Adrienne Lucas-Psicóloga Clínica e Organizacional drikkapsico@gmail.com/Cel:(31)97597949
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
Cura pela palavra
Cura pela palavra
Uma das principais críticas às ideias de Sigmund Freud sobre o funcionamento da mente é a suposta ausência de comprovação científica, apesar dos resultados práticos no tratamento do sofrimento psíquico e seus sintomas. No entanto, os avanços na técnica de neuroimageamento têm possibilitado o estudo dos efeitos cerebrais do método da “cura pela palavra”.
Duas pesquisas, da Universidade de Amsterdã e da Universidade de São Paulo (USP), mostram que a psicanálise e a psicoterapia causam alterações em áreas neurais relacionadas à tomada de decisões e ao controle das emoções. Pesquisadores holandeses registraram durante quarto meses a atividade cerebral de 35 voluntários diagnosticados com transtorno de estresse póstraumático (TEPT). Parte deles frequentou sessões de psicanálise e o restante não passou por nenhum tipo de psicoterapia. As imagens revelaram que o grupo que fez o tratamento apresentou maior atividade no córtex pré-frontal. Além disso, os pacientes mostraram- se menos aflitos ao falar sobre suas recordações e relataram menor frequência de pesadelos e pensamentos recorrentes.
O outro estudo, do Instituto de Psicologia da USP, avaliou os resultados da terapia cognitiva (TCC) e obteve dados parecidos. O psicólogo Julio Peres acompanhou por dois meses o tratamento de 16 voluntários com TEPT submetidos a sessões semanais de psicoterapia de exposição e reestruturação cognitiva, que consiste em confrontar o paciente com sua experiência traumática e estimulá-lo a reavaliar o próprio medo.
As neuroimagens registradas ao longo do experimento mostraram que a atividade da amígdala – região relacionada à vigilância, à percepção de ameaça e às emoções – diminuiu em comparação com o grupo de controle, formado por 11 pessoas. Esse experimento indica que o tratamento pode modificar circuitos neurais. Segundo Peres, as alterações concentram-se em áreas relacionadas a dores e dificuldades, o que evidencia o potencial terapêutico da psicoterapia.Viver Mente
Adrienne Lucas- Psicoterapeuta
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sábado, 22 de dezembro de 2012
A compra da infelicidade
A compra da infelicidade
Por que muitos religiosos, como freiras católicas e monges budistas fazem voto de pobreza? Deixando doutrinas e crenças de lado, tanto quanto possível, um estudo publicado no periódico Psychological Science oferece pistas que podem elucidar a essa questão e oferecer alguns esclarecimentos sobre essa opção: o dinheiro – até o simples pensamento sobre ele – diminui a satisfação encontrada em prazeres simples da vida.
Considerando que a capacidade de apreciar as experiências prediz o nível de felicidade, o psicólogo Jordi Quoidbach e seus colegas da Universidade de Liége, na Bélgica, dividiram aleatoriamente 374 adultos com perfil e atividade profissional variados em dois grupos. O primeiro recebeu a fotografia de uma pilha de dinheiro e o segundo, a mesma figura, porém desfocada e impossível de ser reconhecida. Depois os participantes fizeram testes psicológicos para medir sua capacidade de aproveitar as experiências agradáveis. Os que receberam a imagem do dinheiro pontuaram menos.
Em uma segunda etapa do teste, o primeiro grupo recebeu um pedaço de chocolate após ter visto a fotografia do dinheiro e o outro depois de ter observado a imagem borrada. Depois os pesquisadores cronometraram o tempo que cada um levou para saborear o doce.
As mulheres apreciaram a guloseima por mais tempo que os homens, porém, independentemente do sexo, os participantes que receberam a figura do dinheiro gastaram menos tempo saboreando o chocolate (em média 32 segundos contra 45 segundos). Esses resultados mostram que pensar em dinheiro pode tirar o prazer. Em outras palavras, apesar de o dinheiro ser um canal para o acesso a experiências prazerosas, ele “rouba” a capacidade de apreciar as coisas simples.
Viver mente
Considerando que a capacidade de apreciar as experiências prediz o nível de felicidade, o psicólogo Jordi Quoidbach e seus colegas da Universidade de Liége, na Bélgica, dividiram aleatoriamente 374 adultos com perfil e atividade profissional variados em dois grupos. O primeiro recebeu a fotografia de uma pilha de dinheiro e o segundo, a mesma figura, porém desfocada e impossível de ser reconhecida. Depois os participantes fizeram testes psicológicos para medir sua capacidade de aproveitar as experiências agradáveis. Os que receberam a imagem do dinheiro pontuaram menos.
