, não é o caso de demonizar a indústria farmacêutica e a psiquiatria, como se tivessem o poder superior de nos fazer acreditar que os sentimentos e as contradições inerentes à condição humana constituíssem um estorvo dos quais fosse preciso se livrar com a maior rapidez possível. Tampouco radicalizar afirmando que os medicamentos não têm função alguma nem possam representar uma conquista em determinadas situações. É importante assinalar: existem casos em que os remédios são benéficos e podem ajudar a pessoa a sair de um estado de paralisia. E há bons profissionais que são parcimoniosos e responsáveis no seu uso, em geral por tempo determinado e com rigoroso acompanhamento, para que os efeitos colaterais das drogas não se tornem mais nocivos do que o problema que motivou o seu uso. Infelizmente, a realidade nos mostra que esta não tem sido a regra.
Vivemos hoje uma patologização da vida humana e um uso indiscriminado, abusivo e cada vez mais precoce de psicofármacos. A importância deste livro é nos ajudar a compreender o que isso diz sobre a forma como estamos vivendo as nossas vidas, sobre a qualidade do nosso desejo e sobre a lógica socioeconômica que tem movido nosso mundo. Para isso, de nada valeria trocar um dogma por outro. E o livro tem o mérito de não fazê-lo.
Se muitas vezes a ciência é colocada no lugar de divindade e damos aos médicos o poder de determinar como vamos viver – e como vamos morrer –, é porque nós permitimos que isso aconteça. Porque é mais fácil transferir a um outro a responsabilidade por escolhas que deveriam ser nossas. Ainda que seja difícil escapar das engrenagens do mundo, especialmente quando elas enriquecem as grandes corporações, em alguma medida é justo pensar que temos, se não liberdade, pelo menos uma paleta de alternativas. Com todos os riscos que implica escolher contra a lógica dominante.
Por exemplo. Quando os pais levam uma criança que não está dando as respostas “adequadas”, seja em casa ou na escola, a um psiquiatra ou a um pediatra ou a um neurologista ou a qualquer outra especialidade e saem de lá com um diagnóstico e uma receita de psicofármaco, não me parece que estão sendo enganados. Acredito que a ética do médico pode ser questionada. Mas acredito também que os pais, assim como cada um de nós, procuram – e encontram – o profissional que vai dizer aquilo que gostariam de ouvir.
    
Hoje parece mais fácil para os pais lidar com um diagnóstico de transtorno psiquiátrico e tentar calar seus filhos com medicamentos do que empreender uma travessia que seguramente será mais espinhosa, exigirá tempo e dedicação maiores e poderá levar a respostas impossíveis de prever – quando não a novas perguntas. Da forma como hoje é colocado, o “transtorno” mental aparece como algo que está convenientemente fora, não tem nada a ver nem com o paciente, nem com o funcionamento da família. Sem contar que parte dos pais adora delegar a difícil tarefa de serem pais – e parte dos médicos adora assumir a prazerosa tarefa de ser Deus.
No capítulo intitulado “Gotinhas e comprimidos para crianças sem história. Uma psicopatologia pós-moderna para a infância”, Alfredo Jerusalinsky afirma: “Nos últimos trinta anos, tem havido um deslocamento das categorias nosográficas (de descrição das doenças) para o terreno dos dados. Não se questiona o que quer dizer este ponto, esta palavra ou este gesto fora do lugar. (...) Na trajetória que estamos descrevendo, foi se apagando esse esforço por ver e escutar um sujeito, com todas as dificuldades que ele tivesse, no que tivesse para dizer, e foi-se substituindo o dado ordenado segundo uma nosografia (descrição das doenças) que apaga o sujeito. (...) É assim que os problemas deixam de ser problemas para serem transtorno. É uma transformação epistemológica importante, e não uma mera transformação terminológica. Um problema é algo para ser decifrado, interpretado, resolvido; um transtorno é algo a ser eliminado, suprimido porque molesta. Os nomes das categorias não são inocentes”

