quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Autismo não é defeito.

Apesar de ser uma doença, autismo não é defeito, mas sim pode ter muitas vantagens





Segundo o Dr. Laurent Mottron, professor de psiquiatria da Universidade de Montreal, os profissionais de saúde precisam parar de ver as diferenças do autismo como defeitos, pois assim não entendem completamente a doença.
O médico diz que, em algumas esferas, as pessoas com autismo têm vantagens sobre as pessoas sem a condição.
“Os dados recentes e minha própria experiência pessoal sugerem que é hora de começar a pensar no autismo como uma vantagem em alguns aspectos, não como uma cruz para carregar ou um defeito para corrigir”, argumenta Mottron.
Por exemplo, quando os pesquisadores veem que a ativação em regiões do cérebro das pessoas autistas é diferente do cérebro dos outros, eles relatam essas diferenças como déficits, ao invés de simplesmente evidências, às vezes bem sucedidas, de organização do cérebro.
Ao enfatizar os pontos fortes das pessoas com autismo, decifrar como elas aprendem e evitar uma linguagem que o coloca o autismo como um defeito, os pesquisadores podem moldar a discussão sobre a condição na sociedade.
A ideia do médico não é minimizar os desafios do autismo. “Um em cada 10 autistas não consegue falar, 9 em cada 10 não têm emprego regular e 4 em cada 5 adultos autistas ainda são dependentes de seus pais”, disse Mottron.
A questão é que as pessoas com autismo podem fazer contribuições significativas para a sociedade no ambiente certo. O ambiente de pesquisa é um deles.
Várias pessoas com autismo trabalham no laboratório de Mottron, e uma pesquisadora autista em particular, Michelle Dawson, já fez grandes contribuições para a compreensão da doença através do seu trabalho e discernimento.
Pessoas com autismo têm, frequentemente, memórias excepcionais, e podem se lembrar de informações que leram semanas atrás.
Elas também são menos propensas a lembrar erroneamente de algo, o que vem a calhar em um laboratório de ciência. Michelle, por exemplo, pode relembrar corretamente e instantaneamente os métodos usados para estudar a percepção do autismo quando precisa.
Uma pesquisa recente mostrou que as pessoas com autismo muitas vezes superam os outros em tarefas auditivas e visuais, e também são melhores em testes de inteligência não verbais.
Em um estudo realizado por Mottron, com um teste que envolveu completar um padrão visual, pessoas com autismo terminaram 40% mais rápido do que aquelas sem a condição.
Na verdade, a deficiência intelectual é sobre-estimada entre pessoas com autismo, porque os pesquisadores utilizam testes inadequados. Elas são na verdade muito inteligentes.
“Ao medir a inteligência de uma pessoa com deficiência auditiva, ninguém hesitaria em eliminar os componentes do teste que não poderiam ser explicados usando a linguagem de sinais. Por que não deveríamos fazer o mesmo para os autistas?”, disse Mottron. “Eu já não acredito que a deficiência intelectual é intrínseca ao autismo. Para estimar a taxa de verdade, os cientistas devem usar apenas testes que não exijam nenhuma explicação verbal”.
Outros especialistas concordam que não devemos ver exclusivamente os déficits do autismo, no entanto, ele ainda deve ser pensado como uma doença, e não apenas uma diferença.
Pessoas com autismo têm problemas graves de funcionamento no seu dia-a-dia. Intervenções adequadas podem melhorar a vida dessas pessoas. “Uma narrativa abrangente do autismo deve levar em consideração os pontos fortes e os pontos fracos da doença”, disse Rajesh Kana, professor de psicologia.
Embora no passado os pesquisadores tenham se concentrado principalmente nos déficits do autismo, o campo agora tem uma visão mais ampla e profunda da desordem.
Compreender os pontos fortes do autismo é importante para dar apoio para aqueles com a doença. Por exemplo, se uma criança tem habilidade verbal mínima, então você provavelmente deve encontrar uma forma visual de ajudá-la. “Qualquer intervenção deve visar os déficits, mas trabalhar com os pontos fortes”, disse Kana

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

EFT Passo à Passo - Sequência Curta, no Pílula Virtual



O que é EFT?