Em uma segunda etapa do teste, o primeiro grupo recebeu um pedaço de chocolate após ter visto a fotografia do dinheiro e o outro depois de ter observado a imagem borrada. Depois os pesquisadores cronometraram o tempo que cada um levou para saborear o doce.
As mulheres apreciaram a guloseima por mais tempo que os homens, porém, independentemente do sexo, os participantes que receberam a figura do dinheiro gastaram menos tempo saboreando o chocolate (em média 32 segundos contra 45 segundos). Esses resultados mostram que pensar em dinheiro pode tirar o prazer. Em outras palavras, apesar de o dinheiro ser um canal para o acesso a experiências prazerosas, ele “rouba” a capacidade de apreciar as coisas simples.
Quando tudo dá errado
Quando tudo dá errado
Tem dias em que nada dá certo. O telefone celular, embora não surdo, fica mudo; o teleatendente da operadora lhe garante que o lugar onde o aparelho foi comprado será capaz de trocá-lo na garantia, mas, depois de atravessar a cidade para chegar à tal loja (que se recusa a divulgar um telefone para contato, então não há jeito senão ir até lá), você descobre que a informação era equivocada: você precisa ir a uma assistência técnica – e ao tentar telefonar para agendar uma visita você é deixado em espera na linha por looongos minutos. No mesmo dia descobre que as informações que recebeu para emplacar o carro novo não procedem. Assim, é preciso esperar ao menos uma semana para sair da cidade – ou seja, nada daquele passeio tão aguardado às montanhas no sábado.
Nesses momentos parece sair uma fumacinha do cérebro e ai de quem passar pela frente. Maldita hora (às vezes, literalmente) em que o cérebro vê suas expectativas positivas serem afundadas, uma a uma: o telefone não volta a funcionar, revela-se impossível reunir a papelada necessária para emplacar o carro e nada de passeio com a família no fim de semana.
É isto a frustração: a sensação negativa, física e mental, com que o cérebro registra o não cumprimento de uma expectativa positiva (ou mesmo várias, de uma só vez). Mas, por pior que seja o sentimento – na verdade, justamente por ser ruim –, ele tem sua função. Acusar com indignação que o esperado e aguardado não aconteceu é tão importante quanto registrar com prazer o cumprimento de uma expectativa positiva, função do sistema de recompensa.
É assim que aprendemos com os próprios erros, falta de preparação, expectativas infundadas, ou a dura realidade da vida, mesmo. A frustração é o sinal para que o sistema de recompensa atualize suas expectativas. Por sinal, vem daí nossa predisposição para achar que, após a primeira frustração, todo o resto também dará errado: de um estado otimista, animado por expectativas positivas, o sistema de recompensa passa ao pessimismo. Alimentada pela frustração, a nova expectativa é que tudo o que pode dar errado... dará errado.
Funciona como um sistema de autossabotagem. Frustrado e cheio de expectativas negativas, seu cérebro acaba poluindo suas emoções com mau humor e suas ações com agressividade, e colocando palavras grosseiras na sua boca, que não o ajudam em nada a ser bem atendido ou receber ajuda e solicitude dos outros. Assim como gentileza gera gentileza, frustração gera frustração, e expectativas negativas fomentam resultados negativos.
A não ser que... você consiga usar aquela outra capacidade extraordinária do cérebro, o insight; se flagrar em plena espiral descendente de autossabotagem; e virar o jogo a seu favor. Como? Encontrando, a jato, outras fontes de satisfação.
Por exemplo, um sorvete de chocolate na saída do banco. E puxa, sua loja favorita voltou a ter aquele casaquinho lindo, vermelho, que você deixou de comprar meses atrás. E por fim, você lembra que adora seu carro novo, as montanhas não sairão do lugar tão cedo, e aliás, seu carro agora toca música do seu iPod – por exemplo, aquela hilária, dos anos 80, que você volta para casa cantando às gargalhadas, berrando sozinha dentro do carro o refrão mais inusitado da história da MPB, imortalizado por Fausto Fawcett: “Calcinha!”. Não há frustração que um bom prazer alternativo não cure.Psicologia Viva
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Seis frases para se manter conectado com a realidade
Seis frases para se manter conectado com a realidade
“Eu assumo plena responsabilidade” – Muitos dizem, mas poucos efetivamente praticam isso. E mais: alguns dizem e ainda assim dão um jeito de culpar tudo e todos, menos si mesmos.