A importância do perfil comportamental

Produtividade está diretamente ligada a pessoas satisfeitas e felizes, nas funções adequadas dentro das companhias. Por isso, cada vez mais o mercado se interessa por soluções que colaborem com a gestão estratégica de pessoas, ou seja, capturar os melhores talentos, desenvolvê-los e retê-los.Junto a essa necessidade surge o mapeamento comportamental, uma ferramenta de alta tecnologia que permite ao gestor ter uma visão macro de sua equipe, saber reconhecer os pontos fortes, recrutar e alocar de maneira adequada, e, sobretudo, saber como lidar da melhor forma com os diferentes perfis de cada indivíduo. Ter a pessoa certa no lugar certo ajuda a estabelecer a conexão entre as pessoas e as estratégias organizacionais. Segue uma matéria do Portal Administradores que fala mais sobre o assunto.
Como gerir pessoas a partir do perfil comportamental
Hoje, de acordo com a ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) o Brasil tem aproximadamente seis milhões de empresas e um milhão de profissionais que atuam em gestão de pessoas, seja em recursos humanos, ou como supervisores, gerentes, diretores ou presidentes.
É um número pequeno, comparado à nossa população, mas é evidente que crescerá ainda mais nos próximos anos. Além disso, pequenas e médias empresas também estão atentas à importância da gestão de pessoas, pois o capital humano é o bem mais precioso atualmente. Isso sem falar que várias áreas como logística, transportes, jurídica, tecnologia, entre outras, estão despertando para a necessidade dessa atividade, já que a produtividade está diretamente ligada às pessoas satisfeitas e felizes dentro das companhias.
Porém, gerir pessoas não é só criar sistemas de benefícios, fazer relatórios, ou outras atividades rotineiras. Vai muito além, pois é preciso saber como gerir e, mais importante que isso: conhecer os colaboradores a fundo e permitir que as pessoas certas estejam nos cargos certos. Além de evitar turn overs, agir com sabedoria torna o clima organizacional muito
mais agradável.
Mas para isso, é importante seguir algumas dicas importantes:
  • Além do currículo, na hora de contratar, o gestor precisa saber qual é o perfil comportamental adequado para o cargo. E isso pode ser obtido com importantes soluções tecnológicas bastante acessíveis para empresas de todos os portes, hoje em dia. Entre elas, estão diversas modalidades de relatórios, que se utilizam do PPA (Análise de Perfil Pessoal), que provê uma percepção ampla sobre o comportamento dos indivíduos no trabalho, respondendo a questões como: quais são seus pontos fortes e limitações? Eles têm iniciativa? Como se comunicam? O que normalmente os motiva?
  • Se um colaborador não está produzindo de acordo com as metas, em vez demitir, procure saber qual é o seu perfil comportamental e, se possível,mude-o de posição. Além de economizar com indenizações, etc., a pessoa já conhecerá os valores da empresa;
  • É importante conhecer o perfil comportamental de toda a equipe gerida,assim o gestor pode ter uma visão macro de seus colaboradores, que vai além das competências profissionais de cada um deles;
  • Em momentos críticos, como cortes de colaboradores, por exemplo, é fundamental avaliar o comportamento dos envolvidos. Dessa maneira, o gestor consegue saber quem são os funcionários com potencial a ser aproveitado e podem demitir outros que não tenham um comportamento adequado. Além de evitar injustiças, mantém os profissionais certos na empresa.
As ferramentas atuais para ajudar os gestores estão cada vez mais modernas e com custos reduzidos, assim todos podem otimizar suas gestões, a exemplo de grandes empresas que fazem isso há muitos anos.