A  EFT - Emotional Freedom Techniques (Técnica de Libertação
Emocional) – também pode ser chamada de “Acupuntura Emocional
sem Agulhas”.  A técnica se baseia em descobertas realizadas
pelo Dr. Roger Callahan, PhD, psicólogo norte americano
que também é estudioso de acupuntura e cinesiologia aplicada. 

O método consiste no desbloqueio dos canais energéticos, que

são chamados de meridianos, enquanto o indivíduo se sintoniza
em um problema emocional ou físico. Estes são os mesmos 
meridianos  estudados pela acupuntura e pode-se dizer que a EFT
é uma “versão emocional” desta outro técnica, sem no entanto
precisar do uso de qualquer tipo de agulha.

O desbloqueio é realizado através de leves batidas com as 

pontas dos dedos nos terminais dos meridianos, enquanto 
o paciente está sintonizado no problema através da repetição
de frases lembretes (frases que trazem a tona os sentimentos
negativos que precisam ser trabalhados, e indicam ao sistema
energético o que está sendo tratado). Este processo é simples,
porém muito poderoso, trazendo resultados profundos e 
duradouros. Não se trata de massagem, shiatsu, ou de qualquer 
outra técnica. A EFT é um método próprio e sua aplicação tem 
particularidades que fazem o método obter uma eficácia acima
da média, sendo ao mesmo tempo simples de aprender.

O grande diferencial do método, é que os bloqueios emocionais 

são trazidos a tona durante a aplicação através das lembranças e
 memórias que são estimuladas pela conversa, para que sejam 
eliminados e desbloqueados de forma permanente, através das
 batidas nos terminais dos canais energéticos.  Isso aumenta 
bastante a eficácia da técnica quando comparamos com outros 
processos. Ou seja, o método combina sempre falar e pensar 
em questões emocionais, ao mesmo tempo em que se desbloqueia os 
meridianos.

Os resultados da aplicação desta técnica é a 

dissolução de questões emocionais, normalmente de forma rápida, 
mesmo para aqueles problemas em que a pessoa vem há anos se
tratando e estão profundamente enraizados.
Uma única sessão é geralmente suficiente para eliminar 
completamente uma fobia, ou para dissolver a dor de uma memória
traumática, uma mágoa entre muitos outros problemas. Alguns
 problemas, 
no entanto, exigem persistência e habilidade para que se atinja o 
objetivo desejado. Ainda assim, costuma se obter resultados bem mais 
rápidos quando comparamos a outras técnicas.

Aprendemos na EFT que as emoções negativas estão ligadas a uma 

interrupção no fluxo energético do nosso sistema, e, uma vez que
 este fluxo seja restabelecido, o sentimento negativo desaparece.
 A EFT é talvez a técnica mais eficaz que existe para restabelecer
 este fluxo, e é por isso que os resultados são bem expressivos.

Que tipos de problemas a EFT pode ajudar?
Basicamente, qualquer dificuldade emocional ou sentimento 

negativo: raiva, mágoa, tristeza, claustrofobia, medo de altura,
de multidão, medo de falar em público, medo de dirigir, medo 
de animais e insetos, todo e qualquer tipo de fobia não citada
aqui nesta lista,  memórias traumáticas (de acidentes, violência,
 seqüestro, assalto, de guerra...), transtorno do estresse pós 
traumático, e etc. Pode-se ainda trabalhar com sucesso casos como:
ansiedade, obesidade, vícios (cigarro, bebida, drogas, 
chocolate, comida...), roer unhas, depressão, síndrome do
pânico, stress, insônia e etc.

Casos de dores: dores crônicas ou não, enxaqueca e todo 

tipo de dor de cabeça, dor de coluna, dores nas juntas, 
dores nos tendões, cólicas menstruais, dores  devido a traumas 
físicos novos ou antigos e todas as dores não listadas aqui. 
Geralmente tem resultados muito rápidos no alívio das dores.