“Para ser sincero, não tenho a menor ideia” – Levei anos para aprender a falar isso, e sabe o que aconteceu? Alavancou minha credibilidade e, ao mesmo tempo, reduziu meu estresse. É o mesmo que admitir estar errado: é um tremendo alívio aceitar que não sei tudo.
“O que você espera de mim?”; “O que posso fazer por você?” – Não é apenas uma atitude focada no atendimento ao cliente. Também ajuda a se afastar dos pressupostos errados e permite esclarecer metas e objetivos para se manter nos trilhos.
“Faça a coisa certa” – Quando os líderes utilizam essas quatro simples palavras para guiar suas decisões e encorajar os demais a fazer o mesmo, isso ajuda a criar uma cultura que questiona o status quo e incentiva a tomada de riscos de forma inteligente (não colocando todos num beco sem saída).
“Deixe-me pensar e lhe dou um retorno” – Quando era um jovem gerente, me ensinaram a ser um líder decidido. Isso é bom, desde que você não tome decisões apenas para aparecer ou reagir drasticamente sobre dados insuficientes (isto é, menos que aqueles necessários para tomar uma decisão bem pensada). Em outras palavras, preste mais atenção nos seus instintos e menos no seu ego.
“O que pode dar errado?”; “O que estou deixando de observar?”; “O que pode derrubar nosso plano?”; “O que você acha?” – É uma sensação tão boa ter todo mundo supermotivado com um lançamento ou com uma nova visão corporativa, que você odiaria ter de dar um passo para trás e perguntar o que pode dar errado, certo? Bem, quer saber? Pular essa vital etapa é um sinal de que ainda é um líder imaturo e despreparado para a primeira divisão.
Sei que demanda coragem, paciência e perseverança fazer as coisas da maneira certa. E sei mesmo disso, pois cometi um monte de falhas ao longo da minha própria jornada. Se você prefere aprender via erro e acerto, isso certamente é compreensível. Só peço que preste atenção e mantenha os pés no chão, combinado? Como dizem meus conterrâneos cariocas: fique esperto!
Pablo
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
PALAVRA QUE DEFINE 2013.
- POSTADO POR: Espaço do Cé

É comum, por falta de poder pessoal, nos encaixarmos em posições inadequadas durante a vida. Deixamos de ser aquilo que nascemos para ser, por influência dos outros e principalmente para servir aqueles que nos rodeiam. Em outros momentos, também é possível ocupar lugares que estejam faltando para poder ajudar alguém.
Por exemplo, se num restaurante o cozinheiro faltar, geralmente alguém de boa vontade faz este papel. Só que muitas vezes, boa vontade não resolve o problema. Porque uma coisa é auxiliar por um instante, outra coisa é assumir permanentemente este lugar.
Nesse instante, a insatisfação será inevitável, ou porque o cliente não gostará dos pratos oferecidos ou porque o responsável não gostará do serviço. Ou seja, quando ocupamos lugares diferentes do nosso, não agradaremos muito. Pelo contrário, frustraremos as pessoas e a nós mesmos por ver que não somos capazes de assumir esta responsabilidade.
Baseando-se nesta reflexão o que me inspira a escrever sobre tudo isto é a exigência que teremos em 2013. O próximo ano pedirá que nos alinhemos com nossos propósitos e principalmente com nós mesmos.
Caso não pensemos em motivos reais para fazer as coisas, o universo agirá. E talvez, ele atuará de uma forma desagradável para nos mostrar onde estará o verdadeiro caminho.
Por isso, a palavra para 2013 é alinhamento. No sentido real da palavra que está ligado a fazer o certo, ser correto, deixar as coisas em ordem.
E pode ser que algumas vezes nós venhamos a precisar de ajuda: um terapeuta, uma pessoa que nos ouça e que eleve nosso padrão mental (porque não dá para pedir ajuda para quem está pior do que nós. Lembremos sempre que quando precisamos de ajuda, precisamos procurar alguém disposto a levantar o nosso astral e não nos afundar mais em problemas).