O CORPO FALA, E O FÍGADO É NOSSO TERMÔMETRO DO EQUILÍBRIO

O Corpo Fala: Metafísica do Fígado - Emoções


Quando falamos no fígado, do ponto de vista energético, estamos falando do fígado propriamente, da vesícula biliar, dos olhos, dos ombros, dos joelhos, dos tendões, das unhas, dos seios, e todo o aparelho reprodutor feminino, desde ovários, trompas, útero e vagina. Por esse motivo, na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim é para o homem.
A energia do fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo. Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual. Mas o papel mais importante, sem dúvida é sobre o equilíbrio emocional, é a energia do fígado quem vai nos fazer responder a todos os estímulos emocionais, 24 horas por dia sem parar; daí já se deduz o desgaste intenso ao qual é submetido este sistema, e pouquíssimas atitudes são tomadas para auxiliar o fígado nesta tarefa, pelo contrário a nossa cultura parece fazer tudo para impedir o equilíbrio. Como todas as emoções boas ou más passam pelo fígado, não devemos reprimi-las a todo momento. A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que vai levar à formação de calor no fígado. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização, podemos ter uma insônia, uma enxaqueca, uma precordialgia, uma hipertensão, uma gastrite, uma tensão pré menstrual, e por aí vai.
Os adoecimentos podem ser de dois tipos, por falta ou por excesso de energia, ou usando um termo mais técnico, por vazio ou plenitude. Em relação às emoções que lesam mais especificamente o fígado vamos ter, num quadro de plenitude, a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio, o pânico, que agora virou síndrome de pânico.Cabe aqui fazermos uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos geralmente fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o nosso organismo. Por exemplo, uma sensação de apreensão é diferente do medo. A primeira nos coloca num estado de alerta diante de uma certa situação, sem nos limitar em nada, nos protegendo dos perigos. O medo por sua vez nos limita e nos paralisa. A mesma coisa em relação a uma certa irritação que nos leva a reagir quando somos atacados ou nos sentimos lesados, que é diferente da raiva que tem um grau mais intenso. O importante é entender que todos os sentimentos atuam bem no organismo, tudo depende da intensidade e por quanto tempo. Da mesma forma que o sal, o orégano e a pimenta são temperos usados na alimentação, os sentimentos são o tempero da nossa existência. A qualidade de nossa vida dependerá da quantidade e da forma com que serão usados.
Como já foi dito, o fígado rege praticamente todo o sistema reprodutor feminino e é responsável por alterações no seu funcionamento que vão desde alterações no ciclo menstrual, os cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos vaginais, prurido vaginal, alterações da libido, como frigidez e impotência. Em algumas doenças só a energia do fígado está em desarmonia, e em outras existe também desequilíbrio de outros órgãos.
O fígado rege as articulações do ombro e joelhos e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e as dores nos joelhos sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado. As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste grupo.
Os olhos são a manifestação externa do fígado, e suas patologias também vão nos indicar algumas alterações no fígado, as mais comuns são as conjuntivites, os olhos vermelhos sem processo inflamatório, os terçóis, os pontos brilhantes que aparecem no campo visual e outros.
As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose vão nos sugerir algum comprometimento na estrutura yin do fígado, ou desequilíbrio prolongado da energia do fígado.
Para concluir, o fígado comanda o funcionamento do sistema nervoso e é o responsável pelas alterações funcionais como as várias formas de epilepsia, as alterações no raciocínio, os desmaios e as perdas de consciência de modo geral, e as doenças degenerativas como o Parkinson.
Todo órgão está acoplado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar, que em geral tem um papel secundário para o funcionamento do sistema. Resumidamente, a vesícula atua mantendo o nosso equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação têmporo-mandibular (ATM). Todas as tensões que ficaram retidas no fígado podem descarregar nesta região e produzir um quadro de ranger os dentes (bruxismo), que se manifesta mais freqüentemente durante o sono. A nível emocional a vesícula biliar comanda o nosso processo de decisão, e seus desequilíbrios vão se apresentar na forma de indecisões ou mesmo desorientações, perda de rumo.
A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado. Deste fato vem a importância de não se reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, pode acreditar, conter o choro faz mal à saúde.
Agora que já temos uma idéia de como é estar com a energia do fígado desequilibrada, vamos fazer alguma coisa para ajudar. O mais importante é a harmonia das emoções, isto é, as emoções não devem ser reprimidas. Nós devemos senti-las e deixá-las fluir, evitando o apego emocional. Depois, evitar os medicamentos químicos, as bebidas alcoólicas, os temperos picantes, se não puder evitar, usá-los com moderação. Na alimentação, optar pelas coisas de cor verde, e usar de preferência verduras cruas.