Problemas físicos: Pressão alta, diabetes, asma, atrite, alergias 

de todos os tipos, e etc... Mas como poderia ser possível 
melhorar males físicos se a EFT é para problemas emocionais? 
Na visão da acupuntura e outras terapias holísticas,  há 
uma ligação inseparável entre as doenças físicas e problemas 
emocionais, e isto está se tornando cada vez mais aceito 
por médicos e cientistas e até mesmo pelas pessoas comuns. 
Estamos percebendo, a medida que o tempo passa, que esta ligação é 
muito maior do que se pensava anteriormente. Quando aliviamos 
sentimentos negativos com a EFT, as doenças físicas cedem 
parcial ou totalmente.

Podemos ainda aplicar a EFT diretamente para sintomas físicos e 

obter, como reflexo, uma melhora da saúde emocional.
Apesar de haver uma infinidade de relatos de resultados bem 
sucedidos, e muitos até impressionantes, a EFT é uma técnica 
que ainda deve ser vista como estando ainda em estágio experimental. 
Consulte sempre seu médico ou profissional de saúde fisica e 
emocional quando tiver qualquer tipo de desconforto ou doença 
para se tratar ou para ter um diagnóstico. A EFT não é um
substituto para tratamentos convencionais da medicina e psi

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Discurso raro 6 Segredos para o Sucesso - Arnold Schwarzenegger(Legendad...

Quem é mais inteligente: o homem ou a mulher?

Quem é mais inteligente: o homem ou a mulher?

Você acredita em testes de QI? Eles são conhecidos por “medir” a inteligência de uma pessoa. Embora essa medição seja considerada subjetiva e imprecisa por diversos pesquisadores, o teste fez muito sucesso desde sua invenção, em 1912, pelo psicólogo William Stern. Foi ele que criou a famosa sigla QI, que quer dizer Quoeficiente de Inteligência.
Existem vários testes diferentes, mas a tradicional conversão em um resultado numérico – cuja média entre os seres humanos gira em torno de 100 – só foi inventada mais tarde pelo neozelandês James Flynn, que se especializou por décadas nesta medição. Em um recente teste feito por ele, na última semana, as mulheres superaram os homens na inteligência medida pelo QI, pela primeira vez na história.
Em um século de testes, a média do QI masculino via “método Flynn” foi sempre classificado pelo menos cinco pontos à frente do feminino. Muita gente sempre questionou a eficiência e legitimidade de experimentos como estes, mas a novidade não deixa de ser notável.
James Flynn e sua equipe reuniram jovens de 15 a 18 anos em sua maioria, em cinco diferentes países. No total, mais de cinco mil pessoas foram postas à prova no teste Raven, em que o participante resolve problemas de lógica. As mulheres obtiveram desempenho superior em todos os países.

Efeitos da modernidade

A explicação do pesquisador Flynn para o crescente aumento do desempenho feminino em testes de QI em relação aos homens é social: aumentou o acesso das mulheres à educação e a atividades que possibilitam maior desenvolvimento intelectual, oportunidades das quais elas ainda costumavam ser privadas em um passado não tão distante.
Nos últimos cem anos, a média do QI dos seres humanos subiu três pontos, mas as mulheres tiveram um aumento mais acelerado. Isso ficou provado justamente porque a evolução feminina foi mais nítida nos países onde as mulheres já conquistaram mais espaço e inserção social. [Live Science/Testes de QI/Principia Cybernetica Web, foto de Rita]

Como superar um transtorno obsessivo-compulsivo

Como superar um transtorno obsessivo-compulsivo


Eu lembrei de trancar a porta? Desliguei o fogão? Apaguei as luzes? Esse tipo de dúvida faz parte do nosso cotidiano. Mas para as pessoas que sofrem de transtorno obsessivo-compulsivo, esse tipo de pensamento pode se tornar uma doença – um comportamento debilitante que mantém a pessoa presa.
O professor da Universidade de Concórdia, Adam Radomsky, está pesquisando um tratamento para essas pessoas. “Por anos, a melhor forma de tratar um transtorno foi um difícil processo terapêutico. Ele consistia enfrentar os medos repetidamente até que a ansiedade diminuísse. Mas o nível de desistência era muito grande”.
O tratamento de Radomsky foi construído através de pesquisas que comprovam que as pessoas que sofrem do distúrbio possuem um senso inflado de responsabilidade. “Se eu não desligar o fogão, a casa vai queimar. É um pensamento plausível que pode rapidamente virar uma compulsão”. Mas o pesquisador provou que repetir esses comportamentos resulta em uma perda de confiança.
Ao modificar os sentimentos inflados do paciente de responsabilidade pessoal, e reduzir a previsão de seriedade dos acontecimentos, o ciclo pode ser modificado. A ênfase do novo tratamento é em como as pessoas pensam, ao invés do que fazem. O progresso do tratamento proposto usa de exercícios para normalizar a responsabilidade inchada, resgatando a confiança da memória, e reduzindo a culpa e dúvida.
Desenvolvida no laboratório, a pesquisa de Radomsky promete bastante na “vida real”. “É nossa esperança que esse trabalho vai levar a um tratamento mais substancial, que pode modificar os transtornos obsessivo-compulsivos”.

