As pessoas acreditam mais em seus sonhos do que no governo
Em seis estudos diferentes, Morewedge e seus colegas entrevistaram mais de mil pessoas, perguntando sobre seus sonhos.
“As idéias dos psicólogos sobre o que causa os sonhos e como eles devem ser interpretados variam muito. Mas, para as outras pessoas, os sonhos são idéias poderosas sobre si mesmas e sobre seu mundo” explica o professor.
Em um dos seis estudos, a equipe de Morewedge entrevistou 150 universitários dos Estados Unidos, da Índia e da Coréia do Sul. Mesmo tendo culturas diferentes, os estudantes dos três países acreditavam que os sonhos revelam fatos importantes sobre si mesmos e sobre sua vida.
Um dos outros estudos foi feito para descobrir como os sonhos podem afetar o comportamento de uma pessoa ao acordar. 182 voluntários foram incumbidos com a tarefa de imaginar que o governo indicou a possibilidade de ataques terroristas, antes de viajarem de avião.
A pesquisa mostrou que os voluntários têm mais chance de mudar seus planos de viagem, se sonharem com a queda do avião do que se receberem um aviso do governo.
Finalmente, Morewedge quis descobrir se todos os sonhos que uma pessoa tem são igualmente significativos e se os nossos desejos, quando acordamos, afetam as lembranças e a interpretação dos sonhos.
Entrevistas com voluntários mostraram que as pessoas dão mais importância ao sonho quando ele envolve uma pessoa querida – isso quando o sonho é bom. Quando o sonho é ruim, os voluntários acreditaram que ele possuía mais significado quando envolvia alguém de quem eles não gostavam. Ou seja, nossos desejos e preferências afetam a interpretação dos sonhos.
A conclusão de Morewedge é de que as pessoas não acreditam que seus sonhos possam prever o futuro, mas isso não as impede de procurar o significado deles, como uma interpretação da própria vida. Llive Science
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