Dr. Fábio Pisani

Fígado e Emoções - 1

FÍGADO - Onde nasce o verdadeiro equilíbrio emocional


Na visão da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), o fígado, do ponto de vista energético, está estreitamente envolvido com a vesícula biliar (postura e decisões), mas também com os olhos (sentido da visão), ombros, joelhos e tendões (flexibilidade), unhas, seios e todo o aparelho reprodutor feminino.
Na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim o é para o homem. Praticamente, todo o sistema reprodutor feminino é regido pelo fígado, responsável por alterações no ciclo menstrual, presença de cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos ou pruridos vaginais, alterações da libido como frigidez e impotência. O fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo.
Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual.
Mas seu papel mais importante, é sem dúvida, sobre o equilíbrio emocional. É o livre fluir da energia do fígado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos desafios da vida, aos estímulos emocionais e afetivos, 24 horas por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar.
Daí começa a responsabilidade e respeito que devemos ter pelo nosso fígado e sistema hepático. E já podemos deduzir sobre o desgaste intenso ao qual este sistema é submetido no cotidiano da vida moderna.
Pouco se sabe sobre sua importância e como auxiliar, ser cúmplice, do fígado nesta missão existencial: equilíbrio emocional e afetivo. Visão, flexibilidade, postura e decisões.
Pelo contrário, só pela má alimentação e sedentarismo, a cultura ocidental faz de tudo para fragilizar o sistema hepático. Os maus hábitos alimentares e de vida levam ao seu desequilíbrio funcional, que leva ao desequilíbrio emocional, que desencadeia mais maus hábitos alimentares e
de vida. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização: insônia, enxaqueca, hipertensão, problemas digestivos, TPM, etc.
Os problemas ligados ao fígado podem ser por falta ou por excesso de energia circulante. Um bom exemplo de excesso é a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio energético, temos a procrastinação e o medo paralisante, ou síndrome de pânico.
A estagnação do fluxo de energia do fígado freqüentemente desequilibra o emocional, produzindo sentimentos de frustração e ira. Essas mesmas emoções podem levar a uma disfunção no fígado, resultando em um ciclo interminável de causa e efeito. Como todas as emoções, boas ou más, passam pelo fígado, não devemos reprimi-las infinitamente.
A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que leva ao excesso de calor no fígado. Cabe uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos, geralmente, fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o organismo. Uma certa irritação que nos leva a reagir diante de um ataque ou quando nos sentimos lesados, é diferente da raiva que é cega e destrutiva. Os olhos são a manifestação externa do fígado. Em outras palavras, o fígado rege o sentido da visão. Assim, patologias da visão irão sinalizar alguma alteração no fígado.
As mais comuns são: conjuntivites, olhos vermelhos sem processo inflamatório, coceiras, “vista” seca, visão fraca, embaçada ou borrada, terçol, pontos brilhantes que aparecem no campo visual, e outros.
A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado.
Cuidado com olhos secos. Daí vem a importância do exercício de “piscar os olhos” (sempre – não esquecer) e de não reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, acredite, conter o choro faz mal à saúde. Ah! Uma forma divertida de chorar / lacrimejar é deixando o riso fluir, acontecer no seu dia-a-dia, na sua vida.
As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose sugerem algum comprometimento do fígado, ou desequilíbrio prolongado da sua energia.
O fígado rege as articulações do ombro e joelhos, e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e dores nos joelhos, sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado.
As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste quadro.
Todo órgão está associado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar. Resumidamente, a vesícula atua mantendo o equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação tempero mandibular (ATM). Todas as tensões que ficam retidas no fígado podem ser descarregadas nesta região e produzir o bruxismo, que é um quadro de ranger os dentes, que se manifesta mais freqüentemente durante o sono. Metafisicamente a vesícula biliar comanda a capacidade de tomarmos decisões assertivas. Uma vesícula desequilibrada se manifestará na forma de indecisões, ou mesmo desorientações, perda de rumo. E, para resumir e partir o mais rápido para a ação de cumplicidade “de bem com o fígado”, é recomendável :
- desintoxicar-se diariamente com o aumento do consumo dos alimentos de origem vegetal, maduros, crus, idealmente orgânicos e integrais;
- desintoxicar-se diariamente praticando a terapia do riso, as brincadeiras, as artes, o lazer;
- praticar atividade física moderada diariamente. (As pessoas não têm noção de como este hábito é vital para o livre fluxo de energia do fígado);
- os sabores ácido e amargo, assim como os alimentos de cor verde, são os maiores aliados do fígado. Entretanto, na primavera, evite exagerar nos sabores ácidos e picantes.
- evitar intoxicar-se com alimentos muito gordurosos (tanto pela qualidade, gordura animal e óleos refinados, como pela quantidade, frituras, açúcar, café , álcool, substâncias químicas diversas que afetam o humor; etc.)
- evitar vida sedentária e estressante, o mau humor, ilusões e grandes expectativas.
autoria: Ernani Franklin
Via: zhenjiu