10 palavras-chave para conseguir um emprego

Se você está atrás de emprego, sabe muito bem que as coisas não estão fáceis.
Nesse caso, que tal algumas dicas para lhe ajudar a ser bem sucedido nessa busca?
Especialistas apontaram 10 palavras-chave para um bom currículo (e uma boa entrevista):
1 – PERSISTÊNCIA
O cara pode ser o maior gênio que já pisou na Terra: se não souber persistir, desiste facilmente e acaba virando uma promessa não cumprida. Quando se candidatar a uma vaga, mostre que é persistente – e, se for contratado, cumpra, é claro.
“Funcionários persistentes não desistem com facilidade e geralmente produzem resultados melhores”, diz o professor de gerenciamento e recursos humanos Timothy Wiedman, da Universidade Doane (EUA).
2 – RECONHECIMENTO
Prêmios e homenagens são sinal de que seu trabalho foi reconhecido. Uma garantia como essa é muito bem-vinda na hora e tentar uma vaga.
“Inclua no currículo prêmios obtidos em trabalhos anteriores ou em associações profissionais”, aconselha Lynne Sarikas, diretora do Centro de Carreira e MBA da Universidade do Noroeste (EUA).
3 – RESULTADOS
Em essência, o que as empresas querem é gente que saiba entregar resultados. Este é, assim, um termo importante no currículo e na entrevista.
“Você precisa mostrar ao entrevistador que é capaz de dar os resultados que eles querem, da forma que eles querem”, diz o coach Ronald Kaufman. “Para isso, se prepare para provar que tem as habilidades que eles procuram, com base na sua experiência”.
4 – IMPACTO
A contratação é uma grande aposta. Se quiser ser chamado, mostre que vai causar um impacto positivo na organização.
“Quero saber os valores que o candidato trará à organização como ele pode influenciá-la de modo positivo, principalmente em relação a nossa missão, nossas visões e valores”, conta o gerente de recursos humanos Jen Strobel, da empresa Flagger Force.
5 – COMPETÊNCIA
Essa é uma palavra-chave óbvia, mas que muitos candidatos não usam. Não se trata de parecer arrogante, mas de mostrar que tem capacidade.
“Qualquer empregador busca candidatos que podem provar que são capazes de ocupar o cargo”, aponta Alan Guinn, diretor do Guinn Consultancy Group.
6 – OBJETIVIDADE
Na comunicação, muitas vezes a mensagem se perde no meio de informações desnecessárias e frases mal-construídas. É importante ser capaz de ir direto ao ponto, sem rodeios.
“Hoje, a comunicação no trabalho é um campo-minado de emoções, tecnologias e questões legais”, lembra Brennan White, cofundador e diretor de mídias sociais da Pandemic Labs. “A habilidade de cortar a enrolação e fazer o que deve ser feito é indispensável”.
7 – APRENDIZADO
Todo mundo erra, mas nem todo mundo consegue aprender com os próprios erros para não cometê-los novamente. Essa capacidade é um grande diferencial.
“É importante mostrar ao entrevistador como falhas no passado se tornaram uma experiência educativa”, aponta o conselheiro de carreira Bruce Hurwitz.
8 – COMPROMETIMENTO
Já ouviu falar que trabalhos são como relacionamentos? Partindo desse pressuposto, a capacidade de se comprometer é fundamental para quem deseja ser contratado (ou casar…).
“Com o que você se compromete e como isso pode ajudar a organização?” é uma pergunta que o candidato deve tentar responder durante a entrevista, aconselha a terapeuta Nancy Irwin.
9 – FLEXIBILIDADE
As pessoas são contratadas para exercer funções específicas. Isso não significa que nunca vão precisar realizar tarefas que “não estão no roteiro”.
“O ambiente de trabalho muda constantemente”, lembra a coach Andrea Ballard. “Não importa quais as habilidades que você traz hoje; para continuar relevante e bem-sucedido, você precisa saber mudar e se adaptar rapidamente”.
10 – SOLUÇÕES
Um funcionário não traz apenas conhecimento, mas soluções para a organização.
“Empregadores estão buscando candidatos que sejam solucionadores de problemas, e são atraídos por quem usa uma linguagem baseada em soluções”, garante o consultor de recursos humanos Delmar Johnson.
Agora que você tem esse roteiro, ponha a mão na massa e leve os dez pontos-chave em seu currículo e em suas entrevistas.[Live Science]

