sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O jogo das emoções. Qual o seu escore?


O jogo das emoções. Qual o seu escore?
O jogo das emoções, como as emoções afetam nossas vidas, como desenvolver emoções produtivas, como transformar o jogo das emoções num processo de ganha ganha, como desenvolver o traquejo social, como aprender inglês sem esforço, aguilar pinheiro, coaching, carreira de sucesso, como construir uma carreira, perfil profissional, perfil técnico, perfil comportamental, persuasão, empatia, poder pessoal,  extroversão, desinidição, comunicação, relacionamento, formando líderes coaching, equipes, pnl, coaching, poder pessoal, neurolinguistica, curso, bh, mg, desinibição, persuasão, liderança, criatividade, trabalho em equipe, conflitos, clima organizacional, vendas, dinheiro, atendimento ao cliente, Neuroeconomia, Neuromarketing, Neurocoaching, Equilíbrio emocional, inteligência"O amor não me compete, eu quero é destilar as emoções..."
Elis Regina
Amor, ódio, alegria, tristeza, raiva, indignação, medo, euforia... O que sentimos determina o que somos ou o que somos determina o que sentimos?
Não é tão simples dar uma resposta fechada para a questão acima. Mas uma questão posta para reflexão pode ser mais fácil de responder: Pense no pensamento como um processo neurológico complexo, que depende de um estímulo para ser desencadeado. Por exemplo, lembrar-se de uma pessoa querida ou de um desafeto é mais complexo para seu sistema nervoso do que pode parecer para o que isso representa para você em termos de sentimento ou emoção.
Qual o impacto dos estados emocionais em sua vida? Como que as alternâncias de sentimentos e emoções afetam, produtiva e improdutivamente, a sua vida? O que sentimos pode nos levar a perder ou ganhar no jogo de pensar e agir. Como saber seu desempenho no jogo das emoções?