Foto: Fígado e Emoções

FÍGADO - Onde nasce o verdadeiro equilíbrio emocional

Na visão da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), o fígado, do ponto de vista energético, está estreitamente envolvido com a vesícula biliar (postura e decisões), mas também com os olhos (sentido da visão), ombros, joelhos e tendões (flexibilidade), unhas, seios e todo o aparelho reprodutor feminino.
Na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim o é para o homem. Praticamente, todo o sistema reprodutor feminino é regido pelo fígado, responsável por alterações no ciclo menstrual, presença de cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos ou pruridos vaginais, alterações da libido como frigidez e impotência. O fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo.
Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual.
Mas seu papel mais importante, é sem dúvida, sobre o equilíbrio emocional. É o livre fluir da energia do fígado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos desafios da vida, aos estímulos emocionais e afetivos, 24 horas por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar.
Daí começa a responsabilidade e respeito que devemos ter pelo nosso fígado e sistema hepático. E já podemos deduzir sobre o desgaste intenso ao qual este sistema é submetido no cotidiano da vida moderna.
Pouco se sabe sobre sua importância e como auxiliar, ser cúmplice, do fígado nesta missão existencial: equilíbrio emocional e afetivo. Visão, flexibilidade, postura e decisões.
Pelo contrário, só pela má alimentação e sedentarismo, a cultura ocidental faz de tudo para fragilizar o sistema hepático. Os maus hábitos alimentares e de vida levam ao seu desequilíbrio funcional, que leva ao desequilíbrio emocional, que desencadeia mais maus hábitos alimentares e
de vida. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização: insônia, enxaqueca, hipertensão, problemas digestivos, TPM, etc.
Os problemas ligados ao fígado podem ser por falta ou por excesso de energia circulante. Um bom exemplo de excesso é a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio energético, temos a procrastinação e o medo paralisante, ou síndrome de pânico.
A estagnação do fluxo de energia do fígado freqüentemente desequilibra o emocional, produzindo sentimentos de frustração e ira. Essas mesmas emoções podem levar a uma disfunção no fígado, resultando em um ciclo interminável de causa e efeito. Como todas as emoções, boas ou más, passam pelo fígado, não devemos reprimi-las infinitamente.
A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que leva ao excesso de calor no fígado. Cabe uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos, geralmente, fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o organismo. Uma certa irritação que nos leva a reagir diante de um ataque ou quando nos sentimos lesados, é diferente da raiva que é cega e destrutiva. Os olhos são a manifestação externa do fígado. Em outras palavras, o fígado rege o sentido da visão. Assim, patologias da visão irão sinalizar alguma alteração no fígado.
As mais comuns são: conjuntivites, olhos vermelhos sem processo inflamatório, coceiras, “vista” seca, visão fraca, embaçada ou borrada, terçol, pontos brilhantes que aparecem no campo visual, e outros.
A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado.
Cuidado com olhos secos. Daí vem a importância do exercício de “piscar os olhos” (sempre – não esquecer) e de não reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, acredite, conter o choro faz mal à saúde. Ah! Uma forma divertida de chorar / lacrimejar é deixando o riso fluir, acontecer no seu dia-a-dia, na sua vida.
As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose sugerem algum comprometimento do fígado, ou desequilíbrio prolongado da sua energia.
O fígado rege as articulações do ombro e joelhos, e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e dores nos joelhos, sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado.
As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste quadro.
Todo órgão está associado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar. Resumidamente, a vesícula atua mantendo o equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação tempero mandibular (ATM). Todas as tensões que ficam retidas no fígado podem ser descarregadas nesta região e produzir o bruxismo, que é um quadro de ranger os dentes, que se manifesta mais freqüentemente durante o sono. Metafisicamente a vesícula biliar comanda a capacidade de tomarmos decisões assertivas. Uma vesícula desequilibrada se manifestará na forma de indecisões, ou mesmo desorientações, perda de rumo. E, para resumir e partir o mais rápido para a ação de cumplicidade “de bem com o fígado”, é recomendável :
- desintoxicar-se diariamente com o aumento do consumo dos alimentos de origem vegetal, maduros, crus, idealmente orgânicos e integrais;
- desintoxicar-se diariamente praticando a terapia do riso, as brincadeiras, as artes, o lazer;
- praticar atividade física moderada diariamente. (As pessoas não têm noção de como este hábito é vital para o livre fluxo de energia do fígado);
- os sabores ácido e amargo, assim como os alimentos de cor verde, são os maiores aliados do fígado. Entretanto, na primavera, evite exagerar nos sabores ácidos e picantes.
- evitar intoxicar-se com alimentos muito gordurosos (tanto pela qualidade, gordura animal e óleos refinados, como pela quantidade, frituras, açúcar, café , álcool, substâncias químicas diversas que afetam o humor; etc.)
- evitar vida sedentária e estressante, o mau humor, ilusões e grandes expectativas.
autoria: Ernani Franklin
Via: zhenjiu

terça-feira, 2 de julho de 2013

Nutrição & Estado Emocional

Nutrição & Estado Emocional – Os Neurônios Intestinais

12
por Henrique Trejgier

A alimentação está relacionada com os estados emocionais.

O nº de neurônios do intestino é igual ao nº de neurônios do cérebro: 100.000.000.000 mais precisamente 86.000.000.000 (86 bilhões) em média.