Redes sociais e e-mail viciam mais do que álcool e cigarros

Twittar ou checar os e-mails pode ser mais viciante do que cigarros e álcool, de acordo com pesquisadores que estudaram o controle dos desejos.
E eles ainda descobriram que apesar do sono e do sexo serem necessidades maiores, as pessoas tendem a deixar isso de lado para entrar nas redes sociais ou outras mídias.
Uma equipe liderada por Wilhelm Hofmann, da Universidade de Chicago, afirma que seu experimento, que usou BlackBerrys para entender o comportamento de 205 pessoas com 18 a 85 anos, é o primeiro a monitorar as repostas “em campo”, fora do laboratório.
Os participantes recebiam uma mensagem sete vezes ao dia, em um período de 14 horas e por sete dias consecutivos, para que respondessem se estavam sentindo algum desejo na hora ou nos últimos 30 minutos, de que tipo era, a força (até irresistível), se entrava em conflito com outros desejos, e se eles resistiram ou não. No fim, os pesquisadores receberam 10.558 respostas e 7.827 “episódios de desejo” confirmados.
“A vida moderna é um conjunto de desejos marcados por conflito e resistência constantes”, afirma Hofmann. Sono e lazer foram os desejos mais problemáticos, sugerindo uma “permanente tensão entre as inclinações naturais para o descanso e o relaxamento e a quantidade de trabalho e obrigações”.
Os pesquisadores descobriram que conforme o dia passava, o poder de escolha diminuía. “Resistir ao desejo de trabalhar era quase certo de falhar. Em contraste, as pessoas conseguiam com relativo sucesso resistir às inclinações para atividade física, sexo e gasto de dinheiro, o que é surpreendente já que a cultura moderna parece falhar no controle sexual e na vontade de consumir”.
O estudo ainda consta que o desejo para tabaco, álcool e café foi relativamente baixo, desafiando aparentemente o “estereótipo de vícios que temos”.
Eles adicionam: “Resistir ao desejo de trabalhar quando ele entra em conflito com outros objetivos, como socializar ou relaxar, pode ser difícil porque o trabalho define a identidade das pessoas, dita muitos aspectos da vida, e invoca penalidades quando alguns deveres não são feitos”.
“Desejos por mídias podem ser comparativamente difíceis de resistir por causa de sua grande difusão, e porque parece não ‘custar muito’ para fazer essas atividades, mesmo que a pessoa queira resistir”, comenta Hofmann.
Com cigarros e álcool existem mais custos – de longo termo e monetários – e a oportunidade pode não ser sempre a certa. “Então, mesmo que as mídias tragam menos consequências, o uso frequente pode ‘roubar’ muito tempo de alguém”, explica.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Truques para acabar com estresse e aliviar a ansiedade