Sendo assim, a boa notícia é que o planeta “não acabará” em 21/12/2012. No entanto, ajustes serão feitos independente da nossa vontade. Sendo assim, o que pode acabar é o mundo medíocre que criamos. E isto para algumas pessoas significará a morte de crenças, o desapego e a mudança do ponto de vista de cada um para nos alinharmos aos nossos papéis. Ao propósito de estarmos neste planeta.
Coisas novas surgem em demasia, mas com o objetivo claro e simples: direcionar o percurso pelo qual estamos trilhando.
Porém, como saber se estamos no caminho certo? Como saber se sofreremos nesse processo de transição? Será que estamos preparados para mudanças?
Acredito que todos nós estamos mudando aos poucos. Os mais despertos mudam mais rápido e os mais acomodados acabam sendo arrastados por uma avalanche que até assusta, mas tira-os do conformismo. Pois o caminho certo é o caminho da felicidade, da prosperidade e da paz interior. Se você hoje se sente feliz com o que faz e com a pessoa que é; se é próspero financeiramente; nos relacionamentos e no trabalho; se está de bem com todos que lhe rodeiam e se sente paz constantemente, você está no caminho certo.
Agora, se alguma coisa nos incomoda de alguma forma, precisamos resgatar e resolver essas pendências, que nos levarão ao alinhamento.
Sofrerão todas as pessoas que não estão dispostas a mudar. Porque mesmo que toda a mudança seja traumática para o ser humano, é ela que nos leva para onde precisamos ir. Por isso ela é muito importante para o nosso crescimento. Mudar sempre traz benefícios e grandes conquistas. O fato de não gostar de mudanças está muito mais ligado a crenças, do que ao fato em si.
Aos poucos, há alguns anos estamos nos preparando para passar por isso. Seja durante o sono, no dia a dia, na busca por algo místico, enfim, todos os seres humanos estão alcançando um grau de consciência muito mais elevado de uns anos para cá. E 2012, conforme diziam os maias, seria o fim de um ciclo, de um estilo de vida, para iniciar um novo.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Sua competência está com prazo de validade vencido?
Sua competência está com prazo de validade vencido?

COMPETÊNCIA – A característica humana considerada mais relevante nas mais diversas atividades é sem dúvida nenhuma a competência. Em todo o campo da atividade humana, seja ela profissional ou pessoal, a competência tem um valor significativo, e invariavelmente observamos verdadeiras atitudes incompetentes dignas de prêmio nobel. Encontramos exemplos gritantes de incompetência tanto no serviço público como nas empresas privadas.
No dia-a-dia das empresas, seja pequena média ou grande nos deparamos com pessoas desempenhando funções de comando (supervisão, chefia, gerência, diretoria. etc.) cometendo verdadeiras atrocidades nas decisões que tomam, demonstrando total descaso com o bom senso e a boa gestão administrativa. Entretanto o assunto “competência” é dificilmente abordado, talvez por dificuldade em assumir que todos nós em determinadas situações somos realmente incompetentes. Quantas vezes você vivenciou situações com relação ao seu chefe que o fez pensar: como pode alguém tão incompetente ainda não ser demitido? Como a empresa que trabalho resolveu promover meu chefe?
A incompetência humana é um assunto muito evitado e ninguém quer encarar a realidade. Quase ninguém: O professor Laurence J. Peter, nos fins dos anos 60, publicou um satírico livro,”O Princípio de Peter” sobre a teoria na qual “numa hierarquia todo funcionário tende a crescer até o seu nível de incompetência” e que “com o tempo, toda função tende a ser ocupada por um funcionário que é incompetente para levar adiante suas responsabilidades.” Baseado nessa teoria, você dedica-se totalmente à sua carreira e consegue a tão almejada promoção e continua a fazer um bom trabalho e sucessivamente é promovido até o ponto em que seu desempenho se torna insatisfatório alcançando assim seu nível de incompetência. A partir desse ponto ou você entra na zona de (des) conforto e se acomoda ou é demitido.
Todos nós sabemos que em nossa vida profissional encontramos muita gente que se encaixa perfeitamente no “Princípio de Peter” .
Você acha que o princípio é falso ou verdadeiro?
Marco Aurelio
Recursos Humanos
Recursos Humanos
O valor da Terapia/Análise
O valor da Terapia/Análise
Pense bem… Quando você está conversando com alguém – um/a grande amigo/a, seus pais ou qualquer pessoa de confiança – desabafando sobre algum assunto que lhe incomoda, você realmente fala tudo o que lhe vem à mente? Você está de fato entrando em contato com sua essência através da fala? Você se expressa sem maquiar as palavras que escolhe usar? Eu me arrisco a dizer que não. Se empreendendo em um trabalho de Terapia/Análise você aprende a entrar em contato com essa essência, você começa um processo de autoconhecimento no qual você só tem a ganhar.