Cada neurônio chega a realizar 1000 sinapses. Isto gera uma rede de 86 trilhões de pontos em média.

Agora, o numero de combinações destas 86 trilhões de sinapses é descomunalmente imenso.

Seria a operação 86 tri fatorial.

Ou seja: (86×10^9)x(86×10^9 – 1)x(86×10^9 – 2) x(86×10^9 – 3) x(86×10^9 – 4)…..

Para entender a operação dou como ex. 5fatorial = 5x4x3x2x1 = 120

Portanto a quantidade de combinações da rede neuronal do cérebro é muito maior que número de estrelas no universo conhecido.

A referencia cientifica é de Helion Povoa: O cérebro desconhecido e do livro: Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

E por isso o intestino é chamado de 2º cérebro. Aliás as dobras e sulcos do cérebro lembram bem o jeito que os intestinos se montam no abdômen.

Sabemos que estes neurônios intestinais são usados para perceber o tipo e a quantidade de comida para sinalizar ao cérebro estas informações e este por sua vez ordenar as diversas glândulas a liberar as enzimas certas, na ordem certa e na quantidade certa.

Mas, eu sei, sem provas cientificas, mas perceptuais minhas e de pessoas do meu convívio, que a alimentação altera os estados emocionais. Tanto pelo nutrientes em si, quanto pela reação dos intestinos aos alimentos ingeridos.

A relação do cérebro com os intestinos, embora há muito conhecida pelos grandes códigos de medicina, como a ayurvédica, a chinesa e a tibetana, vem sendo descoberta pelos cientistas.

O aminoácido L-glutâmico – presente na Aloe vera, mas pouco comum à alimentação contemporânea – é tão indispensável à regeneração da mucosa intestinal quanto ao processo de reversão dos quadros de senilidade e depressão.

A L-tirosina, igualmente presente no gel da Aloe vera, é precursora dos hormônios tiroxina, melatonina e serotonina – neurotransmissores da tranqüilidade e da alegria de viver, cuja deficiência está relacionada à depressão, agressividade, tendências ao vício do álcool, das drogas etc.

A serotonina é a precursora da melatonina – hormônio produzido pela glândula pineal, o centro superior de processamento de informação eletromagnética, do qual as vias aferentes e eferentes são os meridianos da acupuntura. A melatonina é o antioxidante mais poderoso produzido pelo organismo.

A serotonina e a melatonina têm uma relação de alternância. A primeira predomina quando o cérebro se encontra em estado de alerta e a segunda nos períodos de sono.

O que não se sabia até recentemente é que ambas são secretadas pelas glândulas dos intestinos, e não apenas pela pineal.

As primeiras evidências desse fato vieram das pesquisas do Dr. Michael D. Gershon, autor do livro O Segundo Cérebro,(1) que revelaram dois fenômenos importantíssimos:

• As paredes dos intestinos, estimuladas pela fricção das fibras alimentares, secretam a serotonina.

• A serotonina secretada pelos intestinos é o fator de controle do peristaltismo que, em cadências regulares, movimenta o bolo alimentar e as fezes ao longo do trato gastrintestinal.

• As paredes do trato gastrintestinal são recobertas por uma rede de neurônios diretamente responsáveis pela coordenação de todas as funções digestivas que, embora estejam conectados ao sistema nervoso central, têm total autonomia sobre todas as etapas do processo digestivo.

No Brasil, o Laboratório de Pesquisas em Neurônios Entéricos da Universidade Estadual de Maringá, vem se destacando como centro de pesquisa no assunto.(2) De acordo com o seu coordenador, Dr. Marcílio Hubner de Miranda Neto, os neurônios, tanto do cérebro como dos intestinos, são basicamente de três tipos:

1-Associativa conduzem as informações a serem processadas.
2-Motora respondem aos estímulos.
3-Sensitiva captam os estímulos do meio ambiente e os levam aos centros nervosos.

O intestino é o único órgão capaz de funcionar de modo totalmente independente do sistema nervoso central.

A autonomia vem de sua habilidade em produzir arcos reflexos – intertransmissão de estímulos entre os neurônios sensitivos, associativos e motores – que tanto lhes permite captar as informações, como processá-las e responder de acordo com a necessidade do momento.

Em outras palavras, os intestinos também pensam, decidem e executam tarefas tal qual um cérebro.