Simples truques para acabar com o estresse e aliviar a ansiedade

Não dá para evitar: a vida moderna causa estresse e ansiedade. Coisas importantes como a insegurança no emprego, ou pequenas como uma pia entupida, vão se amontoando e os níveis de ansiedade vão aumentando, e vão mudando o cérebro das pessoas.
Agora, pesquisadores dizem que podemos treinar o cérebro para ser menos ansioso, com uma terapia comportamental-cognitiva (TCC), um conjunto de técnicas que ajudam a mudar a nossa massa cinzenta, literalmente.
A TCC é centralizada na ideia que podemos nos libertar de angústias se nos tornamos conscientes de nossa forma distorcida de ver as situações, particularmente as estressantes, ajustando desta forma nosso comportamento.
E a história de mudar o cérebro não é brincadeira: um levantamento em 2012 apontou que a TCC aumenta o córtex prefrontal – a parte do cérebro associada com a ponderação e as decisões – e diminui o tamanho da amídala, a região associada com o estresse e o medo.
É uma maneira de recuperar controle da própria vida, mudando não só a maneira de pensar, mas a própria estrutura do cérebro. Você pode tentar uma TCC com as técnicas abaixo, ou então consultando com um terapeuta especializado, e quanto mais incorporar estas técnicas ao seu dia-a-dia, melhor vai enfrentar os pensamentos ansiosos.
Experimente as técnicas, repita as que funcionam melhor para você, e em duas semanas você provavelmente vai se perceber alguém mais calmo e feliz:
  • Fique calmo, preocupe-se depois: a maior parte das ansiedades nascem de uma impressão de urgência que em 85% das vezes não é justificada. Escreva o que te preocupa, e então não olhe para estas notas por três a cinco horas. Quando você retornar às anotações, provavelmente o problema não vai mais parecer tão preocupante, e você vai estar em melhor condiçẽos de considerar ações produtivas.
  • Pense pequeno: algumas vezes as ansiedades crescem a tamanhos épicos, como quando pensamos “nunca vou me livrar de minhas dívidas!”. Adote uma abordagem de pensar pequeno, um passo de cada vez. Você pode não pagar todas as dívidas agora, mas pode diminui-las um pouco a cada mês.
  • Tenha uma conversa produtiva consigo mesmo: escreva ou diga em voz alta as maneiras com que você lida com uma situação, como “eu geralmente faço as coisas sozinhas”, ou “eu sei pedir ajuda”. Lembre a si mesmo de como você é capaz.
  • Deixe o George Clooney ajudar: imagine o problema de uma perspectiva externa. O que o teu melhor amigo – ou celebridade favorita – diria? Conjure a voz daquela pessoa para te guiar em direção à calmaria.
  • Use seus sentidos: a atenção plena, uma prática que foca nosso cérebro no presente, é tão antiga quanto Buda, mas está se tornando bastante popular. Da mesma forma que a TCC, ela condiciona a mente para ser mais resistente ao estresse, diminuindo o cortisol, que está relacionado ao estresse, e aumentando as conexões dos neurônios na parte do cérebro que controla as emoções.
Quando estamos ansiosos, nossos pensamentos dificilmente estão no presente; ruminamos erros passados, ou nos preocupamos com consequências futuras. Prestar atenção no que você está vendo, ouvindo, cheirando e sentindo foca a mente novamente no presente.
Quanto mais você praticar a atenção plena, melhor equipado estará para enfrentar a ansiedade, e a calma retorna mais rapidamente. Experimente este exercício em quatro passos:
  1. Com os olhos fechados, imagine-se o seu entorno como visto de cima.
  2. Qual a sensação do assoalho, do cobertor, ou da cadeira? Como está a temperatura na sala?
  3. Quais são os sons que você ouve? Talvez algum aparelho elétrico esteja zumbindo ou algumas árvores estejam farfalhando.
  4. Agora preste atenção em tudo isto ao mesmo tempo.
Difícil? Este é o ponto – preencher a mente com o presente. Quando sua mente começar a divagar, traga-a de volta usando os sentidos. A serenidade pode ser o prêmio