O impacto das emoções na vida de qualquer um de nós é determinante para nosso sucesso ou fracasso. Pensar sobre o pensamento como um processo neurobiológico não é parte de nossa rotina, certo? Mas é exatamente esse processo que faz com que possamos funcionar e pensar em coisas como dinheiro, trabalho, relacionamentos, carreira, saúde, doença, amor, ódio... Não somente pensar, mas sentir os estados emocionais que se alteram a cada momento.
O cérebro funciona através de um sistema que pode ser metaforicamente comparado ao sistema de injeção e combustão de um motor a explosão. Os cilindros recebem o ar e o combustível e, ao estímulo da faísca da vela gera um potencial de ação que empurra o eixo para baixo ou para cima, fazendo o motor girar. O acelerador determina quanto de estimulo cada cilindro recebe e isso faz com que o carro ande mais lenta ou rapidamente. A capacidade do motorista em manejar os demais processos envolvidos determina quão confortável ou não será o trajeto.
Voltando ao exemplo sobre pensar numa pessoa querida, isso é o estímulo, ao receber tal estímulo o cérebro gera um potencial de ação, que é desencadeado por uma sinapse elétrica que percorre os circuitos do neurônio e faz contato com outras células nervosas, essas geram um intricado processo químico (neurotransmissores) que passam pelo sistema límbico e gera as emoções. Nesse caso, associadas às suas memórias relativas àquela pessoa. Mas, do ponto de vista funcional o processo para pensar naquele desafeto é o mesmo. Na analogia com o motor do carro, o que faz com que uma emoção o afete mais do que a outra será a intensidade do fato gerador ou a importância dada por você a determinado episódio (não necessariamente como uma escolha consciente e racional).
As emoções foram descartadas pelos estudiosos das ciências por muitos anos e até hoje é muito comum ouvir que emocionar-se é coisa feminina ou de gente frágil. Um erro grande, já que todas as ações humanas, necessariamente exigem um estado emocional para existir. Somente no século XIX o pesquisador americano Willian James e o dinamarquês Carl Lange publicaram, de modo independente, suas teorias sobre as emoções. De lá para cá os estudos sobre o tema evoluíram muito e, na atualidade, com o advento das neurociências, tais estudos estão muito avançados, existindo áreas específicas de estudo das emoções, como a neurociência cognitiva e comportamental, nas quais se insere a Programação Neurolinguística - PNL.
Como as alternâncias de sentimentos e emoções afetam, produtiva e improdutivamente, a sua vida?
Primeiro precisamos definir o que é uma emoção e o que é um sentimento. As emoções derivam-se de episódios marcantes e, normalmente, intempestuosos. Por exemplo, virar uma esquina e dar de cara com aquela pessoa querida. O sobressalto gerará uma emoção forte e passageira. Já o sentimento que ambos nutrem um pelo outro é algo suave e mais constante. Na metáfora do carro uma emoção é a arrancada ou a freada brusca, o sentimento é o andar macio e suave. O que determina como uma pessoa lida com isso está ancorado em sua capacidade de identificar e reconhecer seus estados emocionais.
Vamos entender isso com um pouco de conhecimento sobre o cérebro: Todas as experiências de uma pessoa, sendo elas captadas do ambiente externo ou criadas pela imaginação passam pelos sentidos (imaginar pressupões uma imagem, mas nem sempre é isso o que acontece) os sentidos que trazem a você a pessoa querida ou o desafeto tiveram que registrar memórias sobre essas pessoas, os contextos e significados. Ao se lembrar da pessoa essas memórias são resgatadas dos centros especializados de cada sentido dentro do cérebro e então forma-se a experiência interna. Até aí você não toma conhecimento de nada, como o faz o motorista do carro. Ao atingir as áreas envolvidas com o sistema límbico, amígdala, tálamo, hipotálamo, o cérebro permite que você sinta as emoções, que podem representar um suave deslizar pela estrada ou um solavanco de um caminho acidentado.
Esse processo significa a tomada de consciência do sentimento ou emoção, ou, tecnicamente falando, de seu estado emocional associado àquele fragmento de sua vida que pode ser derivado de uma lembrança traumática ou altamente produtiva ou de algo que você esteja vivendo neste momento. O que isso representará para você está relacionado a uma série de fatores, que podem ser culturais, religiosos, sociais e, claro, individuais. Envolve suas crenças sobre você mesmo, sobre as outras pessoas e sobre aquelas pessoas específicas da lembrança ou episódios recorrentes de seu dia a dia.
O que sentimos pode nos levar a perder ou ganhar no jogo de pensar e agir. Como saber seu desempenho no jogo das emoções?
Uma pessoa que acredita que outras pessoas são capazes de chateá-la, magoá-la ou outra ação qualquer aprendeu, de alguma maneira, a desencadear dentro de si, ações cujo controle está no outro. Explicando melhor, se seu chefe fala de modo deselegante ou ofensivo com você a escolha sobre se chatear ou não é sua e não dele. Chatear-se é uma escolha que você pode aceitar ou não. Reverter esse processo não tem nada a ver com controle emocional, pois, como o motorista que precisa controlar o carro, pressupões-se que este perdeu o controle. Na verdade, um bom motorista nem sente que está dirigindo, o carro simplesmente navega da forma mais satisfatória, inclusive pelos trechos acidentados e com transito dificultado por motoristas não tão hábeis. Qualquer semelhança entre você e algumas pessoas de sua vida não terá sido mera coincidência.
Para saber qual o seu desempenho no jogo é preciso saber que jogo você escolheu para sua vida. Leia jogo como projeto. Qual é o seu projeto de vida? Você sabe o que deseja para sua vida em todos os Níveis Relacionais? Após ter em mente o que você deseja de sua vida e de cada área dela fica mais fácil qualificar e quantificar as emoções e sentimentos e fazer com que seus estados emocionais possam impulsionar você para seus objetivos, no lugar de fazer você viver como um carro desgovernado numa estrada esburacada. Assumir a direção e seguir tranquilo é uma das escolhas que cabe única e exclusivamente a você. Seu cérebro simplesmente executará o que você escolher, consciente ou inconscientemente.

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