Torna-se, portanto, óbvia a relação entre os intestinos saudáveis e a sensação de autoconfiança e de auto-estima, e porque os que padecem de prisão de ventre têm problemas relacionados à autoconfiança e à auto-estima. Isso explica porque o sistema floral de Bach indica o Crab Apple tanto para aumentar a auto-estima como para combater a prisão de ventre.

Sob a batuta dos neurônios entéricos, os alimentos devem percorrer o tubo digestivo a uma velocidade ideal, para que o bolo alimentar ou fecal não fique retido, em lugar algum, mais do que o tempo necessário.

Qualquer alteração física ou mental se reflete na aceleração ou desaceleração dos movimentos peristálticos – diarréia ou prisão de ventre –, cuja cronicidade gera conseqüências desastrosas.

• Diarréia

- Desidratação e perda de sais minerais, cuja conseqüência mais imediata é o desequilíbrio ácido-alcalino.

- Perda da fluidez dos humores, dificultando a desintoxicação, nutrição, oxigenação das células e dos humores e controle sobre metabolismo celular.

- Deficiência dos sucos digestivos, promovendo a má digestão, as inflamações intestinais, a perda da permeabilidade da mucosa intestinal, exaustão do sistema imunitário, subnutrição celular, problemas emocionais e mentais etc.

• Prisão de ventre

- Fermentação, putrefação e oxidação do bolo alimentar.

- Intoxicação do organismo e congestão hepática’.

- Disbiose da flora intestinal.

- “en-fez-amento” descontrolado.

- Ressecamento e acúmulo de fezes nas paredes intestinal, impedindo a absorção dos nutrientes devido ao sufocamento da mucosa, promovendo um ambiente propício à flora disbiótica e aos processos infecciosos e inflamatórios.

Sendo 90% da serotonina produzida pelos intestinos, assim termina o Dr. Helion Póvoa seu livro O Cérebro Desconhecido:

Quando analisamos o fato de que o intestino é fundamental na formação da serotonina, nada mais é preciso acrescentar.

A alegria e a inteligência emocional, de que tanto precisamos para viver bem, começam realmente a partir do intestino!

Por isso só nos resta garantir a esse fantástico órgão matérias-primas de primeira qualidade, o que conseguimos com uma alimentação saudável. Ele, inteligentemente, se encarregará de garantir nossa saúde e nossa felicidade.(3)

Por isso, a higiene alimentar e a higienização dos intestinos também são essenciais à prevenção e à reversão dos quadros de distúrbios emocionais e problemas mentais que, segundo estatística um tanto benevolente, hoje atinge 25% da população mundial.

Os alimentos, portanto, podem estar fazendo com que os intestinos padeçam e a alma chore. Nesses casos vale a pena recorrer ao socorro da Aloe vera. Devido à sua ação sobre a rede neural entérica da mucosa intestinal, ela promove a produção da serotonina e da melatonina, assim como o peristaltismo.

Aumenta a qualidade do sono, a sensação de bem-estar, o otimismo, o bom humor, a capacidade de atenção e de raciocínio. Os pensamentos ficam mais leves e a vida mais prazerosa.

Gatilhos causadores da depressão

 Gatilhos causadores da depressão

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. 

No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si.

Veja alguns gatilhos que favorecem o aparecimento da depressão:

Dormir pouco

"A falta do sono é um dos gatilhos para o aparecimento da depressão", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. 

Segundo o especialista, o organismo é regido pelo claro e escuro, ou seja, dia e noite. Assim, do ponto de vista biológico, você está programado para a realização de atividades no período diurno e para o repouso no período noturno. 

"Inverter essa ordem ou reduzir o tempo que deveria ser destinado ao sono provoca desequilíbrios físicos e psicológicos", diz.

Enquanto dorme, o seu corpo libera hormônios, a atividade cerebral sofre alterações e a temperatura varia para permitir um bom desempenho das tarefas ao acordar. Interromper esse ciclo, portanto, pode afetar o metabolismo como um todo e servir de gatilho à depressão. 

O cuidado especial deve ficar por conta dos mais jovens. "Com uma rotina tão agitada e diante de tantos estímulos, como celular, computador e televisão, o sono tem sido deixado em segundo plano", diz o especialista.

Insônia

Além de favorecer a depressão por privar o corpo do tempo de descanso necessário para a realização de diversos processos fisiológicos, a insônia por si só está ligada a problemas orgânicos ou psíquicos. 

"As duas principais causas da dificuldade de pegar no sono são produção inadequada de serotonina, substância química que permite a transmissão de informações entre os neurônios, e estresse", diz o psiquiatra Ricardo.