Sonhos

O Sonho, portal da Consciência

Nós todos sonhamos desde o nascimento até a morte, quer lembremos ou não, e entramos todo dia num mundo desconhecido. A gente passa em média 1/3 da vida dormindo, sem exceção. Os outros 2/3, pensa que está acordado e lúcido. Pensa.
O interessante é que no fim do dia a gente "apaga", vai para um lugar desconhecido, misterioso e imprevisível, não conhece as regras de lá, não leva os nossos bens, só lembranças, e ganha uma identidade parecida com a que tem durante o dia, mas só assiste as coisas, as mais mirabolantes ou não, sem interferir. Deveria se assustar, mas não se assusta porque por mais que não seja bom, sabe que pela manhã volta à chamada “realidade”. Pouca gente se questiona ou dá algum valor ao sonho. Na tradição cristã, no máximo ouvimos falar dos sonhos proféticos de José do Egito no Velho Testamento, que ajudaram a sua amizade com o faraó e a proteção aos demais judeus. Mas só nos fechados círculos doCristianismo Esotérico pelo mundo o assunto foi trabalhado como uma prática de busca interior.
A Ciência Ocidental, por sua vez fica só procurando “em que lugar do cérebro eles são gerados ou estimulados” e quais são os estímulos, como se isso funcionasse assim, e resolvesse a questão. Não interessa o "o que", só o "onde" e " o como".
 Já a tradição oriental e o xamanismo dizem que podemos mudar essa ignorância e apatia pelo sonho  e, pasmem vocês, aprender a ficar “conscientes no sonho”, agindo como na vida acordada, e aproveitar esse 1/3 para a busca interior e evolução, ou seja aprender a ter“sonhos lúcidos” e trabalhar e aprender 24 X 7, sem se cansar. E ao contrário, ainda ganhar energia. Lamas e yogues iluminaram-se por esse processo, dentro de suas linhagens. O Budismo afirma que “você só está realmente desperto se estiver desperto no sonho e no sono”. Só então está preparado para enfrentar o bardo da morte (intervalo entre duas encarnações), e escapulir da próxima.
Como a tradição xamânica era oral, pouco se falava disso no mundo ocidental há 50 anos atrás, pois mesmo os ramos do xamanismo mentalmente sofisticados como o Budismo ou menos sofisticados comoos Toltecas, siberianos, africanos e americanos, mantinham um forte segredo. Hoje, como dissemos em ”Quase Morri, Voltei, entendi”, tudo mudou pela influência crescente do Kali Yuga, e a internet fervilha de informação. Curiosamente esse acúmulo só quantitativo de informação de má qualidade continua escondendo o ouro como nos tempos da tradição oral. É assim.
O Budismo, que espalhou seus mestres pelo mundo graças à perseguição da China, e estabeleceu bases no ocidente, mudou suas antigas estratégias de segredo e os mestres passaram a fazer seminários, eventos, e editar livros e técnicas sobre como trabalhar os bardos (intervalos) como a vida, o sonho, o sono, a meditação e o pós-morte. 