Quantos pensamentos – bons, ruins, neutros ou enigmáticos – invadem sua mente a todos os momentos do dia? Impossível contabilizar. Agora imagine se você pudesse tirar 40 minutos de um dia na semana APENAS para tratar de parte destes pensamentos – a princípio – aleatórios e sem muito sentido? Cabe lembrar que 40 minutos se dedicando a entrar em si mesmo é muito tempo frente a uma rotina que te distancia do seu “eu”. Imagine que você pudesse estar com um/a profissional que está apto/a a escutar tudo e qualquer coisa que você está dizendo sem lhe julgar? Alguém que vá escutar todas aquelas coisas que parecem impossíveis admitir até para você mesmo? Sem falar naqueles sonhos bizarros, horríveis ou constrangedores que nos fazem tentar reprimi-los a qualquer custo. Você pode discuti-los e significá-los em Terapia/Análise, pois, acredite, eles têm significado. Digo, por experiência própria, que externar, verbalizar, significar sua vida intra-psíquica o ajuda a organizar tudo o que está se passando do lado de dentro. Sem falar no alívio de ser ouvido em sua essência. Aliviar a pressão interna já é um grande passo para uma vida melhor.
Apesar do espaço e respeito que a Psicologia ganhou em meio à sociedade nos últimos anos, a visão que muitas pessoas ainda têm da mesma não é muito favorável, infelizmente. Existe muito preconceito infundado: “Você faz psicólogo? Cê é doido!”… “E eu lá vou pagar pra ficar conversando com alguém? Vai me ajudar em quê?”… Já outros têm vergonha absoluta de serem “pegos” em terapia/análise! Parecem pensar: “Meu deus! As pessoas não podem saber que tenho problemas na vida! Eu aguento sozinho! Não sou doido!”. Afirmo isso, pois não foi somente uma pessoa que veio até mim conversar sobre isso ou apenas me contar que havia iniciado um processo terapêutico/analítico. Que bom para elas.
[Aliás, em minha opinião, a tênue linha entre normalidade e loucura pode nem existir.]
Vou ser sincero. Quando comecei o curso de Psicologia eu mesmo não sabia o valor da Terapia/Análise, o que é um paradoxo mais comum do que gostaríamos na universidade. Desdenhava da mesma dizendo que eu mesmo conseguiria lidar com meus próprios problemas. Pura balela. Não fazia a mínima ideia do que estava falando. Mas graças às circunstâncias da vida e ao próprio curso eu corrigi essa atitude.
Por enquanto só falei bem da Terapia/Análise. Existem pontos negativos? Bem, acredito que de negativo mesmo só o pensamento de que você pode estar “perdendo dinheiro”. Amiga/o, não se engane, isso é um investimento. Pode ser que no início você veja obstáculos ou tenha que procurar outro/a terapeuta/analista com o/a qual você se identifique mais, mas persista.Conhecer a si mesmo é para quem se esforça.
Devo colocar também – mesmo que superficialmente – que você não deve se assustar caso as queixas com as quais você tenha chegado ao consultório tenham se intensificado. Isso pode fazer parte do processo. Às vezes é melhor derrubar a casa e fazer uma nova do que ficar fazendo remendos. Adianto também que Psicólogas/os não dão conselhos propriamente ditos. Pense nele/a como uma ferramenta que o/a irá ajudar a construir seu próprio raciocínio. Uma ferramenta que vai fazer intervenções precisas e no tempo certo a partir de técnicas psicológicas para lhe provocar a reflexão. Alguém que pode lhe apontar coisas que antes nunca foram percebidas.
Estaria eu dizendo que você tem que fazer Terapia/Análise de qualquer maneira e de preferência que comece esta semana? Não. Mas pense nisso. Pode lhe ser de imensurável ajuda. Pode lhe proporcionar não a felicidade propriamente dita, mas a condição de “não sofrer com o desnecessário”. Todos sabem o quanto sofremos com bobagens.
Adrienne Lucas
Psicoterapeuta cognitivo comportamental/sistêmica
Tel: (31) 25113013/(31) 97597949
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