A psiquiatra Eutímia Brandão de Almeida Prado, do Hospital Universitário de Brasília, complementa dizendo ainda que a insônia também é um dos critérios para o diagnóstico da depressão. "As alterações neuroendócrinas que o paciente sofre geralmente afetam sua capacidade de dormir", afirma. O resultado, segundo ela, é um agravamento das alterações de humor.

Sofrimento antecipado

"Sofrer por antecipação pode precipitar um quadro de depressão", afirma a especialista Eutímia. 

Momentos de ansiedade e de estresse não são restritos a uma ou outra pessoa, mas passar por isso com frequência e cultivar pensamentos pessimistas sobre o futuro pode favorecer o desenvolvimento da doença. 

Pessoas com essa característica costumam ser insatisfeitas e nem sempre aproveitam plenamente ocasiões de prazer. 

Enquanto em alguns casos o sofrimento antecipado é decorrente da necessidade de controle sobre o que acontece, típico traço de uma personalidade insegura, em outros ele se torna paralisante, concretizando um problema.

Perfeccionismo

Querer as coisas do seu jeito e se apegar aos detalhes mais singelos pode não ser problema, mas quando se torna uma compulsão ou obsessão, pode favorecer a depressão. 

"Uma pessoa escrava do perfeccionismo sofre quando seu planejamento não dá certo ou não fica, no mínimo, de acordo com o esperado", afirma o psiquiatra Ricardo. 

Segundo ele, a constante frustração de quem estabelece metas mais altas do que pode alcançar não é saudável. "Seja criterioso com o que faz e veja o fracasso como um aprendizado, e não como um problema".

Solidão

"A solidão se torna um problema quando repercute no desenvolvimento social ou profissional", afirma a psiquiatra Eutímia. 

Segundo a especialista, algumas pessoas gostam de ficar sozinhas e conseguem tornar esse momento produtivo, o que não caracteriza problema algum. 

O quadro muda apenas quando você evita situações por precisar interagir ou achar que a segurança do isolamento é sempre melhor do que a insegurança que ele pode sentir no meio social. 

O comportamento é uma armadilha para a depressão e precisa de tratamento.

ref. Trecho do artigo publicado em MinhaVida

Inteligência emocional é mais valorizada do que QI

Inteligência emocional é mais valorizada do que QI

por Thiago Prado

Levantamento mostra que 59% dos recrutadores não contratariam profissional com QI elevado e baixo quociente emocional.

A habilidade de controlar as próprias emoções e de saber reagir de forma adequada à atitude dos colegas de trabalho é uma característica bastante valorizada nos profissionais. Até mais do que a inteligência medida pelo QI.

Levantamento da CareerBuilder mostra que 71% dos 2.662 executivos de RH pesquisados afirmam valorizar mais a inteligência emocional (IE) do que o QI em seus funcionários. Isso vale tanto na hora de contratar como na de promover. 

A pesquisa mostra que 59% dos recrutadores não contratariam um profissional com QI elevado e baixo quociente emocional (QE).

Quando se fala em promoção, a porcentagem é ainda maior – 75% se dizem mais propensos a valorizar o funcionário que lida melhor com as emoções. 

Quando questionados sobre por que a inteligência emocional é mais importante do que aquela medida pelo QI, os executivos de RH dizem que funcionários com alto QE conseguem manter a calma sob pressão, sabem resolver conflitos efetivamente, têm empatia com suas equipes, lideram pelo exemplo e tomam decisões de negócios mais bem pensadas.

Os gestores de RH explicaram, ainda, como detectam profissionais com elevado QE em suas equipes. Esses funcionários normalmente admitem e aprendem com seus erros, controlam as emoções durante as discussões, apresentando argumentos bem pensados, escutam mais do que falam e demonstram boa vontade sob pressão.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sob o domínio do medo

Sob o domínio do medo

Parece título de filme de terror ou de história para assustar crianças em plena sexta-feira 13, mas o fato é que o medo é uma das mais poderosas e eficientes estratégias no mundo dos negócios




E mesmo sendo individual ou coletivo, esse tipo de emoção está mais presente do que imaginamos em nosso dia a dia. Percebendo ou não, ele influencia muito do que consumimos, vestimos, o nosso comportamento dentro do trabalho e até o lançamento de produtos pelas empresas.
  “Sem medo, ninguém iria usar cinto de segurança… você não vai usá-los porque eles são divertidos, você vai usá-los porque se preocupa com o que aconteceria se você se acidentasse sem eles”, destaca o marketeiro americano Seth Godin.
Administrativo