Da mesma forma a tradição oral Tolteca só veio a publicar livros comCarlos Castaneda, nagual da linha dos novos videntes, em 1968 e sob protestos de muitos dos videntes da linha antiga, obcecados mais por manter o poder do que pela a “liberdade total”.
Mais recente também o xamanismo, em geral ajudado por acadêmicos recém convertidos, vem abrindo suas portas através de livros e eventos. É o caso de Olga Kharitidi, simpática, discreta e jovem bruxa, médica e escritora russa, e de outros acadêmicos como Michael Harner, Hank Wesselman e outros em todo o mundo.
No Brasil fui a uns 3 ou 4 anos atrás, a uma defesa de tese de doutorado do Osvaldo, um amigo da Patrícia, antropólogo na USP - Universidade de São Paulo, sobre o sonho na cultura indígena. A gente sequer imagina o que é esse mundo. Os índios quando se referem a um índio considerado "não bom" dizem: "ele nem sonha".
Como diferenças entre tradições podemos assinalar que a tradição e prática do Budismo tornou o sonho acessível e didático no mundo todo, mas a prática Tolteca antiga, por exemplo, continua de difícil acesso no México. Castaneda afirmou que como um “nagual de 3 pontas”  diferente dos demais, veio com a missão de quebrar a linhagem e permitir que grupos se formem e recomecem na linha dos “novos videntes” pelo mundo. Tomara.
Já como semelhanças entre essas duas tradições, elas além de considerarem o sonho como um portal importante para o Despertar, afirmam a necessidade de 3 coisas: uma linhagem, um mestre, e um discípulo autênticos. Além disso salientam como essencial um mesmo fato: a necessidade imprescindível de “uma forte intenção” (Budismo), ou de um “intento inflexível” do discípulo(Tolteca). Estamos falando  da mesma coisa. Sem o exercício dessa Vontade sob a forma de intenção nada acontece.
Aliás a idéia de trabalhar 24 horas por dia vem como uma luva de encontro às preocupações de muitos velhos praticantes que acham que estão ficando sem a mesma energia de outrora e “o tempo está acabando”. Pois bem, não tem mais desculpa (rsrs): quem cultivar a Consciência no Agora pode usar tanto a vida, como a meditação, o sonho, e o sono para buscar o Despertar mesmo em casa, sem enfrentar o trânsito, antes que chegue o bardo após a morte. Vixe.
Muita gente reclama que Castaneda, apesar de prático, contundente e assertivo, não é claro e didático sobre as práticas. É verdade, mas o caminho tolteca sempre foi um caminho de ação e pouca conversa. Coisa de índio. Já o Budismo nessa diáspora pelo mundo está usando mais a palavra escrita e os recursos modernos da mídia, internet, eventos, etc..
Quando li a obra central de Castaneda e discípulos (15 livros até agora) tive dificuldade, racional que sou, de superar a aparente confusão da cronologia do seu aprendizado, que é uma resultante clara do treinamento simultâneo que Don Juan deu a ele nas "duas atenções": a primeira, normal, no domínio da nossa realidade, o tonal, e a segunda, numa consciência intensificada, no domínio do nagual, misterioso e atemporal. 
Então fiz um trabalho de louco, batizado de Leitura Transversal: escaneei os 15 livros (umas 3.800 páginas) e com um software de reconhecimento de texto (OCR) digitalizei toda a obra. Então escolho um tema, por exemplo, A Morte, e busco no Word as citações sobre o assunto, copio, colo, e tenho a visão completa, tudo sobre aquele assunto específico na obra, inclusive a cronologia dos livros e página. É uma leitura não de cada livro, mas de cada tema ou conceito dentro da obra toda, através das citações nos diversos livros. 
Fica assim, por exemplo nesta citação abaixo, de Don Juan sobre  o assunto “O Sonhar”:
“Sonhar é um termo que sempre me incomodou muito, porque enfraquece um ato muito poderoso. Faz com que pareça arbitrário; dá uma sensação de ser uma fantasia, e isso é a única coisa que não é. Tentei mudar o termo eu mesmo, mas ele está muito arraigado. Talvez algum dia você mesmo possa mudá-lo, apesar de que, como em tudo na feitiçaria, temo que quando você realmente puder fazê-lo não se importará mais com isso porque não fará mais nenhuma diferença como chamá-lo."
Dom Juan explicara amplamente, durante todo o tempo que eu o conheci, que sonhar era uma arte, descoberta pelos feiticeiros do México antigo, por meio da qual os sonhos comuns eram transformados em entradas legítimas para outros mundos de percepção. Sustentava, de todas as maneiras que podia, o advento de algo que ele chamava de “atenção do sonhar”, que era a capacidade de dar um tipo de atenção especial, ou de colocar um tipo especial de consciência nos elementos de um sonho comum.
Seguira meticulosamente todas as suas recomendações e tinha conseguido comandar minha consciência para permanecer fixada nos elementos de um sonho. A idéia que Dom Juan propunha era não começar deliberadamente a ter um sonho desejado, mas de fixar a atenção nos elementos componentes de qualquer sonho que se apresentasse”.
“O Lado Ativo do Infinito”, pág. 220”

Isso é a Leitura Transversal. Como disse um amigo na época, “isso que você fez é trabalho de presidiário”. Mas é isso mesmo que somos. Como diz o budismo, "Se você está no corpo de um burro, aprecie o capim"...
Vou fazer duas promessas sobre O Sonhar a vocês. Uma do Budismo e outra da Tradição Tolteca via Castaneda: 
•    Publicar em breve assuntos de Leitura Transversal, começando como sonho, para quem quiser ler sobre os conceitos toltecas trazidos por Castaneda. 
•    Dar uma visão resumida do trabalho budista sobre o sonho e o sonocomo portal de entrada para o Despertar da Consciência.
Aguardem, amici...

Vídeo Motivacional - O Melhor de 2012! (ESPETACULAR!)